terça-feira, 30 de novembro de 2010

A obsessão cristã contra a homossexualidade

 


   Coloquei o título dessa forma pois alguns poderiam dizer que não são contra os homossexuais mas contra a prática homossexual. A bola da vez são os homossexuais. Em toda história da igreja sempre existem certas pessoas e práticas que foram vistas como o maior e mais inaceitável pecado. Primeiro foram as cruzadas contra os mulçumanos na “guerra santa” para livrar o mundo do poder dos pagãos. Na idade medieval veio a perseguição contra as “bruxas” (?) ou qualquer pessoa que questionasse os dogmas da igreja católica, que eram queimadas nas fogueira ou torturadas. Também havia a escravidão que muitos “cristãos” diziam ser até ser ordenada por Deus, e se baseavam na bíblia para isso. Mas também foi um cristão com uma visão além do seu tempo que denunciou esse erro e começou a mudar o mundo. Depois foram os judeus na segunda guerra mundial, onde não foi um projeto particular da igreja mas a arrasadora maioria cristã alemã não foi contra, pelo contrário ajudou o Estado a espalhar o ódio contra os judeus.

   Hoje a nova agenda é contra a homossexualidade (pra ser politicamente correto). E me pergunto até quando e quem serão os próximos. Me pergunto ainda o que faria Jesus. Será que sairia por ai com cartazes em defesa da liberdade de expressão religiosa? Colocaria como prioridade converter os homossexuais e denunciar esse grande pecado que hoje infesta o mundo com sua maldade?  Espero que não, que Aquele que mudou toda a história do mundo e que veio trazer a boa-nova, perdoar os pecados e ensinar sobre o amor ao próximo não tenha uma cabeça tão desmiolada como a nossa.

   Leia os evangelhos e em nenhum momento vai encontrar Jesus querendo converter alguém ou participando de movimentos contra certos pecados. Jesus dizia a todos: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus. Mateus 4:17. Não falava aos homossexuais, adúlteros, ladrões, hipócritas, assassinos ou aos corruptos, mas falava para todos. Não queria converter certos tipos de pessoas, mas sim todas as pessoas, ensinava que qualquer um que confia em suas próprias forças já está perdido. Não pregava nem colaborava a disseminar ódio contra qualquer tipo de pessoa ou prática mas denunciava a hipocrisia dos religiosos de sua época, que seguiam rigorosamente a lei mas por dentro eram cheios de maldade e se achavam melhores do que os demais pagãos.

   Muitos vão citar aqui as passagens de Paulo na Carta aos Romanos e outros ainda vão ter ousadia de citar os livros da lei, mas creio que ninguém vai se lembrar do que disse Jesus que dizem seguir:

E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.


Este é o primeiro e grande mandamento.


E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.


Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. Mateus 22:37-40.

   Vão dizer ainda que a verdade precede o amor, que amam mas não podem calar a verdade, ai eu me pergunto que amor é esse e que luz estamos sendo no mundo... pois com nossas práticas só disseminamos o ódio. Todo o tipo de hipocrisia podemos agüentar mas um homossexual na igreja? Um absurdo. E a mensagem tão simples do amor ao próximo é colocada em segundo plano, o nosso preconceito fica em primeiro.

   Daqui a algum tempo, mas já podemos observar alguns poucos hoje, cristãos vão passar a ler a bíblia de uma forma diferente, que não exclui mas inclui e que ninguém está salvo, mas o Seu amor nos une e por isso não existe nem homossexual nem heterossexual mas somos todos um em Cristo Jesus, nosso Salvador. E a simples, mas maravilhosa e transformadora mensagem do amor ao próximo vai poder seguir iluminando a escuridão.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Não-Resistência do Mal com o Mal


    Preconizamos que a lei criminal do Antigo Testamento — olho por olho, dente por dente — foi anulada por Jesus Cristo e que, segundo o Novo Testamento, todos os fiéis devem perdoar seus inimigos em todos os casos, sem exceção, e não se vingar. Extorquir dinheiro à força, prender, mandar para a cadeia ou condenar à morte não se constitui, evidentemente, em perdão, e sim em vingança.
 
