sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Crime e Castigo




Por Ricardo Gondim
  
   Em Crime e Castigo, Dostoiévski narra a vida de Raskólnikov, estudante desesperado pela miséria. Vendo-se explorado por Aliena Ivánovna, uma velha, usurária que sobrevive da agiotagem, Raskólnikov a assassina com golpes de machado. Para justificar seu homicídio, Raskólnikov, que era brilhante, engendra uma teoria: existem dois tipos de indivíduos, os “ordinários” e os “extraordinários”. Os “ordinários” são aqueles que se contentam em reproduzir, e caminham anônimos pela existência; eles fazem parte das massas, e vagam como manada. Já os “extraordinários” são os responsáveis pela história e sobre seus ombros recai o dever de conduzir os destinos da humanidade.

   Raskólnikov se inspirou em Napoleão antes de decidir matar. Ele se lembrou que o imperador verteu rios de sangue para solidificar a burguesia francesa que necessitava de uma estrutura bancária. Seu pensamento foi mais ou menos o seguinte: “Ora, se a história absolveu Napoleão, que matou milhões em nome de um projeto econômico, porque eu, Rodion Románovitch Raskólnikov, não posso acabar com uma decrépita, que repete na microestrutura o que o sistema bancário faz na macroestrutura?”.

   Neste pressuposto, Dostoiévski critica o projeto da modernidade. A modernidade, que transformou o século XX no mais sanguinário da história, se desenvolveu com a lógica sacrificial de que indivíduos podem ser descartados. Quem vai julgar a indústria do leite em pó, que promoveu um infanticídio na África ao incentivar o abandono do aleitamento materno? As grifes famosas, que exploram o trabalho escravo na Ásia para maximizar lucros, permanecerão impunes? Quem há de protestar contra o absurdo de uma xícara de café custar, na Europa, mais que um dia de trabalho em fazendas da América do Sul? George W. Bush vai mesmo desfrutar uma vida abastada e longa no Texas, sem sofrer nenhum processo em tribunais internacionais?

   Os “extraordinários” se sentem imunes e impunes. Em nome do processo civilizatório, do capitalismo que mantém a engrenagem econômica em movimento e do progresso, vidas são eliminadas, inclusive, com efeitos colaterais perversos. Danem-se os pobres, as crianças e os deficientes. “Algum preço tem que ser pago para que a humanidade progrida e alcance seu fim glorioso”, afirmam.

   Em cima de tal lógica, Raskólnikov jamais admitiu ter matado a velha. Para ele, um "princípio" foi eliminado. Aliena era um obstáculo, um “piolho”, que estorvava o seu caminho.

   Profeta adiante de sua época, Dostoiévski expôs a inclemência do capitalismo, que não tem escrúpulos de mercadejar com a alma humana. As grandes fortunas, os mega empreendimentos, as ideologias absolutas, junto com as religiões dogmáticas, não têm coração; não sentem remorso. Mas Raskólnikov sofreu. Sua consciência não o deixava em paz, teve febre e foi para o fundo do poço. A mensagem final do livro é: existe a possibilidade de um novo começo para indivíduos maus; as estruturas sociais, religiosas e econômicas, entretanto, se depravaram e nunca vão parar de assassinar.

Nota: É a lógica do capitalismo, para existir um milionário tem que existir vários miseráveis. Enquanto nos paises de 1º Mundo a maioria do povo é obeso e sofre com vários tipos de doenças consequentes de uma alimentação desregrada e exagerada, em outros países pessoas morrem de fome sem ter o que comer. A indústria da pornografia fatura mais de 12 bilhões de dólares por ano, custando a destruição da vida de muitas jovens. Existim milhares de outros exemplos muito piores e nos mostram como o ser humando é caído e a que ponto pode chegar sua inclinação natural para o mal, do homem caido. Mas existe uma solução para isso, Deus pode mudar nossas vidas.

Fonte: Ricardo Gondim

Eu sou a Lenda




   Para quem ainda não viu esse filme fica a dica: vale MUITO a pena. O filme conta a história de um cientista Robert Neville interpretado no filme por Will Smith que mora sozinho em Nova Yorke após uma doença devastadora ter exterminado praticamente toda a humanidade. Com a intenção de criar a cura para o câncer os cientistas acabam criando um vírus que se não mata as pessoas as transforma em zumbis altamente raivosos e destruidores. O mais interessante no filme é a mensagem que ele passa, todo o filme faz uma metáfora sobre a vida do nosso salvador Jesus Cristo. O homem querendo se salvar e fazer as coisas conforme a sua vontade acaba criando um vírus mortal (pecado), esse por sua vez aniquila praticamente toda a humanidade. Mas há uma salvação. Durante o filme o ator tem várias atitudes que fazem claras referências a mensagem de Jesus, como na parte da música sobre a mensagem de amor que ele veio nos trazer. A mensagem está escancarada em cada cena do filme e nos faz lembrar de Jesus Cristo, que veio a terra e morreu por nossos pecados. Esse artigo explica ainda mais qual a mensagem do filme Eu sou a Lenda:

Lembraremos da mensagem ou da adrenalina?


Será que um filme sobre zumbis comedores de gente pode ter alguma utilidade positiva além de fazer o sangue circular mais rápido? Por incrível que pareça, ”Eu sou a lenda” prova que sim. Nessa adaptação de um livro de 1954, Will Smith interpreta o cientista Robert Neville, a única pessoa imune a um vírus que transformou toda a raça humana em mortos-vivos antropófagos. E como ele aparentemente é o último homem sobre a Terra, Neville é o petisco mais cobiçado pelos monstrengos. A luta para continuar vivo enquanto combate os zumbis, a solidão, a desesperança e o desespero dão a tônica ao filme.

O tal vírus é fruto de um erro humano: na tentativa de desenvolver uma vacina contra todas doenças letais, pesquisadores acabam criando o microorganismo maligno. Isso acaba gerando reflexões interessantes sobre até onde a criatura pode interferir na obra do Criador. Que, aliás, é lembrado em diversos momentos da história. Quando a família de Neville entra em um helicóptero, por exemplo, todos oram a Deus em conjunto.

Mas a presença de Deus em “Eu sou a lenda” é apresentada de modo bem mais sofisticado do que simplesmente nessa referência. Os conceitos de fé e sacrifício redentor são, ao final, o cerne da história. Neville tipifica uma figura messiânica, o único que pode salvar toda a humanidade, consumida e distorcida por um mal que transforma todos em seres malignos - metaforicamente, o pecado. A luta do cientista para alcançar seus objetivos demora três anos e exige, literalmente, o derramamento de seu próprio sangue. Uma imagem que pode servir para os jovens como uma ilustração futurista do sacrifício de Jesus.

Em certo momento, alguém diz ao herói: ”Foi a vontade de Deus que nos encontrássemos. Se escutarmos, podemos ouvir o plano de Deus”. Ao que o abalado Neville responde: ”Não há Deus! Não há Deus!”. Epa! Mas calma, quando a situação parece que não pode ficar pior, ele muda de idéia. A ponto de dizer a certa altura: ”Deus não fez isso, nós fizemos”. E fica claro que ele estava sendo usado pelo Senhor para ajudar a humanidade.

Tecnicamente, “Eu sou a lenda” é fantástico. Os especialistas em computação gráfica conseguiram transformar Nova York numa cidade mais ao estilo “Mad Max”, inóspita e apocalítica, do que a simplesmente deserta Londres de ”Extermínio”, filme de zumbis que segue a mesma linha. A transformação das pessoas em mortos-vivos é outro primor. E a interpretação de Will Smith não deixa nada a desejar aos seus melhores filmes de ação, como ”Eu, robô”, ”Independence Day” e ”Homens de Preto”. Smith tem sempre a capacidade de criar personagens cheios de estamina, que todos gostaríamos de ter como irmãos mais velhos.

A questão que permanece é que a adrenalina é tão elevada que provavelmente as questões filosóficas e messiânicas do filme podem passar despercebidas do grande público. Tomara que ”Eu sou a lenda” provoque mais do que um aglomerado de sustos e gritos: torcemos para que leve o público a uma reflexão sobre o mal que consome a humanidade e o único redentor capaz de salvá-la.¹




   Todo um filme é apenas uma ficção. Mas a verdade é que realmente Jesus Cristo veio a terra e morreu por nós na cruz, deu sua própria vida para nos salvar. Através da sua obra redentora nossa doença mortal o pecado foi curada, e agora temos uma nova vida. Todos nós já nascemos com essa doença e condenados a morte, mas pelo seu imenso amor Deus entregou seu próprio filho para que sejamos salvos e possamos voltar a presença Dele. Tome esse antídoto, aceite Jesus em sua vida, muito mais do que te curar Ele pode fazer.

¹Fonte: O verbo.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A Sexualidade nos Dias de Hoje.





1. Introdução: Como falar sobre moralidade e sexo?


1.1 Como falar sobre moralidade?

   É necessário levantar alguns pontos importantes antes de podermos entrar direto ao assunto deste artigo. Falar sobre moralidade e sexualidade é algo bastante delicado e, portanto, se faz necessário tecer algumas palavras de introdução para evitar alguns equívocos comuns ao se tratar destes assuntos. O que eu quero que o leitor tenha em mente é que eu não tenho a pretensão de criar uma regra moral a partir dos argumentos abaixo, simplesmente porque não cabe ao homem decidir de forma absoluta e universal sobre qualquer regra moral, pois isso é uma prerrogativa de Deus – se Ele, de fato, existir -, Ele sim pode decidir tais coisas pelo fato de Sua natureza ser essencialmente boa e de ser absoluto sobre o universo, mas como vivemos numa cultura que não pressupõe a existência do Deus cristão, não podemos impor a moralidade cristã sobre nossa cultura. O que podemos fazer, e de fato fazemos, para formular o código moral da sociedade é pesar as consequências positivas e negativas de um determinado ato e a partir disso afirmar que tal atitude não deve, ou deve, ser praticada para o bem geral da sociedade. Toda ação que julgamos imoral é, no fundo, julgada como tal a partir desses princípios. Eu acredito no Deus cristão e na moralidade sexual tradicional – casamento com fidelidade total ao parceiro, ou a abstinência total, mas meu intuito não é argumentar a partir da Bíblia a favor deste ponto, mas sim analisar as consequências da sexualidade como ela é encarada no mundo contemporâneo e mostrar se ela é nociva ou positiva para o bem da sociedade.


