sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Convencendo sobre o Pecado.

   Todos os homens em seu estado natural sempre tentam justificar suas atitudes e provar que estão certos. Desde Adão até os dias de hoje o homem tenta se justificar e explicar, criar desculpas para tentar mostrar que está agindo corretamente, como pode ser visto quando Adão pecou e tentou desculpar-se diante de Deus:

Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?

Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. (grifo meu)
Gênesis 3:11-12

   Quando Adão pecou contra Deus tentou se inocentar colocando a culpa na mulher que Deus tinha dado a ele. Não surpreende que isso acontece ainda nos dias de hoje pois como a Bíblia mesmo fala:

Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.
Romanos 3:23

   O homem tenta de diversas formas justificar seu pecado e mostrar de alguma forma (em vão) que suas atitudes não tem nada de errado e que na verdade são corretas e quem dirá até “virtuosas”. O homem se rebela contra Deus e tenta inutilmente defender-se do que a Bíblia claramente condena. A lista de desculpas é imensa e não caberia nesse post mas alguns exemplos são: “isso não é tão mal assim!”, “não há nada de errado nisso!”, “a culpa não é minha!” e por ai a fora... alguns chegam ao absurdo de dizer que não são eles que estão errados mas sim o próprio Deus. Infelizmente essa é a imagem de muitas pessoas nos dias de hoje, que já não conseguem mais enxergar o pecado e a rebelião em que vivem. Paulo falou sobre essa questão a mais de dois mil anos atrás:

pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência,
1 Timóteo 4:2

   A depravação do homem leva-o a não mais conseguir distinguir o certo e o errado e depois de tanto viver afastado da presença Dele, não consegue mais perceber que aquilo é abominação aos Seus olhos, pelo contrário acha que está tudo está perfeitamente bem. Felizmente a Bíblia nos fala sobre essa questão e devemos ficar atentos com nossas atitudes pois não devemos ser bons aos nossos próprios olhos pois todos os homens pecaram.

   Podemos fazer o que for, argumentar, explicar, ensinar, brigar, gritar e por ai a fora, mas enquanto o Espírito Santo não tocar o coração do perdido ele jamais vai mudar sua visão, nós somos apenas usados por Deus mas quem faz tudo é Seu Espírito Santo que toca fundo no coração do perdido para mostra-lo como está vivendo em uma vida de pecados, contrária a santa e agradável vontade do Pai e consequentemente afastado Dele.

   Devemos orar para que o Espírito Santo possa fazer sua obra completa em nossas vidas para mostrar nossas falhas. E também devemos nos lembrar que tentar convencer uma pessoa através de argumentos racionais e lógicos que ela está perdida e condenada é quase que sem eficácia. Apenas Ele através de seu amor e misericórdia pode gentilmente tocar no mais íntimo do coração do homem e liberta-lo das mãos do Inimigo e de sua vida de escravo, para que possa enxergar todo o amor do Pai que o espera de braços abertos. Oremos para que o Espírito Santo continue gerando o sentimento de arrependimento dentro de nós e que possa também fazer brotar o arrependimento sincero do homem perdido, que ainda não conhece a Jesus.

Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento.
Lucas 5:32

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Filme O Livro de Eli



   O novo filme do ator Denzel Washington “The Book of Eli“, que aqui no Brasil ganhou tradução literal “O livro de Eli” conseguiu tirar “Avatar” de James Cameron da liderança. No filme, Washington dá vida ao personagem Eli, um herói solitário que precisa viajar pela América para entregar um livro capaz de salvar a humanidade. O filme arrecadou US$ 11,7 milhões, “Avatar” caiu para segunda posição, arrecadando US$ 10,4 milhões, já no terceiro lugar do pódio, temos “Um Olhar no Paraíso“, com US$ 5,7 milhões e “Sherlock Holmes” que arrecadou US$ 2,8 milhões levou o quarto lugar. Os irmãos gêmeos Albert e Allen Hughes, assinam a direção do filme que chega em 19 de março nos cinemas brasileiros.

Nota: Esse é o novo filme que está previsto para ser lançado aqui no Brasil em março. Conta a história de um homem que vive num mundo pós-apocaliptico e protege a última Biblia existente no mundo para que possa revelar às pessoas a única coisa que pode salva-lás. Pelo trailer parece ser um ótimo filme. Ficamos aguardando.

Ateísmo, o Desespero Inflexível por Mark Driscoll




Mais um vídeo de Mark Driscoll, dessa vez falando sobre o ateísmo.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Ética: Qual Você Escolhe?



Nota: Texto um pouco longo sobre a ética. Vale a pena a leitura pois fala dos vários modelos que as pessoas seguem em suas vidas sem as vezes nem saber disso. Ao conhecer essa informações você pode descobrir por quais modelos guia a sua vida e com isso quem sabe fazer uma mudança, ao invéz de viver somente em busca pelo prazer "hedonismo" pensar também no próximo como diz a ética cristã. E no final faz relação com o título do blog, mostrando que esses valores morais são absolutos, eternos e valem para todos os homens de todas as épocas. Como já foi falado aqui em outros textos, somente assim podemos dizer que uma atitude é certa o errada, não porque eu ou você pensamos assim pois seria subjetivo e relativo, mas porque esses valores são a vontade de Deus.