   A história da humanidade está cheia de provas de que a violência física não contribui para o reerguimento moral e de que as más inclinações do homem somente podem ser corrigidas através do amor; de que o mal não pode desaparecer senão por meio do bem; de que não se deve contar com a força do próprio braço para se defender do mal; de que a verdadeira força do homem está na bondade, na paciência e na caridade; de que só os pacíficos herdarão a terra e de que aqueles que com a espada ferirem pela espada perecerão.

   Por isso, tanto para garantir com mais segurança a vida, a propriedade, a liberdade e a felicidade dos homens, quanto para seguir a vontade d'Aquele que é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores, aceitamos de todo o coração o princípio fundamental da não-resistência ao mal por meio do mal, porque acreditamos firmemente que este princípio, que atende a todas as circunstâncias possíveis da nossa existência e ao mesmo tempo exprime a vontade de Deus, deve finalmente triunfar. Não pregamos uma doutrina revolucionária. O espírito da doutrina revolucionária é um espírito de vingança, de violência e de morte, sem temor a Deus e sem respeito pela personalidade humana, e não queremos nos deixar penetrar senão pelo espírito do Cristo. Nosso princípio fundamental de não-resistência ao mal por meio do mal não nos permite insurreições, nem rebeliões, nem violências.

William Lloyd Harrison, Declaração de Não-Resistência ao mal, subscrita em 1838.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Apaixonado por livros

    De fato livros são portas que nos levam a outra dimensão. Através dos livros podemos viajar pelo mundo e pela nossa imaginação, nada mais prazeroso do que ler um livro num dia frio embaixo do cobertor, ou então num dia de sol embaixo de uma sombra. Além de todo o prazer que podemos desfrutar através da leitura, em nossa caminhada cristã se faz necessário realizar essa prática.

    Alguns livros têm a força e a grandeza de não dizer apenas o que é óbvio, quando você encontra um livro desses não consegue “sossegar” enquanto não termina, e depois fica pensando sobre as frases que leu e passa a ter uma nova visão e um novo relacionamento com Deus, em alguns momentos nos surpreendemos tanto que logo após ler uma frase ficamos pensando em sua beleza e o quão profunda ela é, ao menos para nossa vida.

    Buscar o livro que você nunca mais vai esquecer é uma aventura maravilhosa, você procura muito até que encontra aquele livro que vai mudar sua caminhada cristã e seu modo de viver a vida. Através da literatura nossa vida cristã toma a cada dia novos nuances e perspectivas, nos sentimos revigorados e o livro nos proporciona alegria.

    Além da importância que a leitura tem para a vida cristã já que através dela aprendemos a seguir os passos de Jesus, através da leitura dos evangelhos, os livros são formas de ver e sentir toda a beleza que o mundo tem e assimilar verdades que vão guiar nossa vida e relacionamento com Deus.


Encontre um bom livro e tenha uma ótima leitura, sua vida com certeza não vai ser a mesma!

sábado, 20 de novembro de 2010

Promoção Blogosfera Apaixonada

A Livraria Casa da Bíblia Online iniciou no dia 8 de novembro de 2010 uma grande promoção aberta a toda blogosfera que é apaixonada por livros e sabe da importância deles em nossa vida cristã.

A promoção vai até o dia 30 de novembro de 2010 e vai premiar os três melhores posts sobre o tema: “A importância da leitura para a vida cristã”. O primeiro colocado vai ganhar um vale-compra em Bíblias e livros no valor de R$ 300,00, o segundo no valor de R$ 150,00 e o terceiro no valor de R$ 100,00.