1.2 Como falar sobre sexo?

   Antes de falarmos sobre o sexo, que é um assunto extremamente delicado, a gente precisa pensar um pouco sobre como se debate um assunto, qualquer assunto, inclusive o sexo. Num debate se apresentam argumentos, razões, premissas que sustentem uma determinada conclusão, pesando argumentos pró e contra decidimos qual conclusão é a mais provável, pelo menos é assim que se deve debater. Mas existe um famoso ditado que diz que futebol, política e religião não se discutem. Por que isso? Por uma simples razões, tais assuntos são, na maioria das vezes, não debatidos com a razão, mas sim com a emoção, a paixão. Meu time é o melhor não importa se ele não vence um jogo há 1 ano, ele continuará sendo o maior e pronto. Se meu político se envolve em algum escândalo, não importa, ele continuará sendo o melhor. Quando o assunto é religião então nem se fala. Isso é devido ao fato de que tais opções são feitas com base num gosto pessoal, na paixão, e não da avaliação racional e crítica dos argumentos pró e contra uma determinada opção e isso impossibilita um debate maduro. O mesmo vale para o sexo, o sexo é um assunto difícil de ser debatido racionalmente, pois falamos de sexo influenciados pela paixão, por isso é quase impossível aceitar um argumento contra o nosso estilo de vida sexual, por que há algo dentro de nós que fala mais alto do que a razão. Experimente formular o seu melhor argumento contra o estilo de vida homossexual, usando evidências psicológicas e sociológicas e apresente a um grupo de homossexuais ferrenhos defensores da causa homossexual, você provavelmente encontrará uma forte e até agressiva oposição e seus argumentos serão ignorados. Se você fizer o contrário, apresentando sua defesa da liberação sexual a um grupo de religiosos fundamentalistas, a reação pode ser até pior. Sabemos que na Igreja o sexo é um grande tabu e, geralmente, aquele que defende um estilo sexual diferente do consenso é fortemente rejeitado. Ou até se você defender alguma outra crença diferente da ortodoxia vigente na Igreja, você provavelmente não encontrará argumentação, mas sim rejeição. Isso tudo porque, pensamos mais com nossa paixão do que nossa razão e precisamos aprender a pensar racionalmente sobre aqueles assuntos que defendemos apaixonadamente sem deixar a paixão contaminar nossa argumentação. Agora, com isso em mente, podemos encarar o tão polêmico assunto que é o sexo.


2. Sexualidade e Saúde Mental

   Uma das principais críticas que o mundo secular lança contra a moralidade sexual tradicional é o argumento de que o controle dos impulsos sexuais e a abstinência sexual extraconjugal são repressores e, portanto, causadora de diversas neuroses emocionais. Geralmente, a psicanálise e o seu conceito de repressão ou recalque, cunhado por Sigmund Freud, é usada como base para sustentar tal tese. Os impulsos reprimidos seriam causadores de sintomas neuróticos e desequilíbrio mental.

   Essa idéia é profundamente enraizada na mentalidade secular e difícil de ser extirpada, pois, como vimos, o ser humano está sempre buscando racionalizar suas ações pecaminosas para aliviar sua consciência (lembrem-se da questão das paixões). Apesar disso, essa idéia não encontra muito respaldo psicanalítico como veremos logo adiante, mas para começar com uma ilustração, lembro-me de um trecho do livro E Se Jesus Não Tivesse Nascido? de James Kennedy, no qual ele comenta e compara duas pessoas que ele teve a oportunidade de conhecer, uma mulher que há anos dormia com diversos homens, e um homem que só havia beijado apenas a sua esposa em toda a sua vida. Pelos padrões seculares a conclusão óbvia é de que a mulher deveria ser uma pessoa muito realizada, feliz e satisfeita sexualmente, já o homem um frustrado com severas dificuldades mentais, mas, na verdade, ele conheceu a mulher num hospital psiquiátrico e o homem é Billy Graham, o grande evangelista e conselheiro de boa parte dos presidentes americanos. Ora, o problema desse preconceito secular não está na psicanálise e nem com Freud, mas sim nas distorções que o secularismo faz para sustentar suas teses. Freud jamais foi a favor da liberação sexual, mas sim da liberdade de se falar livremente sobre sexo, mas não na liberdade de agir. Vamos ver o que o próprio Freud diz em relação a isso:


“Achar que a psicanálise busca qualquer cura para as desordens neuróticas, dando livre vazão à sexualidade, é um equívoco sério, que só pode ser desculpado a partir da ignorância. Quando conscientizarmos as pessoas de seus desejos sexuais reprimidos, por meio da análise, isso, pelo contrário, lhes permite ter domínio sobre eles mesmos, coisa que a repressão prévia era incapaz de conseguir. Seria mais certeiro dizer que a análise liberta o neurótico das cadeias de sua sexualidade”¹


Freud está dizendo que quem usa a psicanálise para sustentar a liberação sexual é um ignorante, além disso, ele afirma que:

“’Uma... comunidade está perfeitamente justificada, psicologicamente’ a proibir o comportamento sexual de crianças ‘pois não haverá perspectiva de refrear os apetites sexuais dos adultos, se a base para tanto não tiver sido preparada na infância”²

   E ele ainda alertava que quando os padrões sexuais desaparecem, como aconteceu “no declínio das civilizações antigas, o amor ficou destituído de valor e a vida, vazia”³.

   Mas se é essa a opinião de Freud, de onde vem a confusão? Não podemos confundir o termo “repressão” com “supressão” – como muitos costumam fazer. A palavra “repressão” é um termo técnico que se refere a um processo inconsciente que, quando excessivo, pode ocasionar sintomas neuróticos. A repressão excessiva geralmente ocorre cedo na vida, e quando ela ocorre, não temos consciência desse acontecimento. A sexualidade reprimida não parece sexualidade para o paciente. Já a supressão, por outro lado, é o controle consciente dos nossos impulsos. Ao confundir os dois, muitos concluem que qualquer tipo de controle de impulsos sexuais faça mal à saúde, o que é uma bobagem, pois na realidade é falta de controle que faz mal à saúde. C.S. Lewis escreve: “a entrega a todos os nossos desejos obviamente leva à... doença, à inveja, à mentira, à dissimulação e a tudo que é contrário à saúde... Qualquer felicidade, mesmo desse mundo, exige bastante moderação...”. Freud apenas criticava a hipocrisia sexual daquela época, essa sim era causadora de doenças neuróticas, portanto, como cristãos, devemos ter liberdade para falar de sexo, caso contrário, podemos estar criando uma comunidade de neuróticos sexuais que não saberão lidar com sua sexualidade, mas isso não implica na liberação de todo e qualquer impulso sexual. Wilhelm Reich, pioneiro da libertação sexual e uma cultuada figura nos anos 60, dizia que toda neurose é sintoma de falha sexual e a única salvação para o homem era o "orgasmo definitivo". Mas apesar de exigir liberdade sexual para si tendo inúmeros casos, ele não suportava a idéia de que sua mulher pudesse viver sob a mesma filosofia, e eu digo porquê: a filosofia da liberação sexual simplesmente não funciona, é perniciosa e destruidora de emoções e de uniões matrimoniais, não há homem que consiga viver sob tal filosofia. Idéias como as de Reich permeiam a sociedade contemporânea, pois aparentemente nos são muito aprazíveis, mas acabam por causar consequências fatais. Para terminar, uma pesquisa da revista americana Redbook com 100.000 mulheres mostrou que aquelas mais liberais sexualmente eram as menos satisfeitas com sua vida sexual, e as que se classificaram como “muito religiosas” eram as mais satisfeitas sexualmente. Ora, além ser mais saudável, a sexualidade tradicional, ao contrário do que pensam, produz ainda mais prazer sexual.


3. Sexualidade e Saúde Matrimonial


   Hoje o casamento é uma instituição fora de moda na cultura ocidental, se um jovem nos seus vinte e poucos anos afirma que tem um casamento marcado é capaz de ser visto com espanto de tão estranha que é a idéia de um casamento tradicional. O mundo de hoje vê o casamento como uma instituição retrógrada e repressora. É fácil se deixar levar por tal pensamento, pelo fato de que é um mito presente na cultura popular, porém, o casamento representa uma função de grande importância na construção de uma sociedade saudável. Na obra clássica The History of the Decline and Fall of the Roman Empire, o historiador inglês do século XVIII Edward Gibbon afirmou que uma das causas da queda do Império Romano foi justamente a destituição dos laços familiares no Império. Além disso, pessoas casadas lidam melhor com doenças, têm rendimento financeiro melhor e adotam estilos de vida mais saudáveis e um divorciado chega a ter até o dobro de chance de cometer suicídio do que uma pessoa normal e sofre os mesmos riscos de sofrer um acidente cardíaco do que alguém que fuma um maço de cigarros por dia.[4]


   Grande parte dos casamentos terminam em divórcio, mas por que isso acontece? A saúde de um relacionamento homem-mulher está intrinsecamente ligada ao estado sexual do casal, tanto a vida sexual presente, afinal, quantos casamentos resistem a um caso de adultério? Mas não é apenas a vida presente que influencia a saúde do relacionamento de um casal, a vida passada também. Hoje quando um casal se junta, na maioria das vezes já tiveram inúmeros outros parceiros, muitos sem o menor compromisso. Isso afeta a confiança mútua e ameaça o relacionamento de um casal (vide Reich), qual homem gosta de saber que sua esposa já foi de outro homem? Ou pior, de outros? Tal situação desperta um sentimento de ódio e revolta tão grande que abala a confiança no parceiro(a) e tira o brilho e o valor do amor. Muitos homens passam a desprezar ou não tratar com o devido respeito sua parceira ao saber de seus relacionamentos passados, não que isso seja correto, mas é natural e, às vezes, até mesmo após o homem tirar a virgindade de sua própria parceira ele acaba por menosprezá-la, pois o valor do sexo é anulado. Não há, na maioria das vezes, ligação entre o sexo extraconjugal e amor, sexo extraconjugal é carnal e destituído de valor. O homem não passa a amar mais sua mulher após consumar o ato, é mais comum acontecer o contrário, mas ainda assim muitas mulheres acreditam que estão sendo mais amadas ao se entregarem ao parceiro, mas não estão. Ainda que o homem ame a mulher de verdade, muitas vezes o impulso fala tão alto que impede de tratar sua amada com o devido respeito, além disso, as relações sexuais pré-matrimoniais podem atrapalhar o casamento de diversas maneiras, desvalorizando, atrasando e gerando outras insatisfações. Donald Joy escreve que iniciar a prática sexual prematuramente causa um curto-circuito no processo de criação de vínculos emocionais. Ele cita um estudo com 100.000 mulheres que liga a experiência sexual precoce com insatisfação nos seus casamentos atuais, infelicidade com o nível de intimidade sexual e um predomínio de baixa auto-estima (Christianity Today, 3 de Outubro , 1986). Os psicólogos Henry Cloud e John Townsend afirmam que a abstinência pré-matrimonial ensina o casal a expressar amor sem ser por via sexual, muitos casais que iniciam a vida sexual antes do casamento não aprendem a expressar amor sem ser por via sexual então quando, no casamento, a paixão passa o casamento termina, já que a sexualidade prematura pode impedir o conhecimento mais íntimo e profundo do casal, o conhecimento mútuo e a expressão de amor por vias mais sublimes do que a sexualidade. Por isso, a sexualidade extra-conjugal gera muito mais problemas do que os resolve e deve ser evitada.