Tomando Decisões

Todos nós tomamos diariamente dezenas de decisões. Fazemos escolhas, optamos, resolvemos e determinamos aquilo que tem a ver com nossa vida individual; a vida da empresa, da igreja, a vida da nossa família... Enfim, a vida de nossos semelhantes.

Ninguém faz isso no vácuo. Antigamente pensava-se que era possível pronunciar-se sobre um determinado assunto de forma inteiramente objetiva, isto é, isenta de quaisquer pré-concepções ou pré-convicções. Hoje, sabe-se que nem mesmo na área das chamadas “ciências exatas” é possível fazer pesquisa sem sermos influenciados pelo que somos, cremos, desejamos, objetivamos e vivemos.

As decisões que tomamos são invariavelmente influenciadas pelo horizonte do nosso próprio mundo individual e social. Ao elegermos uma determinada solução em detrimento de outra, o fazemos baseados num padrão, num conjunto de valores do que acreditamos ser certo ou errado. É isso que chamamos de ética.

A nossa palavra "ética" vem do grego eqikh, que significa um hábito, costume ou rito. Com o tempo, passou a designar qualquer conjunto de princípios ideais da conduta humana, as normas a que devem ajustar-se as relações entre os diversos membros de uma sociedade.

Ética é o conjunto de valores ou padrão pelo qual uma pessoa entende o que seja certo ou errado e toma decisões.
 

Alternativas Éticas

Cada um de nós tem uma ética. Cada um de nós, por mais influenciado que seja pelo relativismo e pelo pluralismo de nossos dias, tem um sistema de valores interno que consulta (nem sempre, a julgar pela incoerência de nossas decisões...!) no processo de fazer escolhas. Nem sempre estamos conscientes dos valores que compõem esse sistema, mas eles estão lá, influenciando decisivamente nossas opções.

Os estudiosos do assunto geralmente agrupam as alternativas éticas de acordo com o seu princípio orientador fundamental. As principais são: humanística, natural e religiosa.
 

Éticas Humanísticas

As chamadas éticas humanísticas são aquelas que tomam o ser humano como a medida de todas as coisas, seguindo o conhecido axioma do antigo pensador sofista Protágoras (485-410 AC). Ou seja, são aquelas éticas que favorecem escolhas e decisões voltadas para o homem como seu valor maior.


Hedonismo


Uma forma de ética humanística é o hedonismo. Esse sistema ensina que o certo é aquilo que é agradável. A palavra "hedonismo" vem do grego |hdonh, "prazer". Como movimento filosófico, teve sua origem nos ensinos de Epicuro e de seus discípulos, cuja máxima famosa era "comamos e bebamos porque amanhã morreremos". O epicurismo era um sistema de ética que ensinava, em linhas gerais, que para ter uma vida cheia de sentido e significado, cada indivíduo deveria buscar acima de tudo aquilo que lhe desse prazer ou felicidade. Os hedonistas mais radicais chegavam a ponto de dizer que era inútil tentar adivinhar o que dá prazer ao próximo.

Como conseqüência de sua ética, os hedonistas se abstinham da vida política e pública, preferiam ficar solteiros, censurando o casamento e a família como obstáculos ao bem maior, que é o prazer individual. Alguns chegavam a defender o suicídio, visto que a morte natural era dolorosa.

Como movimento filosófico, o hedonismo passou, mas certamente a sua doutrina central permanece em nossos dias. Somos todos hedonistas por natureza. Freqüentemente somos motivados em nossas decisões pela busca secreta do prazer. A ética natural do homem é o hedonismo. Instintivamente, ele toma decisões e faz escolhas tendo como princípio controlador buscar aquilo que lhe dará maior prazer e felicidade. O individualismo exacerbado e o materialismo moderno são formas atuais de hedonismo.

Muito embora o cristianismo reconheça a legitimidade da busca do prazer e da felicidade individuais, considera a ética hedonista essencialmente egoísta, pois coloca tais coisas como o princípio maior e fundamental da existência humana.


Utilitarismo

Outro exemplo de ética humanística é o utilitarismo, sistema ético que tem como valor máximo o que considera o bem maior para o maior número de pessoas. Em outras palavras, "o certo é o que for útil". As decisões são julgadas, não em termos das motivações ou princípios morais envolvidos, mas dos resultados que produzem. Se uma escolha produz felicidade para as pessoas, então é correta. Os principais proponentes da ética utilitarista foram os filósofos ingleses Jeremy Bentham e John Stuart Mill.

A ética utilitarista pode parecer estar alinhada com o ensino cristão de buscarmos o bem das pessoas. Ela chega até a ensinar que cada indivíduo deve sacrificar seu prazer pelo da coletividade (ao contrário do hedonismo). Entretanto, é perigosamente relativista: quem vai determinar o que é o bem da maioria? Os nazistas dizimaram milhões de judeus em nome do bem da humanidade. Antes deles, já era popular o adágio "o fim justifica os meios". O perigo do utilitarismo é que ele transforma a ética simplesmente num pragmatismo frio e impessoal: decisões certas são aquelas que produzem soluções, resultados e números.

Pessoas influenciadas pelo utilitarismo escolherão soluções simplesmente porque elas funcionam, sem indagar se são corretas ou não. Utilitaristas enfatizam o método em detrimento do conteúdo. Eles querem saber “como” e não “por quê?”.