Além de premiar os melhores posts sobre o tema, a Livraria Casa da Bíblia Online estará realizando sorteios de livros durante todo o período da promoção aos inscritos, promoções no twitter, descontos de até 80% em produtos e sorteios de brindes aos consumidores.

Todas as informações da campanha estão no site www.maiscb.com.br. Acesse e faça já sua inscrição se você é um apaixonado por livro.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Morte aos Comentaristas


   O cerne da mensagem do Reino, conforme enunciado por Jesus, é tão escandalosamente revolucionário e exigente que nós cristãos tratamos de aparar suas arestas mais escandalosas (todas elas), de modo a que ele não pudesse causar estrago e constrangimento a ninguém – em especial a nós mesmos.

   Como resultado desse eficaz trabalho de domesticação, todo o tipo de barbaridade foi e é efetuado pelos cristãos em nome de Deus – mas, como aprendi com o Serqueira, sem firma reconhecida. Desnecessário olhar para trás e contemplar as Cruzadas. Nos nossos dias aquele que reivindica para o si o título de país mais Verdadeiramente Cristão™ da Terra é também o mais beligerante e consumista – sendo que a proclamação do o Reino exige de forma inequívoca e intransigente o baixar de armas e a simplicidade de vida.

   Os fundamentalistas evangélicos norte-americanos, defensores últimos da integridade do evangelho, sustentam que é horrenda ofensa não crer na Bíblia literalmente. Eles de fato crêem literalmente, mas de forma cuidadosa e seletiva: isto é, quando lhes convém.

   Os fundamentalistas e seus asseclas crêem que o Gênesis está falando em dias literais quando afirma que o mundo foi criado em sete dias; mas ensinam que Jesus não estava falando numa espada literal quando sentenciou: “Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada à espada perecerão”. O nascimento virginal de Jesus deve ser entendido literalmente e seria blasfêmia sugerir o contrário; mas já Jesus não deve ser entendido literalmente quando nos convida a amar os inimigos, a emprestar sem esperar receber de volta, a oferecer a outra face, a dar liberalmente a quem pedir, a renunciar a toda pretensão de poder, a colocar o outro em primeiro lugar, a não ajuntar tesouros na terra, a renunciar a tudo para segui-lo, a nos fazermos frágeis e despretensiosos como criancinhas, a dar a vida pelos amigos.

   Mais fácil é fazer-se de louco e ater-se, como fazemos invariavelmente, a lateralidades. Ninguém quer se dar ao luxo de ponderar que talvez o evangelho seja incompatível com o belicismo, a acumulação insana de bens, o egocentrismo institucional e o capeta-lismo (como dizia o velho profeta carioca Gentileza). O que Jesus disse é, na prática, irrelevante à nossa pretensão de sermos seguidores dele. Estamos protegidos do Indomável pela nossa interpretação à prova de balas das suas palavras.

   Naturalmente, estou chovendo no molhado quando falo sobre esse assunto – e olhe que volto sempre a ele. Se, falando da forma mais clara, o aclamado Søren Kierkegaard não conseguiu abrir os olhos da galera, não serei eu. Já no século retrasado, e por excelentes razões, Kierkegaard exigia a cabeça dos que fazem de intermediar o significado da Bíblia sua profissão.

* * *

MORTE AOS COMENTARISTAS

   A enorme quantidade de intérpretes contemporâneos bíblicos tem prejudicado, mais do que auxiliado, nossa compreensão da Bíblia. Ao ler os comentaristas tornou-se necessário fazê-lo como quem assiste uma peça durante a qual a profusão de espectadores e de luzes impede, por assim dizer, que desfrutemos da peça em si – e somos premiados ao invés disso com pequenos incidentes. Para assistirmos à peça temos de aprender a ignorá-los, se possível, ou entrar por um caminho que não tenha sido obstruído.