4. Sexualidade e Saúde Social

   No mundo pós-moderno é crença comum que a moral sexual privada diz respeito apenas ao individuo, não cabendo a sociedade a tarefa de coibir a imoralidade sexual, portanto, todo tipo de sexualidade deve ser permitida ao individuo, casamento homossexual, divórcio, aborto entre tantos outros desvios. É verdade que não cabe à sociedade decidir o que um indivíduo faz com o seu próprio corpo, mas à sociedade cabem duas responsabilidade (1) Instrução moral e (2) A criação de leis que coíbam comportamentos imorais[5] Moralidade está intrinsecamente ligada à prosperidade das grandes civilizações – o que não acontece quando as paixões estão afloradas. Junto com a ascensão das grandes civilizações antigas pode-se observar também uma elevada moralidade, as pessoas evitavam a imoralidade sexual e havia até leis para refreá-las, até que chegava ao auge da civilização e a moralidade era relaxada e por fim abolida e daí seguia o declínio da civilização como já vimos no caso do Império Romano. Vejamos alguns exemplos mais palpáveis: Quantas famílias e indivíduos não tem a vida destruída por causa de adultério e divórcio? Quantos delinquentes não surgiram a partir de famílias sem pai? Pense na maior praga dos nossos tempos, a AIDS, bilhões de dólares gastos na saúde pública poderiam ser gastos com coisas mais importante se tão somente as pessoas seguissem a moralidade tradicional de abstinência extraconjugal, isso sem falar nas inúmeras outras DSTs. E a única maneira 100% segura de prevenir tais doenças é a adoção da moralidade sexual tradicional. Para exemplificar isso, Theresa Crenshaw, M.D., foi membro da Comissão da presidência dos EUA para tratar da AIDS. Ela é ex-presidente da American Association of Sex Educators, Counselors, and Therapists [6] e uma fez a seguinte pergunta a 550 terapeutas familiares e de casal em Chicago: "Quantos de vocês recomendariam camisinhas para a prevenção da AIDS?" A maioria das mãos levantaram. Então ela perguntou quantos fariam sexo com um soropositivo usando uma camisinha. Nenhuma mão permaneceu levantada. Ela advertiu dizendo que, "É irresponsável aconselhar estudantes, clientes e pacientes a fazer o que vocês mesmos não fariam, pois eles podem morrer por isso"[7]. Estudos confiáveis mostram que preservativos não são 100% confiáveis nem para prevenir DSTS e nem a gravidez[8]. A verdade é que a liberação sexual iniciada na década de 60 trouxe grande parte dos problemas da sociedade contemporânea.

Conclusão

   Vimos que as pessoas que pautam sua sexualidade na moralidade tradicional são mais satisfeitas sexualmente, vivem casamentos mais felizes, e formam uma melhor sociedade e todos esses fatores estão intrinsecamente ligados, já que indivíduos desequilibrados formam casamentos e sociedades desequilibradas e casamentos e sociedades desequilibradas formam indivíduos desequilibrados. Argumentos a favor da sexualidade extraconjugal, na maioria das vezes, são pautados na paixão e não na razão, por isso o que mais ouvimos são argumentos falaciosos como “estamos no século XXI” ou “A moralidade tradicional é retrógrada”. Então, se a sexualidade como vivida hoje é nociva porque abraçar uma filosofia tão nociva ao bem individual e social? Não há motivo que não o desejo de saciar todos os nossos mais profundos anseios. Pra mim, todos os tabus existentes em relação ao sexo presentes nas mais diversas culturas (inclusive na cultura secular) indicam que o sexo é mais do que um ato físico, existindo mais coisas envolvidas na relação sexual do que uma simples transmissão de fluídos corporais, tal reducionismo não capta toda a dimensão da sexualidade humana, acredito que apenas o cristianismo responde adequadamente ao nosso êxtase sexual – a representação da união entre Cristo e a Sua Igreja. Se Deus existe realmente e se todo o universo é obra Sua, jamais compreenderemos a existência humana sem levar em conta essa realidade. G. K. Chesterton comentando sobre essa nossa fixação com o sexo disse as seguintes palavras:

“Dou um exemplo dentre uma centena: não tenho pessoalmente nenhuma afinidade com aquele entusiasmo pela virgindade física, que certamente tem sido uma marca do cristianismo histórico. Mas quando olho não para mim mesmo, mas para o mundo, percebo que esse entusiasmo não é apenas uma marca do cristianismo, mas uma marca do paganismo, uma marca da natureza profundamente humana em muitas esferas. Os gregos sentiram a virgindade quando esculpiram Ártemis; os romanos, quando vestiram as vestais; os piores e mais loucos dos grandes dramaturgos elisabetanos agarraram-se à pureza literal de uma mulher como se isso fosse o pilar central do mundo. Acima de tudo, o mundo moderno (mesmo enquanto zomba da inocência sexual) atirou-se a uma generosa idolatria da inocência sexual – a grande adoração moderna das crianças. Pois qualquer um que ame as crianças concordará que a peculiar beleza delas é ferida por uma insinuação do sexo físico.”[9]

   Enquanto a raça humana existir o problema do sexo não será resolvido através de nenhum tipo de liberação sexual ou banalização do sexo. Philip Yancey afirmou que quando uma sociedade perde a fé em seus deuses, ou em Deus, poderes inferiores surgem para tomar o seu lugar. Chesterton afirmou que “todo homem que bate à porta de um bordel está procurando por Deus”. Hoje não restam dúvidas de qual é o deus da sociedade contemporânea.


NOTAS:

¹Id., Two Encyclopedia Articles, em The Standard Edition of the Complete Psychological Works, vol. XVIII, p. 252 apud NICHOLI, Armand. Deus em questão: C.S.Lewis e Freud debatem Deus, Sexo, Amor e o Sentido da Vida. Minas Gerais: Ultimato, 2005, p. 145.

² The Sexual Enlightenment of Children, em The Standard Edition of Complete Psychological Works, vol. IX, p. 137 apud NICHOLI, Armand. Deus em questão: C.S.Lewis e Freud debatem Deus, Sexo, Amor e o Sentido da Vida. Minas Gerais: Ultimato, 2005, p. 145.

³ On The Universal Tendency to Debasement in the Sphere of Love em The Standard Edition of the Complete Psychological Works, vol. XI, p. 188 apud NICHOLI, Armand. Deus em questão: C.S.Lewis e Freud debatem Deus, Sexo, Amor e o Sentido da Vida. Minas Gerais: Ultimato, 2005, p. 145.

[4] YANCEY, Philip. Rumores de Outro Mundo: A Realidade Sobrenatural da Fé. São Paulo: Editora Vida, 2004, p. 128.

[5] Para uma análise da eficácia da legislação moral ver artigo Moralidade Legisladora de Michael Bauman em Ensaios Apologéticos de J.P.Moreland et al.

[6] Richard W. Smith, "Parent' s HIV Prevention Information Package:' n.d., p. 48. (Smith é “um professional da area da saúde com mais de 20 anos de experiência em epidemiologia de Doenças Sexualmente Transmissíveis e controle e prevenção de HIV” Ele mora em Trenton, NJ.)

[7] Theresa Crenshaw, M.D., "The Psychology of AIDS Prevention: Implementing Effective Strategies, "Transcript: National Conference on HIV, Washington, DC, November 1987, p. 4.l

[8] Ver artigo “Safe Sex and the Facts” de Raymond G. Bohlin, Ph.D em http://www.leaderu.com/orgs/probe/docs/safesex.html

[9] CHESTERTON, G.K. Ortodoxia. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p. 256

Fonte: http://despertaibereanos.blogspot.com/search?q=sexualidade
Autor: Vitor Grando

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Ego



   O ego que me refiro aqui não é aquele definido pela psicanálise, esse é assim definido segundo a Wikipédia:

Ego é o centro da consciência inferior, diferente do Eu, que é centro superior da consciência. O Ego é a soma total dos pensamentos, idéias, sentimentos, lembranças e percepções sensoriais. É a parte mais superficial do indivíduo, a qual, modificada e tornada consciente, tem por funções a comprovação da realidade e a aceitação, mediante seleção e controle, de parte dos desejos e exigências procedentes dos impulsos que emanam do indivíduo. Obedece ao princípio da realidade, ou seja, à necessidade de encontrar objetos que possam satisfazer ao id sem transgredir as exigências do superego. Quando o ego se submete ao id, torna-se imoral e destrutivo; ao se submeter ao superego, enlouquece de desespero, pois viverá numa insatisfação insuportável; se não se submeter ao mundo, será destruído por ele.¹