Talvez um bom exemplo moderno seja o escândalo sexual Clinton/Lewinski. Numa sociedade bastante marcada pelo utilitarismo, como é a americana, é compreensível que as pessoas se dividam quanto a um impeachment do presidente Clinton, visto que sua administração tem produzido excelentes resultados financeiros para o país.


Existencialismo


Ainda podemos mencionar o existencialismo, como exemplo de ética humanística. Defendido em diferentes formas por pensadores como Kierkegaard, Jaspers, Heiddeger, Sartre e Simone de Beauvoir, o existencialismo é basicamente pessimista. Existencialistas são céticos quanto a um futuro róseo ou bom para a humanidade; são também relativistas, acreditando que o certo e o errado são relativos à perspectiva do indivíduo e que não existem valores morais ou espirituais absolutos. Para eles, o certo é ter uma experiência, é agir — o errado é vegetar, ficar inerte.

Sartre, um dos mais famosos existencialistas, disse: "O mundo é absurdo e ridículo. Tentamos nos autenticar por um ato da vontade em qualquer direção". Pessoas influenciadas pelo existencialismo tentarão viver a vida com toda intensidade, e tomarão decisões que levem a esse desiderato. Aldous Huxley, por exemplo, defendeu o uso de drogas, já que as mesmas produziam experiências acima da percepção normal. Da mesma forma, pode-se defender o homossexualismo e o adultério.

O existencialismo é o sistema ético dominante em nossa sociedade moderna. Sua influencia percebe-se em todo lugar. A sociedade atual tende a validar eticamente atitudes tomadas com base na experiência individual. Por exemplo, um homem que não é feliz em seu casamento e tem um romance com outra mulher com quem se sente bem, geralmente recebe a compreensão e a tolerância da sociedade.
 

Ética Naturalística

Esse nome é geralmente dado ao sistema ético que toma como base o processo e as leis da natureza. O certo é o natural — a natureza nos dá o padrão a ser seguido. A natureza, numa primeira observação, ensina que somente os mais aptos sobrevivem e que os fracos, doentes, velhos e debilitados tendem a cair e a desaparecer à medida que a natureza evolui. Logo, tudo que contribuir para a seleção do mais forte e a sobrevivência do mais apto, é certo e bom; e tudo o que dificultar é errado e mau.

Por incrível que possa parecer, essa ética teve defensores como Trasímaco (sofista, contemporâneo de Sócrates), Maquiavel, e o Marquês de Sade. Modernamente, Nietzsche e alguns deterministas biológicos, como Herbert Spencer e Julian Huxley.

A ética naturalística tem alguns pressupostos acerca do homem e da natureza baseados na teoria da evolução: (1) a natureza e o homem são produtos da evolução; (2) a seleção natural é boa e certa. Nietzsche considerava como virtudes reais a severidade, o egoísmo e a agressividade; vícios seriam o amor, a humildade e a piedade.
 

Pode-se perceber a influência da ética naturalística claramente na sociedade moderna. A tendência de legitimar a eliminação dos menos aptos se observa nas tentativas de legalizar o aborto e a eutanásia em quaisquer circunstâncias. Os nazistas eliminaram doentes mentais e esterilizaram os "inaptos" biologicamente. Sade defendia a exploração dos mais fracos (mulheres, em especial). Nazistas defenderam o conceito da raça branca germânica como uma raça dominadora, justificando assim a eliminação dos judeus e de outros grupos. Ainda hoje encontramos pichações feitas por neo-nazistas nos muros de São Paulo contra negros, nordestinos e pobres. Conscientemente ou não, pessoas assim seguem a ética naturalística da sobrevivência dos mais aptos e da destruição dos mais fracos.

Os cristãos entendem que uma ética baseada na natureza jamais poderá ser legítima, visto que a natureza e o homem se encontram hoje radicalmente desvirtuados como resultado do afastamento da humanidade do seu Criador. A natureza como a temos hoje se afasta do estado original em que foi criada. Não pode servir como um sistema de valores para a conduta dos homens.
 

Éticas Religiosas

São aqueles sistemas de valores que procuram na divindade (Deus ou deuses) o motivo maior de suas ações e decisões. Nesses sistemas existe uma relação inseparável entre ética e religião. O juiz maior das questões éticas é o que a divindade diz sobre o assunto. Evidentemente, o conceito de Deus que cada um desse sistema mantém, acabará por influenciar decisivamente o código ético e o comportamento a ser seguido.
 

Éticas Religiosas Não Cristãs

No mundo grego antigo os deuses foram concebidos (especialmente nas obras de Homero) como similares aos homens, com paixões e desejos bem humanos e sem muitos padrões morais (muito embora essa concepção tenha recebido muitas críticas de filósofos importantes da época). Além de dominarem forças da natureza, o que tornava os deuses distintos dos homens é que esses últimos eram mortais. Não é de admirar que a religião grega clássica não impunha demandas e restrições ao comportamento de seus adeptos, a não ser por grupos ascéticos que seguiam severas dietas religiosas buscando a purificação.

O conceito hindú de não matar as vacas vem de uma crença do período védico que associa as mesmas a algumas divindades do hinduísmo, especialmente Krishna. O culto a esse deus tem elementos pastoris e rurais.