   O comentarista tornou-se, na verdade, o mais prejudicial dos intermediários. Se você deseja entender a Bíblia, certifique-se de lê-la sem um comentário. Pense em dois amantes. A amante escreve uma carta ao seu amado. O amado está por acaso interessada no que os outros acham da carta? Não irá lê-la sozinho? Em outras palavras, nunca lhe passaria pela cabeça lê-la com o auxílio de um comentário. Se a carta da amante estivesse escrita num idioma que ele não compreende – ora, ele por certo aprenderia a língua, mas com certeza não a leria com a intermediação de comentários. Esses de nada adiantam. O amor pela sua amada e sua prontidão em satisfazer os desejos dela tornam-no mais do que capaz de compreender a carta. É o mesmo com as Escrituras. Com a ajuda de Deus podemos entender a Bíblia muito bem. Todo comentário deprecia, e a pessoa que senta-se com dez comentários abertos e lê a Escritura… está provavelmente escrevendo o décimo-primeiro. Não está por certo lidando com as Escrituras.

Se você deseja entender a Bíblia, certifique-se de lê-la sem um comentário.

   Suponha agora que essa carta da amante possua o atributo único de que cada ser humano é o amado a quem ela se dirige. E agora? Deveríamos por acaso sentar e conferenciar um com o outro? Não, cada um de nós deveria ler essa carta apenas como indivíduo, como indivíduo singular que recebeu essa carta de Deus. Ao lê-la, estaremos preocupadas em primeiro lugar com nós mesmos e com nosso relacionamento com ele. Não concentraremos nossa atenção na carta em si, no fato de que essa passagem possa ser interpretada de uma forma e esta de outra – de forma alguma: o importante para nós será agir, e o mais cedo possível.

   Não é então algo singular ser o amado, e não nos dá esse algo uma vantagem que nenhum comentarista possui? Pense a respeito. Não somos nós os melhores intérpretes das nossas próprias palavras? E em seguida o amante e, em relação a Deus, o verdadeiro crente? Não devemos esquecer que as Escrituras são meras placas rodoviárias: Cristo, o amado, é o caminho. Morte aos comentaristas!

   A questão é simples. A Bíblia é muito fácil de entender. Mas nós cristãos somos um bando de vigaristas trapaceiros. Fingimos que não somos capazes de entendê-la porque sabemos muito bem que no minuto em que compreendermos estaremos obrigados a agir em conformidade. Tome qualquer palavra do Novo Testamento e esqueça tudo a não ser o seu comprometimento de agir em conformidade com ela. Meu Deus, dirá você, se eu fizer isso minha estará arruinada. Como vou progredir na vida?

   Aqui jaz o verdadeiro lugar da erudição cristã. A erudição cristã é a prodigiosa invenção da igreja para defender-se da Bíblia; para assegurar que continuemos sendo bons cristãos sem que a Bíblia chegue perto demais. Ah, erudição sem preço! O que seria de nós sem você? Terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo. De fato, já é coisa terrível estar sozinho com o Novo Testamento.

Terrível coisa é estar sozinho com o Novo Testamento.

   Abro o Novo Testamento e leio: “Se você quer ser perfeito, venda todos os seus bens e dê aos pobres, e venha me seguir”. Meu Deus, se fôssemos de fato fazer isso, todos os capitalistas, todos os funcionários públicos e empreendedores, toda a sociedade na verdade, seríamos reduzidos à condição de quase mendigos! Estaríamos em maus lençóis não fosse a erudição cristã! Louvado seja todo aquele que trabalha para consolidar a reputação da erudição cristã, que ajuda a refrear o Novo Testamento, esse livro perturbado que passaria por cima de nós uma, duas, três vezes se andasse à solta (quer dizer, se a erudição cristã não o refreasse).