   Não sei se o que vou falar aqui tem alguma a ver com o ego da psicanálise, acredito que sim. O sentimento que me refiro é aquela vontade que todos os seres humanos tem de satisfazer a sí próprio, seus próprios desejos. Ao longo de um único dia vários dessas vontades podem surgir: o desejo sexual, o orgulho, a avareza entre tantos outros. Esses desejos geralmente não são benéficos para nós, são desejos egoístas. Uma pessoa para ter uma boa qualidade de vida não pode se entregar à esses desejos que nos fazem mal, é uma luta diária contra tudo o que pode nos prejudicar, alcool, drogas entre outros. São coisas que nos aprisionam, quanto mais se tem mais se quer e menos se fica satisfeito, na verdade nunca se fica satisfeito. O nosso eu quer alguma coisa que geralmente pensando racionalmente nós não queremos pois sabemos que aquilo é mal e tentamos lutar contra isso. Jesus a mais de dois mil anos atrás já falou sobre isso:

Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Mateus 16:24

E ainda:



Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. Mateus 16:25


   Ou seja, a cada dia temos que negar a nós mesmos (nosso eu), negar nossos desejos e seguir Jesus. É uma batalha difícil. Por nós mesmos, através de nossas próprias forças não podemos resistir, é por isso que devemos orar. Se você quer se libertar de algum vício seja ele qual for: drogas, álcool, pornografia ore para que Deus te de forças, ore com toda a vontade do seu ser e tenha fé que Ele pode tudo, o que nos parece impossível é possível para Ele. Milhares de vidas Ele já mudou e testemunhos não faltam, a liberdade do ego que nos aprisiona é possível, tenha fé nisso. Talvez você não queria se libertar ou ache que essa ou aquela vontade não seja um problema na sua vida, mas o nosso eu é realmente perigoso, pode ofuscar nossa mente e não conseguimos enxergar onde nosso problema pode nos levar. Quando nós não enxergamos ou não queremos mudar as conseqüências de nossos atos ainda sim vão existir. Mas no dia em que quiser mudar a sua vida, lembre-se:

Tudo posso naquele que me fortalece. Filipenses 4:13



¹ http://pt.wikipedia.org/wiki/Ego

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Deus te Ama, Entregue-se a esse Amor!

  
  
   As vezes parece difícil acreditar nisso, mas Deus realmente nos ama. Mesmo sendo imundos, cheios de pecados, orgulhosos, presunçosos, fracos e falhos Deus nos ama. Deus ama o comerciante, o pastor, a prostituta, o crente, o assassino, o ladrão, o presbítero. Ele não faz acepção de pessoas, ama a todos incondicionalmente, nos amou primeiro já quando na criação do mundo onde tinha o plano de entregar seu próprio filho Jesus Cristo para vir a terra e sendo santo morrer por nossos pecados, para que fossemos perdoados e justificados. Jesus tomou sobre si todo o pecado do mundo, mesmo sendo ele santo, por seu amor incomparável sofreu na cruz por todos nós. Como Jesus mesmo disse: está consumado.


E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. João 19:30

   Ele fez tudo, nós não precisamos fazer nada, isso é a graça de Deus e sua misericórdia por nós pecadores. Ele não impõe isso, não nos obriga, não é um amor imposto. A decisão é sua, você é quem deve decidir aceitar ou não, Deus não quer que nós O amemos por obrigação, a escolha é nossa de segui-lO ou não. Quando uma pessoa ama verdadeiramente ela obedece, se submete, deseja seguir. Por acaso um filho que ama seu pai faz tudo ao contrário do que ele pede? Ou um marido que ama sua esposa faz tudo ao contrário do que ela deseja? Claro que não, seja isso o que for todos concordamos que não é amor. Se verdadeiramente amamos Jesus devemos aceitá-lo como Salvador e Senhor, veja bem, não é só um Senhor que vai nos obrigar a praticar determinados comportamentos, pois nos dá a salvação pela graça, mas também não é só Salvador pois também quer que sejamos como Ele: santo.

Jesus mesmo disse:

Se me amais, guardai os meus mandamentos. João 14:15

   Se nós verdadeiramente amamos Aquele que morreu na cruz por nossos pecados devemos guardar seus mandamentos. Qualquer um de nós que diz que ama a Jesus, mas não guarda os seus mandamentos é um mentiroso, que amor e esse? Quando nos sentimos tocados pelo Espírito Santo e pelo amor de Jesus nosso sentimento mais forte é seguir seus mandamentos e viver uma vida de santidade assim como Ele viveu. Não faz sentido irmos a igreja louvar e orar e saindo dali fazer ou desejar fazer tudo ao contrário do que Jesus nos ensinou, isso não é amor. Nossa vontade a cada dia deve ser de se santificar e viver uma santa e seguir a meta de viver como Jesus viveu. Devemos ter Jesus como nosso exemplo, olhar para Ele a cada dia e segui-lO. Devemos negar a nós mesmos, nosso ego, paixões, vontades da carne e nossas próprias vontades, somente dessa forma podemos mostrar que o nosso amor é verdadeiro.




   Não fazemos nossas próprias vontades nem nos deixamos ser guiados por nossos impulsos da carne, animais. Pelo contrário, mostramos nossa vontade de amar Jesus seguindo os seus mandamentos. Isso não é obrigatório, cabe a você tomar essa decisão, na verdade é a decisão mais importante da nossa vida, mas tenha certeza que Ele te espera de braços abertos para lhe guiar e abençoar, e a partir desse momento não é mais eu quem vive mas Jesus Cristo vive em min.



Deus Não Acredita em Ateus

"A criação evidencia que existe um Criador"

   Deixe-me começar dizendo que eu também não. E, isso não é porque eu nunca encontrei alguém que dissesse ser ateu, mas simplesmente porque é impossível existir tal pessoa. Existe um teste que Ray Comfort tornou famoso que coloca qualquer ateu para pensar. Vai mais ou menos assim:


   Imagine que você encontre um ateu. Melhor ainda, imagine que você seja um ateu professo. Tente responder duas perguntas bem simples: (1) Você sabe quantos litros de água o oceano possui exatamente? Acho que posso pensar com certeza que você não sabe. Vamos com algo mais limitado, então. (2) Você sabe quantos quilos de areia o litoral catarinense possui? Provavelmente não. Portanto, é razoável eu presumir que existem coisas que você simplesmente não sabe. É bom que a gente comece por aqui. Existem algumas pessoas que pensam saber tudo!

   Thomas Edison, um dos maiores cientistas da história, disse uma vez: “Não sabemos um milionésimo de um por cento sobre as coisas!” Mas, digamos que ele tenha exagerado ao dizer isso e que você possui um incrível 1% de conhecimento do universo. Veja bem, saber 100% significa que você sabe absolutamente tudo sobre absolutamente tudo! Não haveria uma pedra que você não considerasse familiar. Não haveria uma planta ou animal que você não pudesse dar o nome. Você jamais se perderia tentando achar um endereço. Saberia tudo o que aconteceu na história (de todos os lugares) até os mínimos detalhes. Você conheceria cada cabelo de cada cabeça e cada pensamento de cada coração. Enfim, nada lhe seria oculto porque você saberia tudo de todos os tempos (onisciente). É muito, não é? Então, vamos dizer que, já que 100% de conhecimento não é possível, você tenha um incrível 1% de conhecimento do universo.

   Será que seria possível, no reino dos 99% daquilo que você ainda não veio a conhecer, que haja amplas evidências que provem que Deus existe? Basta você ser razoável para admitir que isto realmente é uma possibilidade. Em algum lugar, dentro do vasto universo que você ainda não conhece, pode haver amplas provas de que Deus existe.

   Uma outra maneira de dizer isso é a seguinte: O que seria preciso para provar que uma afirmação tal como, “Não existe diamantes na Indonésia”, é verdadeira? Ora, eu precisaria saber com absoluta certeza de que em nenhuma rocha ou pedra, em nenhum rio ou lago, em nenhuma profundidade de solo, em nenhuma caverna ou montanha, em nenhum anel ou relógio, em nenhuma ferramenta ou objeto decorativo existe diamantes. Porque se existir uma fagulha de diamante em qualquer lugar da Indonésia eu estarei errado. Então, o que eu preciso é de um conhecimento absoluto antes de poder fazer uma afirmação absoluta. Por outro lado, se eu fizer uma afirmação do tipo, “Existe diamantes na Indonésia”, eu não preciso ter um conhecimento absoluto. Basta existir um único anel de diamantes naquele país e eu estarei certo.

   Então, para alguém dizer categoricamente, “Deus não existe”, tal pessoa estará fazendo uma afirmação absoluta. Para tal afirmação ser correta, eu preciso saber com certeza de que não existe Deus em todo o universo. Mas, de novo, nenhum ser humano tem todo o conhecimento. Assim, nenhum ser humano pode fazer tal afirmação.

   Se você continuar insistindo em descrer de Deus, o que você deve dizer é: “Tendo o conhecimento limitado que tenho nesse momento, eu creio que não existe Deus”. Devido a uma falta de conhecimento de sua parte, você não sabe se Deus existe. Então, no sentido literal da palavra, você não pode ser um ateu. Lembre-se: a única qualificação para que alguém seja ateu é a do conhecimento absoluto. Só Deus tem conhecimento absoluto. Portanto, o único que poderia ser ateu é o próprio Deus. Mas, por que raios nesse mundo Deus não acreditaria em Si mesmo?

   O ateu professo é aquele geralmente conhecido como “agnóstico” – aquele que diz não saber se Deus existe, ou “aquele que professa ignorância.” Porém, a Bíblia diz que essa ignorância é de propósito: “O perverso, na sua soberba, não investiga; que não há Deus são todas as suas cogitações” (Sal. 10:4). Veja que não é que tal pessoa não pode encontrar a Deus, ela simplesmente não irá. É como alguém que bem disse certa vez: um ateu não pode encontrar a Deus pela mesma razão que um ladrão não pode encontrar um policial: ele simplesmente não quer.

   Ele sabe que se admitir que existe um Deus, ele estará admitindo que, em última instância, ele é responsável diante desse Deus. Esse não é um pensamento muito agradável para algumas pessoas. Como disse Ray Comfort: “Ou existe um Deus, ou não existe! – e ambas as possibilidades podem ser muito assustadoras!”

   É verdade. Quando uma pessoa decide ser agnóstica, por exemplo, é porque lá no fundo o pensamento de que estamos sobre uma bola perdida no espaço, "voando" sem rumo a 106.214 km/h é menos assustador do que admitir que existe um Deus com quem temos responsabilidade sobre nossa vida. O pensamento de que existe um Deus é tão assustador para algumas pessoas quanto o pensamento de que não existe é para outras. Baseados nisso, fazemos escolhas e criamos nossa teologia.