O que pensamos acerca de Deus irá certamente influenciar nosso sistema interno de valores bem como o processo decisório que enfrentamos todos os dias. Isso vale também para ateus e agnósticos. O seu sistema de valores já parte do pressuposto de que Deus não existe. E esse pressuposto inevitavelmente irá influenciar suas decisões e seu sistema de valores.

É muito comum na sociedade moderna o conceito de que Deus (ou deuses?) seja uma espécie de divindade benevolente que contempla com paciência e tolerância os afazeres humanos sem muita interferência, a não ser para ajudar os necessitados, especialmente seus protegidos e devotos. Essa concepção de Deus não exige mais do que simplesmente um vago código de ética, geralmente baseado no que cada um acha que é certo ou errado diante desse Deus.
 

A Ética Cristã

Á ética cristã é o sistema de valores morais associado ao Cristianismo histórico e que retira dele a sustentação teológica e filosófica de seus preceitos.

Como as demais éticas já mencionadas acima, a ética cristã opera a partir de diversos pressupostos e conceitos que acredita estão revelados nas Escrituras Sagradas pelo único Deus verdadeiro. São estes:

1. A existência de um único Deus verdadeiro, criador dos céus e da terra. A ética cristã parte do conceito de que o Deus que se revela nas Escrituras Sagradas é o único Deus verdadeiro e que, sendo o criador do mundo e da humanidade, deve ser reconhecido e crido como tal e a sua vontade respeitada e obedecida.

2. A humanidade está num estado decaído, diferente daquele em que foi criada. A ética cristã leva em conta, na sistematização e sintetização dos deveres morais e práticos das pessoas, que as mesmas são incapazes por si próprias de reconhecer a vontade de Deus e muito menos de obedecê-la. Isso se deve ao fato de que a humanidade vive hoje em estado de afastamento de Deus, provocado inicialmente pela desobediência do primeiro casal. A ética cristã não tem ilusões utópicas acerca da "bondade inerente" de cada pessoa ou da intuição moral positiva de cada uma para decidir por si própria o que é certo e o que é errado. Cegada pelo pecado, a humanidade caminha sem rumo moral, cada um fazendo o que bem parece aos seus olhos. As normas propostas pela ética cristã pressupõem a regeneração espiritual do homem e a assistência do Espírito Santo, para que o mesmo venha a conduzir-se eticamente diante do Criador.

3. O homem não é moralmente neutro, mas inclinado a tomar decisões contrárias a Deus, ao próximo. Esse pressuposto é uma implicação inevitável do anterior. As pessoas, no estado natural em que se encontram (em contraste ao estado de regeneração) são movidas intuitivamente, acima de tudo, pela cobiça e pelo egoísmo, seguindo muito naturalmente (e inconscientemente) sistemas de valores descritos acima como humanísticos ou naturalísticos. Por si sós, as pessoas são incapazes de seguir até mesmo os padrões que escolhem para si, violando diariamente os próprios princípios de conduta que consideram corretos.

4. Deus revelou-se à humanidade. Essa pressuposição é fundamental para a ética cristã, pois é dessa revelação que ela tira seus conceitos acerca do mundo, da humanidade e especialmente do que é certo e do que é errado. A ética cristã reconhece que Deus se revela como Criador através da sua imagem em nós. Cada pessoa traz, como criatura de Deus, resquícios dessa imagem, agora deformada pelo egoísmo e desejos de autonomia e independência de Deus. A consciência das pessoas, embora freqüentemente ignorada e suprimida, reflete por vezes lampejos dos valores divinos. Deus também se revela através das coisas criadas. O mundo que nos cerca é um testemunho vivo da divindade, poder e sabedoria de Deus, muito mais do que o resultado de milhões de anos de evolução cega. Entretanto é através de sua revelação especial nas Escrituras que Deus nos faz saber acerca de si próprio, de nós mesmos (pois é nosso Criador), do mundo que nos cerca, dos seus planos a nosso respeito e da maneira como deveríamos nos portar no mundo que criou.

Assim, muito embora a ética cristã se utilize do bom senso comum às pessoas, depende primariamente das Escrituras na elaboração dos padrões morais e espirituais que devem reger nossa conduta neste mundo. Ela considera que a Bíblia traz todo o conhecimento de que precisamos para servir a Deus de forma agradável e para vivermos alegres e satisfeitos no mundo presente. Mesmo não sendo uma revelação exaustiva de Deus e do reino celestial, a Escritura, entretanto, é suficiente naquilo que nos informa a esse respeito. Evidentemente não encontraremos nas Escrituras indicações diretas sobre problemas tipicamente modernos como a eutanásia, a AIDS, clonagem de seres humanos ou questões relacionadas com a bioética. Entretanto, ali encontraremos os princípios teóricos que regem diferentes áreas da vida humana. É na interação com esses princípios e com os problemas de cada geração, que a ética cristã atualiza-se e contextualiza-se, sem jamais abandonar os valores permanentes e transcendentes revelados nas Escrituras.

É precisamente por basear-se na revelação que o Criador nos deu que a ética cristã estende-se a todas as dimensões da realidade. Ela pronuncia-se sobre questões individuais, religiosas, sociais, políticas, ecológicas e econômicas. Desde que Deus exerce sua autoridade sobre todas as dimensões da existência humana, suas demandas nos alcançam onde nos acharmos – inclusive e principalmente no ambiente de trabalho, onde exercemos o mandato divino de explorarmos o mundo criado e ganharmos o nosso pão.