   O que precisamos realmente, portanto, é de uma reforma que coloque até mesmo a Bíblia de lado. Sim, isso teria hoje em dia a mesma validade que teve o rompimento de Lutero com o papa. A presente ênfase em “voltar à Bíblia” tem, infelizmente, criado religiosidade a partir de uma trapaça erudita e literalista—mera manobra de diversão. Tragicamente, esse tipo de conhecimento tem gotejado gradualmente sobre as massas, de modo que hoje em dia ninguém é mais capaz de simplesmente ler a Bíblia. Todo nosso saber bíblico tornou-se nada além de uma fortaleza de desculpas e escapes. Quando se trata de existência, de obediência, há sempre algo de que devemos cuidar antes. Vivemos sob a ilusão de que devemos primeiro ter a interpretação correta ou a crença em sua forma perfeita antes de podermos começar a viver – quer dizer, nunca chegamos a fazer o que a Palavra diz.

   A igreja vem há muito precisando de um profeta em temor e tremor que tenha a coragem de proibir o povo de ler a Bíblia. Sou tentado, portanto, a fazer a seguinte proposta. Coletemos todas as nossas Bíblias e juntemo-las em algum lugar aberto ou no alto de uma montanha e então, enquanto todos ajoelhamos, alguém fale com Deus da seguinte maneira:

“Leve esse livro de volta. Nós, cristãos, tais como somos, não somos aptos a nos envolver com tal coisa; ela apenas nos torna orgulhosos e infelizes. Não estamos prontos para ela.”

   Em outras palavras, sugiro que nós, como os aldeões cujo rebanho de porcos arrojou-se na água e afogou-se, imploremos a Cristo que “retire-se de nós” (Mateus 8:34). Isso pelo menos seria um discurso honesto – algo muito diferente da erudição nauseante e hipócrita tão prevalente hoje em dia.

   Em vão a Bíblia comanda com autoridade. Em vão ela admoesta e implora. Não ouvimos – isto é, ouvimos a sua voz apenas pela intermediação/interferência da erudição cristã, dos especialistas que tiveram treinamento adequado. Da mesma forma que um estrangeiro exige os seus direitos numa língua estranha e ousa apaixonadamente dizer palavras ousadas ao enfrentar autoridades do Estado – mas veja, o intérprete que deve traduzi-las para as autoridades não ousa fazê-lo, substituindo-as por alguma outra coisa – assim soa a Bíblia através da erudição cristã.

“Leve esse livro de volta.”

   Afirmamos que a erudição cristã existe especificamente para nos ajudar a entender o Novo Testamento, a fim de que melhor possamos ouvir a sua voz. Nenhum lunático, nenhum prisioneiro de estado foi jamais confinado dessa forma. No que diz respeito a eles, ninguém nega que estão trancafiados, mas as precauções contra o Novo Testamento são ainda maiores. Nós o trancafiamos, mas argumentamos que estamos fazendo justamente o contrário, que estamos zelosamente engajados em ajudar a que ele ganhe clareza e controle. Por outro lado, naturalmente, nenhum lunático ou prisioneiro de estado poderia ser mais perigoso do que o Novo Testamento caso se permitisse que ele andasse à solta.

   É verdade que nós, protestantes, empreendemos grandes esforços para que cada pessoa possua sua própria Bíblia – até mesmo em seu idioma nativo. Ah, mas como são grandes os esforços para imprimir sobre todos a noção de que ela só pode ser compreendida através da erudição cristã! Essa é nossa situação atual.

O que tentei demonstrar aqui pode ser declarado sem dificuldade:

Tenho desejado fazer as pessoas darem-se conta e admitirem que acho o Novo Testamento muito fácil de entender, mas tenho encontrado até agora a maior dificuldade para agir de forma literal em conformidade com o que ele diz tão claramente. Talvez eu pudesse ter tomado outra direção; poderia ter inventado uma nova espécie de erudição, dando à luz ainda outro comentário, mas estou muito mais satisfeito com o que fiz – uma confissão sobre mim mesmo.

Søren Kierkegard, Provocations

Vi em: Bacia das Almas