segunda-feira, 24 de maio de 2010

Jesus, Buda e a Felicidade


   Muito perturbado pelo sofrimento que viu pelo mundo, o príncipe de 29 anos Siddhartha Gautama (563 – 483 a.C.), mais tarde conhecido como Buda (“o iluminado”), deixou sua esposa e seus filhos para e partiu em uma busca pelo sentido da vida.

   O que ele enxergou foi que o mundo é passageiro – nada era permanente. Apesar disso, as pessoas desejavam essas coisas passageiras. Elas desejam a vida, saúde, posses e uns aos outros. Mas a vida, a saúde, as posses e as pessoas passam. Os desejos humanos sempre iriam levar ao desapontamento. Isso, pensou, era a causa do sofrimento humano.

   Logo, ele concluiu que se pudesse matar o desejo, então poderia se manter ileso da influência do bem ou do mal, seu sofrimento acabaria e ele seria feliz. Ele estaria livre da dor e do ciclo sem fim da reincarnação. Isso era o Nirvana.

   É irônico, então, que o motivo por trás da rigorosa busca de Buda para matar seus desejos estava um grande desejo humano: felicidade duradoura.

   Sempre houve um grande e vazio buraco na busca de Buda pela felicidade duradoura: não há Deus. Buda não falou muito sobre a existência de Deus porque para ele, sinceramente, Deus era irrelevante na questão da felicidade do homem. Pelo contrário, a felicidade estava em se livrar do sofrimento causado pelos desejos e da reincarnação. A felicidade era o suave encerramento da existência individual – uma espécie de doce aniquilação.

   Quão diferente das respostas de Buda são as respostas de Jesus. Quando um jovem rico e perturbado, não muito diferente do rico e perturbado jovem Gautama, procurou direcionamento de Jesus para alcançar a felicidade eternal, Jesus repondeu:

    “‘Falta-lhe uma coisa’, disse ele. ‘Vá, venda tudo o que você possui e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me.’” (Marcos 10.21)

   Note que Jesus de fato instruiu o homem a se desapegar de suas posses. Mas ele não falava de um desapego Budista. Ele falou de outra forma aqui:

    “O Reino dos céus é como um tesouro escondido num campo. Certo homem, tendo-o encontrado, escondeu-o de novo e, então, cheio de alegria, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo.” (Mateus 13.44)

   A mensagem é muito clara: deseje o tesouro! Deseje-o o suficiente para contar tudo o mais como perda para poder conquistá-lo (Filipenses 3.8).

   A diferença é que Buda quer ter menos desejo e ser completamente absorvido pelo cosmo impessoal. Jesus quer que desejemos profundamente e sejamos completamente arrebatados pela Pessoa em quem nós vivemos, movemos e existimos (Atos 17.28).

   É por isso que, na batalha contra os desejos pecaminosos, Jesus ensina muito mais que Buda. Ele sabe que nosso desejo por felicidade foi criado por Deus, assim como nosso desejo de viver. Eles não são ruins. Eis o que é ruim:

    “‘Espantem-se diante disso, ó céus! Fiquem horrorizados e abismado’, diz o Senhor. ‘O meu povo cometeu dois crimes: eles me abandonaram, a mim, a fonte de água viva; e cavaram as suas próprias cisternas, cisternas rachadas que não retêm água.’” (Jeremias 2.12,13)

   Fomos criados para sermos satisfeitos pelo único e eterno Deus. O mal é quando acreditamos que Deus não nos satisfaz e assim devemos buscar a felicidade em outra coisa. Isso é a essência do pecado. E o caminho para combater o pecado não é matar o desejo, mas abandonar nossos desejos fúteis por cisternas rachadas. Não há água nelas. Busque a Fonte!

   Jesus e Buda concordam que buscar a felicidade nas coisas passageiras é inútil. Mas eles nos levam a soluções opostas. Buda diz que a satisfação está em não desejar mais nada. Jesus diz que é desejar Deus. Em Deus nós conseguimos todas as coisas. Em nada, nós conseguimos… nada.

Fonte: iPródigo

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Unbelievable Love


Na cidade de Dnyepropetrovsk, a unidade de Karl tropeçou sobre armadilhas de minas abandonadas pelos russos em retirada, as quais mataram trinta dos seus soldados. Em um ato de vingança os SS reuniram trezentos judeus, ajuntaram-nos em uma casa de três andares, espalharam gasolina e jogaram granadas nela. Karl e seus homens fizeram um círculo ao redor da casa, com as armas engatilhadas para atirar contra qualquer um que tentasse escapar.