   De vez em quando, ouvimos alguém dizer, "Você não pode provar a existência ou a inexistência de Deus. É tudo uma questão de fé". Eu discordo. Basta lermos os primeiros capítulos da carta aos Romanos para vermos que Deus fez provisões para que pudéssemos saber de Sua existência, até mesmo fora dos domínios da fé.

   Existe um princípio universal que afirma que para todo design deve existir um designer. Outra vez, quero fazer uso de alguns argumentos de Ray Comfort para mostrar-lhe por quê podemos afirmar a existência de Deus sem recorrer ao uso da fé, baseados simplesmente em lógica.

   Quando você olha para um prédio, como você pode saber que existe um construtor? Você não pode vê-lo, ouvi-lo, tocá-lo, ou cheirá-lo. Obviamente, o prédio é uma prova de que existe um construtor. Na verdade, não poderá haver prova mais suficiente de que existe um construtor do que um prédio diante de seus olhos. Você não precisa de "fé" para saber que existe um construtor. Tudo o que você precisa é de olhos que enxerguem e de um cérebro que funcione.

   Este mesmo princípio intelectual se aplica à pinturas e pintores. Quando eu olho para um quadro, como posso saber que existe um pintor? Ora, a pintura é uma prova efetiva de que existe um pintor. Aliás, eu não poderia querer desejar melhor prova científica da existência de um pintor do que uma pintura diante de mim. Você concorda? Eu não preciso de fé para crer num pintor. Tudo o que eu preciso é de olhos que enxerguem e de um cérebro que funcione.

   Isso é tão simples que até uma criança pré-escolar pode entender. O irônico é que os únicos que aparentam ter problemas com isso são os que se consideram intelectuais. O mesmo princípio do prédio/construtor, pintor/pintura aplica-se na questão da existência de Deus. Nada nesse planeta foi "feito" sem um criador. Quando eu olho para a criação, como posso saber que existe um Criador? A princípio, eu não posso vê-Lo, ouvi-Lo, tocá-Lo, degustá-Lo, ou cheirá-Lo. Mas, como posso saber que Ele existe? Ora, a criação evidencia, sem a menor sombra da menor dúvida, que existe um Criador. O dicionário Larousse Cultural, define a palavra criação assim: "Ato ou efeito de criar. A totalidade dos seres criados, o universo visível". Eu não poderia querer melhor prova científica de que um Criador existe do que ter uma criação diante de mim.

   "Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebido por meio das coisas que foram criadas" (Rom. 1:20).
  
   Por outro lado, se eu desejar experimentar um relacionamento com este Criador, ENTÃO eu devo ter FÉ nEle. É aqui que a fé entra, em forma de confiança:

"De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam" (Heb. 11:6).

   Ou seja, aquele que se aproxima de Deus não deve crer que ele não existe, pois somente sem dúvida é possível agradá-Lo.

  Louis Pasteur disse uma vez: "Um pouco de ciência aliena os homens de Deus, mas muita ciência os leva de volta a Ele". Talvez o maior dos cientistas, Isaac Newton disse também: "Este lindo sistema do sol, planetas, e cometas poderia somente proceder do conselho e domínio de um inteligente e poderoso Ser".

   A criação inteira goteja a bondade de Deus para com os seres-humanos. A próxima vez que segurar uma fatia de melancia num dia quente de verão, pense em quão gentil foi o Criador ao lhe dar um líquido doce e refrescante dentro de um container impermeável que pode ser cortado em fatias. Delicie-se ao notar que a carne da fruta também pode ser consumida, não só seu líquido. Olhe e veja uvas suculentas que se penduram em cachos, esperando para serem colhidas e "jogadas" dentro da boca humana. Uma banana encaixa-se perfeitamente nas mãos humanas e possuem uma superfície aderente, fáceis de segurar. Seu tamanho é compatível com a boca humana e há uma clara indicação externa do que está lá dentro: verde: muito cedo; amarelo: pronto; preto: muito tarde. Sua embalagem é biodegradável e quando você a abre, nada espirra na sua cara devido a uma agitação despropositada. A banana é cheia de nutrientes para nossa saúde, é fácil do estômago digerir e para tudo ainda ficar mais fácil, o Criador até as curvou para frente, na direção de nossas faces. Laranjas encaixam-se perfeitamente nas minhas mãos como embalagens perfeitas de um suco adocicado que me ajuda a resistir gripes e resfriados. Quando eu removo sua embalagem, encontro segmentos removíveis no tamanho perfeito de um bocado, individualmente lacrados com uma pele comestível. Onde há um design, deve haver um designer.

   Albert Einstein disse certo quando afirmou que ou vemos que nada na vida é um milagre ou tudo na vida é um milagre. Francamente, um agnóstico ou ateu tem maiores chances de me convencer de que ninguém projetou uma lata de Coca-Cola (ela simplesmente passou a existir) do que me persuadir a crer que todas as coisas criadas não possuem um Criador. Que chances tenho eu de lhe convencer de que este website não possui um editor e publicador e que essas palavras não possuem um autor? Não seria intelectualmente insultante pensar numa teoria furada como essa?

Fonte: http://www.celebrandodeus.com.br/
Autor: Mauricio Bernardes

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Natureza = Acaso?

   Ontem (08/10/2009) o jornal nacional passou uma reportagem sobre o genoma humano, como ele é complexo e como os cientistas ficaram maravilhados com a descoberta dessa célula humana capaz de armazenar uma quantidade colossal de informações. A matéria na integra:


Genoma é apresentado em 3D pela primeira vez

O genoma é o conjunto de material genético localizado no núcleo das células, a identidade genética de cada um de nós.


Nesta quinta-feira, um estudo publicado pela revista Science revelou que células do corpo humano têm uma capacidade colossal de armazenar informações genéticas. Também nesta quinta, o genoma humano foi apresentado, pela primeira vez, em 3D.


Foi feita a mais profunda viagem no corpo humano. Os cientistas estudaram células e conseguiram demonstrar, em 3D, como é formada a estrutura do genoma humano.


O genoma é o conjunto de material genético localizado no núcleo das células, a identidade genética de cada um de nós.


A imagem de uma parte do genoma parece uma bola colorida de fitas e tem menos de um centésimo de milímetro de diâmetro. As fitas em forma espiral são de DNA, a molécula que carrega o código genético de cada pessoa. Cada fita, se fosse esticada, teria dois metros de comprimento.


A pesquisa, divulgada nesta quinta-feira pela revista Science, mostrou que as fitas estão incrivelmente organizadas. Não embaraçam e não formam nós. Elas guardam informações de forma trilhões de vezes mais densa do que o mais avançado chip de computador.


A técnica usada pelos cientistas foi como montar um gigantesco quebra-cabeças. Cada pecinha era um pedaço de DNA. Usando cálculos matemáticos avançados, foram montando as peças, até chegar ao resultado final. Responderam à questão: como cada uma de nossas células consegue armazenar 3 bilhões de pares de DNA.


Em entrevista exclusiva ao Jornal Nacional, a dupla de cientistas disse que agora a ciência tem mais instrumentos para investigar a causa de doenças, como o câncer.


Os pesquisadores ficaram fascinados com a elegante solução que a natureza criou para estocar as informações únicas de cada um de nós. (grifo nosso)

   Só queria saber ao que se referem quando dizem: "a natureza criou..." O que é essa natureza à qual se referem? A natureza cria alguma coisa? Seria mais convincente dizer que foi um milagre da "natureza". Na natureza nada...

http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1335046-10406,00-GENOMA+E+APRESENTADO+EM+D+PELA+PRIMEIRA+VEZ.html

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Ele te Carrega.



   Como diz meu amigo que nasceu em família cristã: Às vezes parece uma história de folclore que Jesus veio ao mundo à aproximadamente 2000 mil anos a trás e morreu na cruz, com um grande sofrimento, pra me salvar, mas Ele realmente veio para me salvar.


   Não podemos esquecer isso. As vezes quando falo alguma coisa ou tomo alguma atitude e logo me acusa na consciência que pequei eu penso: Por isso que eu fiz Jesus teve que vir ao mundo e sofrer para que eu não morra mas sim seja salvo e volte um dia à presença de Deus. Quem nunca teve a oportunidade de conhecer Deus verdadeiramente ou tem um pré-conceito imagina que Ele é carrancudo, brabo e que fica nos olhando lá de cima só pra ver e apontar quando cometemos algum erro, infelizmente essa é a visão que muitas pessoas têm de Deus. Se você que está lendo nesse momento esse post é uma dessas pessoas ou tem essa mesma visão eu quero te dizer: em primeiro lugar Deus é amor.

Essa passagem em Romanos 5:12-20 é muito libertadora e mostra como Deus acima de tudo nos ama:

12 Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.

13 Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado, não havendo lei.

14 No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir.

15 Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.

16 E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.

17 Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.

18 Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.

19 Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.

20 Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça; (griso nosso)
  
   Todos nós somos pecadores, e sendo pecadores por nossa própria escolha nosso destino SERIA ficar longe de Deus indo conseqüentemente para o inferno, não há nada que nós possamos fazer para evitar isso e mais ainda: isso seria justo. Mas Deus por seu amor enviou seu filho Jesus Cristo para que todo aquele que Nele crê seja salvo. Por isso onde abundou o (nosso) pecado, superabundou (a Sua) graça.

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16
  
   Por isso Ele te carrega. Não foram soldados romanos que pregaram Jesus na cruz, mas sim o seu e o meu pecado... mas mesmo assim Ele se submeteu a isso por nós. Ele é nosso Senhor e Salvador, quando precisar pode orar, Ele vai te escutar e responder. É de um amor inimaginável Jesus ter vindo ao mundo e sofrer tudo o que sofreu para me salvar, um pecador miserável. Isso é pra mostrar como não podemos ter uma visão errada de Deus, pois alem de justo Ele é amoroso.


Entregue sua vida a Jesus, Ele quer te carregar. Se você ama-O de verdade, siga seus mandamentos e Ele não vai te deixar desamparado, jamais vai te esquecer. Ele quer a tua vida, não para te punir, mas para te salvar. A decisão é sua.