É nas Escrituras Sagradas, portanto, que encontramos o padrão moral revelado por Deus. Os Dez Mandamentos e o Sermão do Monte proferido por Jesus são os exemplos mais conhecidos. Entretanto, mais do que simplesmente um livro de regras morais, as Escrituras são para os cristãos a revelação do que Deus fez para que o homem pudesse vir a conhecê-lo, amá-lo e alegremente obedecê-lo. A mensagem das Escrituras é fundamentalmente de reconciliação com Deus mediante Jesus Cristo. A ética cristã fundamenta-se na obra realizada de Cristo e é uma expressão de gratidão, muito mais do que um esforço para merecer as benesses divinas.

A ética cristã, em resumo, é o conjunto de valores morais total e unicamente baseado nas Escrituras Sagradas, pelo qual o homem deve regular sua conduta neste mundo, diante de Deus, do próximo e de si mesmo. Não é um conjunto de regras pelas quais os homens poderão chegar a Deus – mas é a norma de conduta pela qual poderá agradar a Deus que já o redimiu. Por ser baseada na revelação divina, acredita em valores morais absolutos, que são à vontade de Deus para todos os homens, de todas as culturas e em todas as épocas.

Por: Rev. Augustus Nicodemus Lopes 

Fonte: CACP

Ateísmo: Uma Crença sem Esperança?


Willian Lane Craig

Tradução: Júlio César de Lima Furtado

Pergunta:

Olá, Dr. Craig,

Li seu artigo "Deus existe" e nele você afirmou o seguinte:

"Se Deus não existe, então definitivamente temos que viver sem esperança. Se Deus não existe, então definitivamente não há esperança de solução das deficiências da nossa existência finita ".

   Eu simplesmente tenho que discordar disto. Eu penso, como ateu que sou, que alguém pode certamente viver com uma grande esperança. Quer dizer, se não houver Deus algum, então não há necessidade de prestação de contas no final.

   Sem medo algum de um Deus justo e santo, e de ter que prestar conta da própria vida, a pessoa pode viver a vida que quiser, e não ter medo de ser castigado.

Esta é a esperança para o ateu. Você pode refutar esse tipo de esperança?