"Os gritos que vinham da casa eram horríveis", ele disse, revivendo a cena. "Vi um homem com uma criancinha nos braços. Suas roupas estavam em chamas. Ao lado havia uma mulher, sem dúvida a mãe da criança. Com a mão livre, o homem cobria os olhos da criança, depois ele pulou para a rua. Segundos depois a mãe o seguiu. Então, das outras janelas caíram corpos em chamas. Nós atiramos... Oh, Deus!"
O tempo todo Simon Wiesenthal ficou em silêncio, deixando o soldado germânico falar. Karl continuou descrevendo outras atrocidades, mas voltava sempre à cena do menino de cabelos negros e olhos escuros, caindo de um edifício, alvo das dos tiros dos SS.[1]

   Essa é apenas uma das histórias do horror nazista. Tantas outras tão brutais e chocantes como essas foram cometidas contra o povo judeu durante a 2ª Guerra Mundial. O exército nazista comandado por Hitler sem nenhum inimigo a altura (durante o início) pode demonstrar claramente todo o mal que existe no ser humano. Matavam famílias inteiras com uma terrível brutalidade e causando uma dor física insuportável aos judeus. Alem disso os que sobreviviam não tinham mais motivos para viver e muitos se suicidavam tamanha era a dor emocional de perder todas as pessoas que conhecia sobre essa terra de um forma tão abominável. Você para e pensa em toda essa abominação e se for uma pessoa normal sente no mínimo um sentimento de repugnância a essas pessoas que cometeram tal atrocidades, alem disso muitas vezes sentimos um ódio mortal e queremos vingança... fazer a esses soldados e aos seus comandantes o mesmo mal ou dez vezes mais ao que fizeram contra as outras pessoas, é praticamente automático, nosso coração humano vingativo e mal sempre combate o mal com o mal e devolve na mesma moeda.

   Mas eis que surge um homem que vem a terra e inverte todo esse ciclo perpétuo de sofrimento onde o mal sempre cresce cada vez mais. Ele vem falar sobre o perdão, o nome dele é Jesus Cristo. Ele viveu sua vida toda demonstrando amor para com o próximo, curando os doentes e tendo compaixão dos necessitados. Sua vida foi de eterna submissão, uma submissão quase inacreditável uma vez que Ele era o próprio Deus que veio a terra como homem para servir a nós. Não foi um rei ou uma pessoa influente da época, pelo contrário fez de si mesmo o menor entre os homens, o mais humilde de todos, nas sua palavras: “Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.” Marcos 10:45. Ai você para e pensa um pouco nesse amor. É quase inacreditável. Ele veio a terra foi cuspido, surrado, humilhado, pisado, perfurado e finalmente crucificado para que os soldados nazistas pudessem ser salvos pela Graça. É loucura demais aos nossos baixos olhos. Amado pare e pense nesse amor... nós não somos máquinas é impossível que você fique da mesma forma ou não se emocione não mude toda a sua vida ao perceber o quanto Jesus nos amou. Ele deixou tudo o que tinha, abandonou sua Honra e Glória, e veio para esse mundo corrompido para morrer numa cruz sofrendo tudo o que sofreu para te salvar, por tanto te amar. Ele não exige nada em troca é um presente é a sua Graça, se você pensar um pouco e deixar-se levar pelo sentimento é impossível não render-se a esse amor e aceitar que sua vida seja transformada. Um homem que antes de você nascer veio a mundo e sofreu tudo o que sofreu (veja o filme Paixão de Cristo, mas nem de longe pode se ter a dimensão real do sofrimento uma vez que não sabemos o que se passava no coração Dele) para te salvar, morreu no teu lugar, tudo isso porque te ama.

   Mesmo nós sendo quem nós somos: vingativos, maliciosos, orgulhosos, invejosos, soberbos, gananciosos, interesseiros, baderneiros, prepotentes, falsos, frios, individualistas e tantos outros maus adjetivos.. Ele nos amou. Ele te ama, apesar de tudo Ele te ama. Acorde, quebre esse coração de pedra. Que Deus possa despertar em você essa sensibilidade.

[1] Trecho do livro Maravilhoça Graça do autor Philip Yancey, Editora Vida.