Se quiser, comente, podemos te ajudar.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Pra que A Verdade?



   Talvez muitos se façam essa pergunta: pra que a verdade? Porque presisamos seguir nossas vidas de acordo com a verdade? Nunca tive dúvida de porque buscar a verdade, ela é a melhor escolha que podemos fazer. Com certeza ninguem prefere viver uma mentira ou viver de acordo com uma mentira pois é algo que vai lhe prejudicar. Se você acha que usar drogas é algo bom e saudável isso é uma mentira e essa mentira pode custar a sua vida. Evitamos a mentira, o falso, o que é errado e buscamos a verdade que é a melhor escolha para nossas vidas. Ninguem quer ouvir mentiras e ser enganado na vida profissional ou social, porque deveriamos então viver um engano em questões muito mais importantes como a moralidade e sobre Deus que é algo que nos transcede?

Esses dois trechos do livro Não tenho fé suficiente para ser ateu deixam clara esta idéia:

No filme Questão de honra [A Few Good Men], o ator Tom Cruise faz o papel de um advogado da Marinha norte-americana que questiona um coronel, representado por Jack Nicholson, sobre o assassinato de um de seus homens. A dramática cena do tribunal transforma-se num grande bate-boca no qual Cruise acusa Nicholson de ser cúmplice do assassinato:

Cruise: — Coronel, o senhor ordenou o Código Vermelho?
Juiz: — O senhor não precisa responder a essa pergunta!
Nicholson: — Eu responderei a essa pergunta ... você quer respostas?
Cruise: — Acho que foi designado para isso.
Nicholson: — Você quer respostas!
Cruise: — Eu quero a verdade!
Nicholson: — Você não pode suportar a verdade!

Nicholson poderia muito bem estar gritando com os Estados Unidos, em vez de com Cruise, porque parece que muitas pessoas em nosso país não suportam a verdade. Por um lado, exigimos verdade em praticamente todas as áreas da vida. Exigimos, por exemplo, verdade de:

·entes queridos (ninguém quer ouvir uma mentira de um cônjuge ou de um filho);

·médicos (queremos ter a receita do remédio correto e que seja realizado o procedimento médico adequado);

·corretores de ações da bolsa de valores (exigimos que nos digam a verdade sobre as ações que estão nas recomendações);

·tribunais (queremos que condenem apenas os verdadeiramente culpados);

·empregadores (queremos que nos digam a verdade e que nos paguem de maneira justa);

·companhias aéreas (exigimos aviões verdadeiramente segurps e pilotos realmente sóbrios).

Também esperamos ouvir a verdade quando escolhemos um livro de referência, lemos um artigo, ou assistimos ao noticiário. Queremos a verdade de anunciantes, professares e políticas. Pressupomos que a sinalização das estradas, as bulas dos remédios e os rótulos das comidas revelam a verdade. De fato, exigimos a verdade em praticamente todas as facetas da vida que afetam nosso dinheiro, nossos relacionamentos, nossa segurança ou nossa saúde.

No entanto., apesar das firmes demandas pela verdade nessas áreas, muitos de nós dizem que não estão interessados na verdade quando o assunto é moralidade ou religião.. O fato é que muitos simplesmente rejeitam a idéia de que qualquer religião possa ser verdadeira.

Como temos certeza de que você já percebeu, existe uma grande contradição aqui. Por que exigimos verdade em tudo, exceto na moralidade e na religião? Por que dizemos "isso é verdade para você mas não para mim", quando estamos falando sobre a moralidade ou religião, mas nunca pensamos nessa falta de sentido quando estamos falando com um corretor de ações da bolsa de valores sobre o nosso dinheiro ou com a médica sobre a nossa saúde?

Embora poucas admitam, nossa rejeição à verdade religiosa e moral freqüentemente está baseada em fundamentos volitivos, e não intelectuais: simplesmente não queremos submetermo-nos a qualquer padrão moral ou doutrina religiosa. Desse modo, aceitamos cegamente as fracas afirmações dos intelectuais politicamente corretos que nos dizem que a verdade não existe; tudo é relativo; não existem absolutos; tudo é uma questão de opinião; você não deve julgar; religião está relacionada à fé, e não a fatos! Talvez Agostinho estivesse certo quando disse que nós amamos a verdade quando ela nos ilumina, mas a odiamos quando ela nas convence. Talvez não possamos suportar a verdade.

E DAÍ? QUEM SE IMPORTA COM A VERDADE?

A verdade é realmente importante. Como sabemos disso? Em primeiro lugar, embora as pessoas possam afirmar que a verdade na moralidade não é importante,elas realmente não acreditam nisso quando alguém as trata de maneira imoral.

Afirmam, por exemplo, que mentir não é errado, mas veja só quão moralmente iradas ficam quando você mente para elas (especialmente se a questão estiverrelacionada ao dinheiro delas!).

A segunda razão pela qual a verdade na moralidade é importante é que o sucesso na vida normalmente depende de escolhas morais que uma pessoa faz. Isso inclui escolhas em relação à prática sexual, casamento, filhos, drogas, dinheiro, negócios e assim por diante. Algumas escolhas trazem prosperidade e Outras resultam em ruína.

A verdade na moralidade e na religião tem conseqüências temporais e até mesmo eternas. A apatia e a ignorância podem ser fatais. Você pode não se importar com aquilo que não conhece, mas isso pode ferir você.¹
  
   Acho que ficam claros os motivos pelos quais devemos buscar a verdade (Jesus!) em nossas vidas, não só em relação a vida profissional ou social, mas também na moralidade e na religião. É como o texto fala na parte final: Você pode até não se importar com a verdade e não querer conhece-la mas ela ainda pode te ferir e ter seu efeito sobre você.

E ainda existe a pergunta: Porque menos do que a verdade?




¹ Norman Geisler & Frank Turek. Não tenho fé suficiente para ser ateu. Editora Vida.

sábado, 3 de outubro de 2009

Contemple e Aceite.


A quem podereis comparar-me? Quem seria igual a mim? – pergunta o Deus Santo. Levantem os olhos para o céu e vejam! Quem é que criou as estrelas? Foi aquele que as pôs em movimento, como se fosse um exército bem ordenado. A todas, ele chama pelo seu nome.

Isaías 40-25,26

   Nosso universo é incrível. Toda a criação é magnífica, o universo e tudo o que contem nele: estrelas, cometas, planetas, galáxias evidenciam a criação de Deus. As vezes me pergunto como alguém consegue olhar para um céu estrelado e não crer em Deus. É impossível e inimaginável pensar que tudo o que existe surgiu simplesmente do nada, por acaso. Uma pessoa que acredita nisso tem a maior fé do mundo. Nada surge do nada. Nós seres humanos não podemos criar nada, apenas transformamos o que já existe. Deus em sua glória através do seu poder inimaginável criou tudo o que nossos olhos podem enxergar.



   As condições necessárias para que a vida possa existir no universo é altamente bem improvável e delicada, uma simples porcentagem maior ou menor de certos fatores e você não poderia estar lendo agora esse texto. Norman Geisler & Frank Turek explicam claramente essa questão:

Os cientistas estão agora descobrindo que o Universo no qual vivemos é como um Rolex cravejado de diamantes, embora tenha sido planejado com muito mais precisão do que aquele relógio. O fato é que o Universo é especialmente adaptado para permitir a existência da vida na Terra — um planeta com uma quantidade enorme de condições improváveis e interdependentes para dar suporte à vida que o transformam num pequenino oásis no meio de um Universo vasto e hostil.

Essas condições ambientais altamente precisas e interdependentes (às quais chamamos de "constantes antrópicas") formam o que é conhecido como o "princípio antrópico". "Antrópico" vem de uma palavra grega que significa "humano" ou "homem". O princípio antrópico é apenas um título bonito para a evidência básica na qual acreditam muitos cientistas, a saber: que o Universo é extremamente bem ajustado (planejado) para permitir a existência da vida humana aqui na Terra.

O alcance da precisão do Universo faz o princípio antrópico ser talvez o mais poderoso argumento para a existência de Deus. Não se trata de simplesmente haver algumas constantes definidas de maneira bem aberta que talvez tenham aparecido por acaso. Não. Existem mais de cem constantes definidas com bastante precisão que apontam definitivamente para um Projetista inteligente.64 Já identificamos cinco delas. Vejamos outras dez:

1.Se a força centrífuga do movimento planetário não equilibrasse precisamente as forças gravitacionais, nada poderia ser mantido numa órbita ao redor do Sol.

2.Se o Universo tivesse se expandido numa taxa um milionésimo mais lento do que o que aconteceu, a expansão teria parado, e o Universo desabaria sobre si mesmo antes que qualquer estrela pudesse ser formada. Se tivesse se expandido mais rapidamente, então as galáxias não teriam sido formadas.

3.Qualquer uma das leis da física pode ser descrita como uma função da velocidade da luz (agora definida em 299.792.458 m por segundo). Até mesmo uma pequena variação na velocidade da luz alteraria as outras constantes e impediria a possibilidade de vida no planeta Terra.

4.Se os níveis de vapor d'água na atmosfera fossem maiores do que são agora, um efeito estufa descontrolado faria as temperaturas subirem a níveis muito altos para a vida humana; se fossem menores, um efeito estufa insuficiente faria a Terra ficar fria demais para a existência da vida humana.

5.Se Júpiter não estivesse em sua rota atual, a Terra seria bombardeada com material espacial. O campo gravitacional de Júpiter age como um aspirador de pó cósmico, atraindo asteróides e cometas que, de outra maneira, atingiriam a Terra.

6.Se a espessura da crosta terrestre fosse maior, seria necessário transferir muito mais oxigênio para a crosta para permitir a existência de vida. Se fosse mais fina, as atividades vulcânica e tectônica tornariam a vida impossível.

7.Se a rotação da Terra durasse mais que 24 horas, as diferenças de temperatura seriam grandes demais entre a noite e o dia. Se o período de rotação fosse menor, a velocidade dos ventos atmosféricos seria grande demais.

8.A inclinação de 230 do eixo da Terra é exata. Se essa inclinação se alterasse levemente, a variação da temperatura da superfície da Terra seria muito extrema.