Obrigado,

Bill.
~~~~~~~~~~~~~~~~

Dr William Lane Craig responde:

   Bem, Bill, o seu caso é certamente a clássica defesa da esperança ateísta: a esperança de escapar do julgamento de Deus !

   Devo admitir que o ateu pode - aliás, deve - esperar que ele não vá cair nas mãos do Deus vivo (Hebreus 10:31) !

Mas isso realmente não nega o que eu disse.

Eu identifiquei os aspectos específicos que fazem do ateísmo uma crença sem esperança:

2. Se Deus não existe, então definitivamente temos que viver sem esperança. Se Deus não existe, então definitivamente não há esperança pra a solução das fraquezas da nossa finita existência.

Por exemplo, não há esperança para a libertação do mal. Apesar de muitas pessoas perguntarem como Deus poderia criar um mundo que envolve tanto mal, sem medo de errar afirmo que a maioria do sofrimento no mundo se deve à própria desumanidade do homem.

O horror de duas guerras mundiais durante o século passado destruiu efetivamente o otimismo ingênuo do século 19 sobre o progresso humano. Se Deus não existe, então estamos trancados sem esperança em um mundo cheio de sofrimento gratuito e sem solução, e não há esperança para a vitória contra o mal.

Ou ainda, se Deus não existe, não há esperança de libertação do envelhecimento, da doença e da morte. Embora possa ser difícil para vocês (estudantes universitários) entenderem isso, a verdade é que a menos vocês morram jovens, um dia você (sim, você mesmo) será um homem velho ou uma mulher velha, lutando uma batalha perdida contra o envelhecimento, lutando contra o inevitável avanço da deterioração de seu corpo, contra a doença, ou talvez até contra a loucura.

E, finalmente, (como também inevitavelmente), você vai morrer ! E, segundo vocês acreditam, não haverá vida após a morte. O ateísmo é então uma crença sem esperança alguma mesmo.

   Perceba que eu estou falando sobre as deficiências da nossa existência finita. Eu me identifico com duas em especial: (i) o mal e (ii) o envelhecimento, doença e morte. Parece-me que o ateísmo é inútil nestas questões. Em uma famosa passagem, o filósofo ateu Bertrand Russell lamentou:

"Que o homem é o resultado de causas que não possuem nem previsão do fim que estavam alcançando…
Que nenhum fogo, nenhum heroísmo, nenhuma intensidade de pensamento e sentimento, pode preservar a vida de um indivíduo depois de sua morte, e que todos os trabalhos de eras, toda a devoção, toda a inspiração, todo o brilho do gênio humano, estão destinados à extinção na enorme morte do sistema solar, e que todo o templo das realizações humanas deve inevitavelmente ser enterrado sob os escombros de um universo em ruínas - todas estas coisas, se não ainda não estão completamente fora de questão, estão já tão proximamente certas, que nenhuma filosofia que rejeita tais questões pode ter a esperança de continuar existindo. Somente embasado no andaime destas verdades e somente no firme fundamento do desespero incessante, o alicerce de alma pode ser construído doravante de forma segura."1
  
   Sartre, Camus, e muitos outros ateus expressaram eloquentemente o desespero a que o ateísmo conduz. Neste sentido o ateísmo é totalmente desprovido de esperança.

   Ironicamente, o cristianismo, ao contrário, não somente fornece a esperança da libertação do mal e do envelhecimento, doença e morte, mas também supre a esperança que o você mesmo tanto aprecia: a libertação das mãos de um Deus justo e santo. Esta foi a grande percepção de Martinho Lutero. A mesma justiça de Deus que operou sua condenação de Lutero como um pecador longe de Cristo, foi a mesmíssima justiça que se tornou fonte de salvação para ele aquele como alguém que pela fé está unido a Cristo. Pois quando você confia em Cristo como seu Salvador e Senhor, Deus credita em sua conta a justiça de Cristo. "Portanto, agora nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus" (Romanos 8:1)

   Assim, qualquer esperança que o ateu pode ter é tida muitas vezes mais pelos cristãos, pois nos alegramos, não apenas por escapar do juízo, mas em uma salvação positiva. Você poderia dizer que os cristãos, assim por dizer, deixam de ser capazes de agir com impunidade, como o ateu pode. Ok, mas, Bill, eu não gostaria de agir dessa maneira! Quando você vem para Cristo, Deus muda seus desejos de modo que você quer viver uma vida justa e irrepreensível. A Bíblia diz que o fruto de uma vida cheia do Espírito de Deus é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e auto-controle (Gálatas 5:22) Pense um pouco sobre essa lista de virtudes pessoais. Não é esse realmente o tipo de pessoa que você gostaria de ser?

   Um último ponto: você descreveu esperança do ateu. Quão firme é essa esperança? Ela está bem fundada ? A maioria dos ateus que eu já conversei admitiram que o ateísmo não pode ser provado, aliás, muitos insistem nisso. Assim sendo, como você sabe que o ateísmo é verdadeiro? A esperança cristã está solidamente fundamentada, não somente no testemunho do Espírito Santo, mas nos argumentos da teologia natural e as evidências de Jesus e de sua ressurreição. Mas a esperança do ateu é, como por eles admitida, sem base sólida. Então, E se a sua esperança é infundada? E se você estiver errado?

Notas finais

1 Bertrand Russell, A Free Man’s Worship, em The Basic Writings of Bertrand Russel, eds., Robert E. Egner e Lester E. Denonn (Nova York: Simon e Schuster, 1961), p. 67.

Fonte: http://www.apologia.com.br/?p=501

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Conheceis a Verdade e a Verdade vos libertará.



   Desde a fundação do mundo existe a mentira, através da qual o pecado entrou no mundo, e de lá pra cá as pessoas continuam sendo enganadas por ela. A Palavra de Deus era a Verdade que o homem deveria seguir, era boa para ele:


E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente,

Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
Genesis 2:16-17
  
   Mas o ser humano preferiu desafiar a Deus e fazer sua própria vontade acreditando na mentira que lhe foi dita, sofrendo com as consequências até hoje:

ORA, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?

E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,

Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.

Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.

Genesis 3:1-4

  Essa foi a mentira que nos levou a ser separados da presença de Deus. Mas até os dias de hoje muitas pessoas ainda ignoram a verdade da Palavra para acreditar nas mentiras de Satanás. A primeira mentira e a que ele mais se satisfaz em ver que as pessoas acreditam é: Diabo, Satanás ou sejá lá o nome que prefira escolher não existe! Ao acreditar que o diabo não existe a pessoa provavelmente ignora (se for coerente) a Bíblia Sagrada que fala sobre esse ser, consequentemente ignorando a mensagem de Jesus que diz que apenas aqueles que crerem no seu nome serão salvos. Assim a pessoa que não acredita em Satanás está condenada, pois ignora a única forma de sua vida ser salva que é Jesus Cristo.

   Outra mentira que as pessoas acreditam é que viver de acordo com os ensinamentos da Bíblia, viver de acordo com os mandamentos de Jesus é algo que nos aprisiona fazendo com que não tenhamos mais nossa liberdade. Acham que não poderão fazer aquilo ou aquele outro e assim não serão felizes. Essa é mais uma mentira que alem de condenar o homem pois acaba vivendo conforme suas vontades e desejos também lhe faz muito mal. Na verdade o que aprisiona o homem são as coisas deste mundo, o que escraviza as pessoas é o pecado:

Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. João 8:34

   Os prazeres deste mundo nunca satisfazem e libertam o homem, muito pelo contrário pois quanto mais ele tem, mais ele precisa e é escravo daquele pecado. Seja o prazer sexual, as drogas alucinógenas, a ganância pelos bens matérias ou tantos outros pecados...nada disso pode satisfazer os anseios do homem, nada disso completa o seu ser. Apenas na comunhão com Deus é que o homem pode encontrar um verdadeiro significado para sua vida, e ao viver conforme os mandamentos que Jesus Cristo nos deixou é que podemos ser libertos da cadeia do pecado que nos prende e nos escraviza. Ele mesmo nos avisou sobre isso:

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. João 8:32
  
   Se você ainda acredita na mentira de que o evangelho só serve para tirar sua liberdade sem nem ao menos antes ter vivido conforme as Palavras de Jesus, dê uma chance para que Ele possa transformar sua vida e te libertar. Ele deseja mudar a sua vida e te dar a única e verdadeira liberdade que você pode experimentar neste mundo, além disso você vai ganhar de graça a salvação, que é mais um presente que Ele pode te dar. A escolha é exclusivamente sua de abrir as portas do seu coração para Ele.

sábado, 16 de janeiro de 2010

O Valor das Coisas



   Essa semana estava conversando com uma grande amiga que está morando em Dublin, na Irlanda, e durante a conversa ela me disse que havia perdido o vôo para uma cidade em sua viagem de passeio à Itália.Na correria de recuperar o tempo e o vôo perdido ela perdeu mais algumas coisas, dentre elas seu celular. Ela me disse a quão perdida e desesperada ela ficou sem o celular. Sem poder fazer uma ligação, enviar SMS e até mesmo acessar a internet por ele.

  Meu, imagina você sem celular? Todos os seus contatos, todos os seus dados, seus acessos contidos naquele aparelhinho de repente, num descuido, somem… Se perdem! Tudo bem que logo depois ela comprou outro aparelho e recuperou seus dados e contatos, mas por apenas ficar um dia sem ele, ele entrou em desespero.

Desespero?

   É apenas um celular. Agenda de contatos a gente sempre recupera… Só que eu parei pra pensar nessa situação… Parei pra pensar na situação em que o homem se encontrou na presença de Deus depois que ele comeu do fruto proibido (Romanos 3:23). Tenso, não é? Se eu fosse Adão eu entraria em desespero logo que visse Eva dando a primeira mordida. E fui mais além, pensei na situação em que Deus se encontrou ao ver que sua criação, sua obra-prima falhou diante de uma simples ordenança… Imagina Ele olhando Adão e Eva pisando feio na bola, dando ouvidos à serpente e perdendo toda a graça, a glória de estar na presença dEle?

   Ele deu aquela olhada básica… Pensou, pensou, pensou e teve a mais louca de suas idéias: mandou Seu Filho se desfazer de toda Sua glória, Sua majestade, se fazer carne, osso e sangue, se fazer por servo, anunciar as boas novas do reino dos céus e ter a pior das humilhações e a pior das mortes! (Filipenses 2:5-11) Você agora pergunta espantado: Meu, Ele é louco de fazer isso? Eu respondo: Louco não. Desesperado.

   Desesperado por ter visto sua criação máxima, aquela que é a Sua imagem e semelhança se afastar de Sua presença, se afastar de Sua glória e se aproximar mais e mais de uma vida cheia de pecados e mortes e, no ápice desse desespero, amou o mundo de tal maneira que Seu Filho nos deu por nós! Tudo isso para que pudéssemos voltar aos Seus braços e ter uma vida abundante em todos os sentidos. (João 3:16).

   Eu não sei você, mas olhar pra tudo isso me faz pensar o quão ridículos somos em dar valores às coisas tão… Tão insignificantes. E a gente faz isso direto, sem perceber… E sem percebermos também, ali está Deus todos os dias nos mostrando – muitas vezes de uma forma engraçada, outras de uma forma dolorosa, mas não mais do que possamos suportar – que damos um imenso valor para essas coisas e esquecemos que Ele deu aquele que para Ele tem maior valor, simplesmente por que ele me ama, te ama, nos ama… E vai por toda a eternidade continuar nos amando. E sempre quando você for valorizar demais alguma coisa, seja o que for, lembre-se: Deus deu Seu Filho para morrer nossa morte para que pudéssemos viver Sua vida. Tudo por que Ele sabe o valor que você tem!

   Voltando pra minha amiga, ela perdeu o celular, ficou desesperada, mas parou pra pensar e viu que ela dava muito valor às coisas bem pequenas… Depois ela comprou outro aparelho e ficou bem…


Vi esse texto no site: http://www.alternativasete.com/
O autor é: Gui Abrahão

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Entrevista do Paramore na Igreja Willow Creek



   Nesse vídeo uma das bandas destaques recentemente por ter sua músicas na trilha sonora do filme Crepúsculo e por seu crescimento muito rápido fala sobre sua fé, e como podem encontrar Deus em qualquer lugar a qualquer momento.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Semear e Colher



Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para pagar seus estudos, viu que só lhe restava uma simples moeda de dez centavos e tinha fome. Decidiu que pediria comida na próxima casa. Porém, seus nervos o traíram quando uma encantadora mulher jovem lhe abriu a porta. Em vez de comida, pediu um copo de água. Ela pensou que o jovem parecia faminto e assim lhe deu um grande copo de leite.
Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou:
Quanto lhe devo?
Não me deves nada - respondeu ela. E continuou:
Minha mãe sempre nos ensinou a nunca aceitar pagamento por uma oferta caridosa.
Ele disse: - Pois te agradeço de todo coração.

Quando Howard Kelly saiu daquela casa, não só se sentiu mais forte fisicamente, mas também sua fé em Deus e nos homens ficou mais forte. Ele já estava resignado a se render e deixar tudo. Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente. Os médicos locais estavam confusos. Finalmente a enviaram à cidade grande, onde chamaram um especialista para estudar sua rara enfermidade.  Chamaram o Dr.Howard Kelly. Quando escutou o nome do povoado de onde ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos.   Imediatamente, vestido com a sua roupa de doutor, foi ver a paciente.
Reconheceu imediatamente aquela mulher. Determinou-se a fazer o melhor para salvar aquela vida. Passou a dedicar atenção especial aquela paciente. Depois de uma demorada luta pela vida da enferma, ganhou a batalha. O Dr. Kelly pediu a administração do hospital que lhe enviasse a fatura total dos gastos para aprová-la. Ele a conferiu e depois escreveu algo e mandou entrega-lá no quarto da paciente. Ela tinha medo de abri-la, porque sabia que levaria o resto da sua vida para pagar todos os gastos. Mas finalmente abriu a fatura e algo lhe chamou a atenção, pois estava escrito o seguinte:

Totalmente pago há muitos anos com um copo de leite (assinado). Dr.Howard Kelly.

Lágrimas de alegria correram de seus olhos e seu coração feliz orou assim:

Graças meu Deus porque teu amor se manifestou nas mãos e nos corações humanos.

Na vida nada acontece por acaso.


Fonte: http://www.livreemjesus.com.br/

O Segredo



Estive com Deus esta manhã
Na melhor hora do meu dia,
E Sua presença foi como a aurora,
Enchendo-me de alegria.

 O dia todo senti Sua presença,
O dia todo ficou comigo,
E mesmo em meio à tormenta
Velejamos sem perigo.

 Embarcações foram abatidas,
Outras foram arrastadas,
Mas os ventos que as castigavam
Trouxeram-nos paz abençoada.

 Pensei então em outras manhãs,
Com uma tristeza imensa
Quando eu, também, soltei as amarras,
Deixando atrás Sua presença.

 Acho que sei o segredo
Que aprendi com agonia:
Tenho que buscá-Lo de manhã,
Se O quiser por todo o meu dia!

 Ralph S. Cushman
Spiritual Hilltops (Adaptado)

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Imposturas Intelectuais



   Em 1996, o físico Alan Sokal conseguiu que um ensaio fosse publicado na Social Text, uma influente revista acadêmica sobre estudos culturais, apontando as profundas similaridades entre a teoria da gravitação quântica e a filosofia pós-moderna. Logo depois, ele revelou que este ensaio era uma parábola brilhante, um catálogo de frases sem sentido, escrito na atual e impenetrável linguagem dos teóricos da pós- modernidade. O acontecimento abriu um furioso debate nos círculos acadêmicos, e foi parar nas primeiras páginas dos principais jornais dos EUA e da Europa.

   Alan Sokal e Jean Bricmont prosseguiram a partir do ponto onde a paródia tinha parado. No polêmico IMPOSTURAS INTELECTUAIS, eles desmantelam como pseudocientíficos os textos de alguns dos mais festejados intelectuais franceses e americanos. Em cada capítulo, eles selecionam textos do autor correspondente para fazer uma crítica minuciosa da significação e do uso adequado dos termos e conceitos científicos que neles aparecem.

   Dessa forma, estão presentes a lógica matemática de Lacan, a análise do discurso poético de Kristeva, a incorporação dos atratores estranhos e os espaços não-euclidianos em uma reflexão sobre a história em Baudrillard, a logorréia pseudocientífica na obra de Virilio, o abuso da geometria em Riemann, a mecânica quântica sob Deleuze e Guattari, a geometria fractal, a teoria do caos e o teorema de Gödel, entre outros desenvolvimentos científicos sedutores.

   O objetivo de IMPOSTURAS INTELECTUAIS, segundo os autores, é analisar estritamente a ocorrência dos conceitos científicos na obra de cada um e, assim, mostrar como esses pensadores pós-modernos falam de teorias científicas das quais só têm uma vaga idéia. Para Sokal e Bricmont, eles importam para as ciências humanas noções das ciências exatas sem justificativa empírica, assim como exibem uma erudição superficial para impressionar o leitor com termos da ciência, manipulando frases sem sentido.

   O segundo alvo do livro é atingir o relativismo cognitivo, que constitui um ingrediente epistemiológico essencial de grande parte do discurso gerado nos programas de cultural studies e sciences studies das universidades norte-americanas. Alan Sokal é professor de física na Universidade de Nova York. Jean Bricmont também é físico, e dá aulas na Universite de Louvain, na Bélgica.

~~~~~~~~~~~~~~

Nota: Esse é mais um livro que mostra como o homem pode enganar-se facilmente ao confiar no seu próprio intelecto ou nas idéias de outros homens como ele. Um cientista fez um rolo de palavras complicadas que pareciam interessantes e reveladoras mas não diziam absolutamente NADA e uma das revistas mais respeitadas sobre assuntos científicos dos EUA publicou o "estudo" do suposto "cientista pós-moderno" como uma nova teoria super-interessante. Se essa besteirada toda foi publicada por essa revista tão respeitada e conceituada imagine quantos mais casos desses não existem? Imagine quantas coisas os homens aceitam como verdades que no fundo são apenas jogo de palavras sem sentido algum? Meu irmão escolha bem em que palavras você vai acreditar, nas dos homens com suas teorias e idéias relativas, transitórias, contraditórias, confusas, e inconstantes ou na infalível, verdadeira e eterna palavra de Deus.

Confia no SENHOR de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.
Provérbios 3:5