9.Se a taxa de descarga atmosférica (raios) fosse maior, haveria muita destruição pelo fogo; se fosse menor, haveria pouco nitrogênio se fixando no solo.

10.Se houvesse mais atividade sísmica, muito mais vidas seriam perdidas; se houvesse menos, os nutrientes do piso do oceano e do leito dos rios não seriam reciclados de volta para os continentes por meio da sublevação tectônica (sim, até mesmo os terremotos são necessários para sustentar a vida como a conhecemos!).¹
  
   Bom, esses são apenas alguns dos fatores indispensáveis para que possa existir a vida no universo, existem várias outras “constantes” sem as quais seria impossível que os seres humanos viessem a existir. Uma fração mínima de diferença em qualquer dos ajustes do universo mudaria tudo. Não é por menos o que está escrito na bíblia:


Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
Salmos 19.1



   Muitas pessoas se admiram com a grandiosidade do universo e afirmam: com certeza não estamos sozinhos no universo, deve existir outras formas de vida! Como uma pessoa que ao admirar o universo afirma que existem outras formas de vidas sem nunca ter tido um único registro disso alem de não ter visto e não crê em Deus?

   Na próxima vez que você tiver um tempo para contemplar um céu estrelado pare e pense: tudo isso poderia ter surgido do nada? Eu poderia estar aqui agora refletindo e pensando sobre isso tendo vindo do nada para voltar ao nada? E mesmo que o universo viesse a existir por acaso já sabe-se que a energia contida nele está diminuindo e um dia ele não mais existirá. Imagine eternamente pra sempre e sempre o nada? Mesmo que o universo venha a existir 999999999 bilhões de anos, o que é isso comparado com a eternidade?

Que se um dia você tiver essa oportunidade peço que Deus através do Espírito Santo toque o seu coração, você seja quebrantado e aceite Jesus como seu Senhor e Salvador, e então conhecerá A Verdade e todas as respostas.


¹ Norman Geisler & Frank Turek. Não tenho fé suficiente para ser ateu. Editora Vida.

Liberte-se




   O site http://sexxxchurch.com/ lançou projeto intitulado: 36 dias de pureza sexual. Em contato com o pessoal da sexxxchurch eles me permitiram muito cordialmente liberar a informação aqui no blog para alcançar um maior número de pessoas.

O que é a Sexxxchurch?

"A questão é o que fazemos com os fatos. Nós podemos simplesmente aceitá-los e rendermos-nos à carne ou nós podemos viver uma vida de integridade evitando a promiscuidade e ciladas da pornografia na Internet. Esta é a batalha de todo homem.”


A SEXXXCHURCH é um grupo formado por pessoas dispostas a pagar o preço e que estão unidas pelo Corpo de Cristo, pela fé na salvação dos homens. Um grupo com características próprias dirigido à pornografia / prostituição / sexo.

A SEXXXCHURCH foi gerada para trazer consciência, abertura, responsabilidade e recuperação para a igreja, a sociedade e os indivíduos que tenham problemas com a pornografia, além de começar a dar ou buscar soluções, por meios criativos e não condenatórios, mostrando as conseqüências da pornografia e do sexo fora do casamento. Acreditamos que essa é a melhor forma de ação para gerarmos verdadeiros impactos na “geração MTV” - com ações criativas.



36 Dias de pureza sexual.

O que é?


Esse projeto nasceu do desejo de fazer mais do que simplesmente desafiar. Nasceu do desejo de fazer algo palpável para aqueles que aceitarem a proposta de viver uma vida de pureza sexual, e de durante 36 dias refletir a respeito disso.

Nosso objetivo é viabilizar tudo que acreditamos e tudo que viemos aprendendo no ministério para a vida de cada um que se dispor a refletir e orar, e mais que isso… viver uma vida pura.

Durante 36 dias, vamos separar nossa atenção para tratar de assuntos relacionados a sexualidade, cremos que a pureza sexual é algo que é desenvolvido no dia a dia, assim como a nossa salvação, mas pra quem tem a vida toda pela frente 36 dias não são muita coisa.

Neste período vamos orar, ler, pensar, escrever, desenhar, cantar, pular, dançar, enfim! Fazer e acontecer de muitas formas para dar a oportunidade de realmente sermos transformados por Deus através da reflexão, oração e confissão sobre um assunto que é tão pouco falado hoje em dia dentro de nossas igrejas: séquisô, e todas as suas vertentes que de alguma forma foram deturpadas ao longo do tempo.

Pra quem é?

O objetivo é convidar adolescentes e jovens a participarem, mas se você não se encaixa nesse perfil, não se sinta tiozão! Deus pode mostrar muitas coisas de muitas maneiras, não tem como limitar.

Agora, se você já é casado talvez algumas partes disso tudo não façam muito sentido, pois você já tem carta branca de Deus pra brincar, mas ainda assim: mas isso não significa que você não corre o risco de estar vivendo o sexo fora daquilo que Deus planejou.

Como funciona?

“Ser salvo não custa nada, ser discípulo custa tudo”.

É simples. Considere a proposta como um jejum “sexual”. O que sugerimos não é nada além do que a Bíblia já não proponha. Mas pra tratar de forma prática, o que estamos falando é que durante esses 36 dias, você se abstenha de masturbação, pornografia, e qualquer tipo de comportamento que te leve a pecar na área sexual (a segunda ou a primeira olhada, aquela blusa decotada, o xaveco desnecessário, a saia curtíssima, o comentário sobre a menina, o programa de TV que só passa depois da meia noite), se você é solteiro não fique, se você namora não apalpe… gaste o tempo refletindo, conversando e crescendo em amor com aqueles que estão perto de você. Podemos sugerir, mas esses 36 dias vão acontecer da forma que você encará-los.

Propomos uma tentativa de viver a vida de forma pura, ou pelo menos da forma como Deus gostaria que vivêssemos a nossa sexualidade enquanto jovens, e enquanto cidadãos do mundo HOJE. E é claro… não só por 36 dias.

Você não é santo demais pra tentar…

Baixe o programa: 36 dias de pureza sexual.

   É isso ai, pra quem quer negar a si mesmo e seguir a Jesus, nosso Senhor e Salvador é uma ótima oportunidade. O pecado sexual é algo que nos escraviza a cada dia e nos faz muito mal, quem já passou ou passa por isso sabe muito bem. Um dia conversando com um primo chegamos nesse assunto. Nós dois concordamos que nossa natureza pecaminosa tem sempre a tendência a nos fazer pecar, e sobre o pecado sexual como a masturbação é algo que nos aprisiona e não nos traz liberdade e nem satisfação, pelo contrário, ficamos cada vez mais sedentos e insatisfeitos. Ficamos imaginando como seria bom e muito melhor poder viver satisfeitos e felizes com uma única mulher, onde vamos amar e ser amados. A internet, TV e propagandas publicitárias hoje em dia nos bombardeiam com a pronografia e a sensualidade, a todo momento somos tentados e resistir é muito difícil. Mas para quem vive com Jesus nada é impossível, se você quer sair dessa vida de escravidão e libertar-se para viver livre do pecado e em comunhão com Deus peça a Ele que te fortaleça e fortifique seu coração para que assim você tenha a imensa recompensa de viver de acordo com a vontade de Deus.

Que você possa viver da maneira correta e da forma que Deus nos criou para viver, e se cair que tenha força para levantar.

E Jesus, olhando para eles, disse-lhes: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível.
Mateus 19:26


sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Relativismo Pós-Moderno: Um Absurdo.



 “Estamos espiritualmente famintos e interiormente vazios”, afirmou certo filósofo ao discursar sobre os valores morais. A sociedade pós-moderna serva um vasto cardápio de teorias, mas o homem continua à procura de valores morais absolutos pelos quais possa viver. Um panteão de divindades é oferecido ao homem pós-industrial, mas ele ainda anseia pelo Deus verdadeiro. O que mais urge na nossa sociedade, presa aos tentáculos do relativismo, são valores e verdades absolutas que restituam ao homem a sua dignidade primária, tão presente na sua génese divina.

Definição e classificação

   O relativismo é a teoria que nega a existência de qualquer teoria, regra, moral, ética ou qualquer outro tipo de verdade que assuma para si o postulado de absoluto e inequívoco. Na filosofia aristotélica, eram relativas as coisas cujo ser depende de outras. O relativo opunha-se ao absoluto, isto é, que existe por si mesmo. Absoluto, portanto, é a Causa sem causa, enquanto o relativo é uma consequência proveniente de uma causa e que depende dela para ser explicada. O absoluto é auto-suficiente, enquanto o relativo, não. O absoluto corresponde à existência de Deus e o relativo aos seres criados.

O relativismo assume diversas categorias e classificações. Entre elas destacamos:

1) Relativismo cognitivo

   Segundo o relativismo do conhecimento, toda a opinião é justificável em razão de suas respectivas evidências. Não existe qualquer questão objectiva da qual um conjunto de normas deva ser aceite. O ateu, por exemplo, estaria certo ao negar a existência de Deus, mas o cristão também, ao afirmar que Deus existe. Porém, uma afirmação nega a outra. Uma está correcta enquanto a outra está equivocada. Uma atesta de acordo com a verdade, enquanto a outra segundo a mentira. o relativismo, por conseguinte, é contraditório. De acordo com essa corrente, todas as formas de conhecimento são relativas ao mesmo tempo em que não explicam toda a realidade ou verdade, mas delas apenas possuem lampejos. Leia o que a Bíblia assevera nos textos de Números 23:19, Salmos 138:2, Isaías 8:1,

2Coríntios 13:8 e 2Tessalonicenses 2:12.

2) Relativismo moral

   O relativismo moral baseia-se no conceito de que os valores morais variam de cultura a cultura. Por conseguinte não é possível determinar o que é certo ou errado moralmente, pois esse conceito seria variável de acordo com os povos. Esse posicionamento também é chamado de situacionismo. Todavia, duas pessoas de culturas diferentes podem discordar se uma atitude é certa ou errada, mas ambos possuem um conhecimento absoluto do que é bom ou mau. Logo, é óbvio que em cada homem há a noção do que é bom ou mau, embora apliquem essa verdade de modo diferente. A noção de bem e mal, e bom ou mau, pode variar, mas não a existência destes. Nenhum deles, conscientemente, dirá que o bem é mal e que o mal é bem.

   O relativismo moral, portanto, crê que a verdade, a ética e a moral possuem um carácter particular e circunstancial. Isto quer dizer que aquilo que é verdade, ético ou moral para o cristão pode não ser verdadeiro, ético ou moral para outra pessoa. E aquilo que é verdadeiro, ético ou moral numa circunstância talvez não seja verdadeiro, ético ou moral noutra. Tudo depende das pessoas e das circunstâncias em que estão. Não existe, de acordo com esse pensamento mundano, normas, verdades ou moral que sirvam para todas as pessoas em todos os lugares. O que é certo para você talvez não seja certo para outra pessoa, mas nem por isso os dois estão certos ou errados, mas a verdade depende do ponto de vista de cada um!

   Já parou para pensar nos problemas éticos, religiosos e morais do relativismo moral? Muitas práticas imorais condenáveis pela Bíblia são justificadas com base nesses argumentos, pois para os adeptos dele o indivíduo deve viver como bem entender, de acordo com a sua ética e verdade particulares. Assim sendo, para o relativismo moral, a orientação sexual de uma pessoa, por exemplo, é um assunto individual, fundamentado na moral do homem pecador. Facilmente se percebe dos perigos desse pensamento humano e o modo como contraria os fundamentos éticos e morais das Sagradas Escrituras.

  Em razão de o relativismo moral afirmar que não existem normas morais universais, ele torna a verdade bíblica relativa ou subjectiva. A Bíblia, por exemplo, poderia ser interpretada de diversas formas. Assim como são diferentes as pessoas, também é diferente a interpretação que cada uma delas dá do texto bíblico. Logo, a verdade não está na Bíblia, mas na interpretação do leitor. Segundo os leitores relativistas, a Bíblia diz coisas diferentes para pessoas diferentes. Dessa forma, nunca saberemos de facto o que a Bíblia diz. Entretanto, a interpretação da Escritura não é de particular interpretação (2Pedro 1:20).

   Um outro problema é que o relativismo impossibilita qualquer discussão do que é certo ou errado. Uma vez que não podemos chegar a uma conclusão concernente ao que seja certo ou errado, todas as opiniões, discussões, teorias e religiões, mesmo se contradizendo umas às outras, estarão correctas. Isso gera um caos! Ninguém está errado, todos estão correctos. Imagine a confusão! Na prática, o relativismo moral não funciona, mas os relativistas utilizam-se desses falsos argumentos a fim de justificarem os seus pecados morais: “Eles dizem que são sábios, mas são tolos”, afirma a Bíblia (Romanos 1:22).

Valores Absolutos

   Os princípios e valores cristãos são opostos às normas e valores do mundo. Em primeiro lugar, porque nós, cristãos, cremos na existência de um só Deus, cujas leis regem não apenas o Universo, mas as nossas vidas, planos e vontade. A cultura mundana, no entanto, nega a existência de Deus ou então vive como se Deus não existisse (Salmos 14; 53).

   Os valores cristãos possuem, pelo menos, três características principais. São universais, absolutos e imutáveis, pois procedem da vontade do Deus Pessoal, Absoluto, Imutável e Universal.

a) Universal

   Os valores cristãos são universais em função de estarem fundamentados na moral divina. Nosso Deus é um ser moral. Os atributos divinos atestam que o Senhor é santo (Lv.11:44 e 1Sm.2:2), justo (2Cr.12:6 e Ed.9:15), bom (Sl.25:8;54:6) e verdadeiro (Jr.10:10 e Jo.3:33). Portanto, Ele é o padrão moral daquilo que é santo – oposto ao pecado -, daquilo que é justo – oposto à injustiça -, daquilo que é bom – oposto daquilo que é mau -, e daquilo que é verdadeiro – oposto à mentira. Tudo o que é puro, justo, bom e verdadeiro tem a sua origem no carácter moral de Deus. Logo, os valores morais são universais porque procedem de um Legislador Moral universal.

b) Absoluto

   É aquilo que não depende de outra coisa, mas existe por si mesmo. Os valores cristãos são absolutos porque procedem de um Deus pessoal que não depende de qualquer outro ser para existir. Ele é eterno (Dt.33:27 e Sl.10:16), existe por si mesmo (Êx.3:14) e tem a vida em si mesmo (Jo.5:26). Deus também é absoluto porque não está sujeito às épocas (1Tm.1:17; 2Pd.3:8 e Jd.25). Ele governa eternamente o Universo (Sl.45:6; 145:13) e o seu reinado é de justiça (Hb.1:8). Portanto, as leis santas e justas de Deus são absolutas, porque procedem de um legislador Absoluto.

c) Imutável

   É a qualidade daquilo que não muda. Os valores cristãos são imutáveis porque o Senhor Deus é imutável. Ele não muda (1Cr.24:10 e Sl.90:2), é o mesmo em todas as épocas (Hb.13:8 e Tg.1:17). Suas leis se conformam ao seu carácter moral, pois Ele é fiel (2Tm.2:13). Portanto, os valores cristãos são imutáveis porque estão fundamentados no carácter perfeito e imutável de Deus.


Texto extraído da revista “Mensageiro da Paz” de Janeiro de 2008 - Esdras Costa Bentho

Nota: Eis o problema e o absurdo desse relativismo pós-moderno. A sociedade em seu desejo de "liberta-se" e tentar justificar todas as suas ações por mais erradas que possam ser, criam esses sofismas para tentar se justificar. A consequência é fácil de se perceber: jovens crescendo sem ter seus valores bem definidos, famílias desajustadas, violência entre outros. Talvez muitas pessoas não saibam mas é urgente e necessária uma base moral sólida para que o mundo em que vivemos hoje não se torne cada dia pior, apesar de não acreditar que isso vá acontecer.

Valores Morais são Absolutos?

   Tive a idéia de escrever esse texto ao ler a argumentação do filósofo Willian Lane Craig sobre a moralidade, grande parte do que vou descrever aqui vem dessa argumentação. Resumindo basicamente é o seguinte:

1.Se Deus existe valores morais existem.
2.Se Deus não existe valores morais não existem.

   Agora você deve estar pensando como cheguei a essa conclusão, é o que passo a dissertar aqui. Primeiro com a idéia de que Deus existe. Se de fato Deus existe os valores morais são absolutos, imutáveis e eternos. Independentemente da época, da crença de cada pessoa ou o que a sociedade define como certo e errado isso não vai tornar algo realmente certo ou errado. Por exemplo: Durante a 2ª Guerra Mundial Hitler e toda a sociedade Alemã Nazista praticaram a limpeza étnica exterminando milhões de judeus, negros e homossexuais. Toda a sociedade nazista naquela época pensava que isso era a melhor coisa a se fazer e que não estavam fazendo nada de errado, pelo contrário estavam fazendo um bem para a humanidade.




   Vamos supor por um momento que os alemães tivessem vencido a guerra. Pouco importa se depois disso fizessem uma lavagem cerebral em toda a humanidade e TODOS os seres humanos viessem a pensar que o que foi feito era certo e bom, se Deus existe isso continuaria a ser errado, pois isso vai contra a natureza de Deus. Tudo o que vem de Deus é bom e certo o que for contrário a Ele é errado e mal. Então as atrocidades cometidas pela Alemanha nazista mesmo que TODOS os seres humanos pensassem ter sido algo bom e correto ainda assim seria algo mal e errado, pois neste caso (a existência de Deus) não são os seres humanos que definem o que é certo e o que é errado, os valores morais vem de Deus e não o que os seres humanos possam definir arbitrariamente. Isso é realmente algo muito libertador.

   Mas porque caso Deus não existisse valores morais também não poderiam existir? Um ateu pode muito bem dizer: Sou ateu mas faço coisas mais corretas do que muitos que se dizem cristãos! Veja bem, não estou dizendo que é impossível você ser uma boa pessoa caso não acredite em Deus, o que eu afirmo é se deduz logicamente é que se Deus não existe valores morais também não existem. Como poderíamos definir o que é certo e errado? Se não existe um verdade absoluta? Se cada um tem a sua própria verdade? Você pode dizer: mas algumas coisas são erradas para todos, como por exemplo matar! Eu lhe pergunto: Porque? Quem define que matar errado? Porque seria errado matar? Se não existe Deus cada um define arbitrariamente e por sua própria vontade o que é certo e errado. Se eu resolvo viver a minha vida como Hitler ou como Madre Teresa, no final das contas não faz diferença! Se Deus não existe como você pode afirmar absolutamente que o que Hitler fez foi errado? Pode ser errado sim de acordo com os seus valores pessoais ou da sociedade em que vive, mas para Hitler e para a Alemanha nazista era algo bom e correto. Se Deus não existe você não tem como mostrar que o que Hitler fez foi errado, no final das contas Hitler e Madre Teresa não tem diferença alguma. Viveram suas vidas de modo diferente um exterminando milhões de pessoas e a outra ajudando os pobres. Mas não há como uma pessoa que não crê em Deus dizer que o que Hitler fez foi errado e Madre Teresa fez o certo. Se Deus não existe no fim das contas não importa como você vive sua vida, os valores morais não são absolutos mas sim relativos, podem até variar de pessoa pra pessoa mas no final das contas são iguais.

   Se Deus não existe é a moral do meu umbigo contra a moral do seu umbigo. Ninguém faz o mal ou o bem, conseqüentemente eles não existem. Mas não se sinta triste ou decepcionado. Se você crê em Deus você pode afirmar que valores morais absolutos existem e quando ver um menina no oriente médio sendo apedrejada até a morte porque de acordo com a sua religião isso é correto, não precisa se conformar e dizer: Infelizmente essa é a crença deles, não podemos dizer que isso é algo errado! Não precisa se conformar com todas as atrocidades pelo mundo afora e pensar que as pessoas que ajudam os povos com fome na África não tem diferença nenhuma do ditador coreano Kim Jong-il.

   Sinta-se livre e feliz! A verdade é essa: Os que cometem atrocidades e o mal contra as outras pessoas terão o dia do seu julgamento. Mas mais libertador do que isso ainda:

   Mesmo os que cometerem o mal mas se arrependerem de todo o coração e crerem em JESUS CRISTO como seu Senhor e Salvador serão ser salvos, e viverão eternamente em Sua companhia!

Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
Romanos 5:20