Depois destas coisas, vi, e eis
grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e
línguas, em pé diante do trono e diante
do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos;e clamavam em
grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro,
pertence a salvação. Amém! O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de
graças, e a honra, e o poder,e a força sejam ao nosso Deus, pelos séculos dos
séculos. Amém! (Apocalipse7.9-12)
O único sentido da vida é servir a humanidade, colaborando para o estabelecimento do reino de Deus, o que não poderá ser feito se cada um dos homens não reconhecer e não professar a verdade.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Talvez
Nasce o Salvador
Há mais de dois mil anos atrás nasceu um Homem. Seu nascimento se deu de forma sobrenatural através de uma virgem, algo inacreditável, para alguns. Quando nasceu deixou um rei desesperado, que a sua procura matou milhares de bebês. Aos 12 anos já estava assentado no meio de doutores, ouvindo-os e interrogando-os. Foi capaz de apaziguar uma enorme tempestade no meio do mar. Com cinco pães e dois peixes alimentou cinco mil homens. Andou sobre as águas. Sua existência é comprovada. Nunca escreveu nenhum livro de psicologia ou psicanálise, mas foram escritos muitos livros sobre Ele. Grandes filósofos e pensadores já foram esquecidos com o passar do tempo, mas seu nome é lembrado até hoje. Os dias do nosso calendário são contados com base Nele. Em sua homenagem temos um dia de feriado, o Natal. Todos os anos em todos os locais do mundo é comemorado o seu nascimento. Onde Ele habita não há trevas. A morte não foi capaz de vence-lô. A pedra que fechava o seu túmulo não foi capaz de segurá-lo. Ele é temido pelos demônios. Seu nome é Jesus,
Milagre é não acreditar Nele.
Autor: Marcel Macedo Souza
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
O que é o Natal para você?
Já começaram na TV, rádio e nos meios de comunicação em massa as entrevistas de rua sobre o Natal. É interessante como as pessoas, apesar de viverem já há tanto tempo sobre esta terra e passando muitos natais, continuam a responder as mesmas coisas! “O que você acha do Natal?”
- É a época mais linda do ano, porque a gente pode ficar em casa e descansar.
- É o tempo que representa a união da família.
- É festa por causa do ano novo que vem chegando.
- É o momento pra gente conseguir agradar a pessoa amada com presentes.
- É a integração com a natureza.
- Férias e descanso.
- É momento para reflexão. Temos que pensar em tudo o que fizemos e não fizemos durante o ano.
- Para min não significa coisa alguma.
Frases como estas revelam o vazio interior das pessoas. É muito mais fácil encontrar no Natal uma oportunidade para esquecer o dia-a-dia, justamente porque este revela o quanto às pessoas estão correndo atrás das coisas passageiras. Um grande número tem percebido que a vida tem que ter mais que nascimento-estudo-trabalho-casamento-morte! Essa época é muito importante para tentarmos resgatar o verdadeiro sentido da vida para o ser humano.
O nascimento de Jesus teve por objetivo apresentar o amor de Deus ao homem e a mudança total de vida, o novo nascimento que as pessoas podem ter ao unirem-se com Deus por meio de Jesus num compromisso de segui-lo e obedecê-lo. É optar por entregar “as chaves do carro” da vida, sentar-se no banco do carona e deixar que Deus conduza você, leve você para o melhor, para a vida que vale a pena ser vivida! Um trabalho em equipe. Entregar-se e buscar segui-lo de perto. A tendência natural da “enxurrada consumista” é levar você para as lojas, para os agitos, para a mente embotada, para as cestas recheadas, para as árvores e enfeites, para o Papai Noel e, finalmente, para o final das festas e do $$$! Desse momento ninguém pode escapar! Gostaria que você chegasse lá, bem, tendo aproveitado o melhor do natal, mas com o coração cheio de alegria e com a vida transformada!
Aquele que nasceu na manjedoura, o centro do Natal, veio para dar o verdadeiro brilho para a sua existência. Depois de tê-lo em seu dia-a-dia, não será preciso esperar pelo próximo Natal ou Carnaval, ou feriado para sentir-se feliz e realizado. Isto será sua constante, seu coração, seu dia-a-dia. Experiência própria.
Autor: Adelmo Oscar Struecker – Rio do Sul
Jornal Sinodal nº 51/2010
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Bem Aventurado - Aline Barros & Hillsong
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Salmos 23
1. O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará.
2. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso
3. Refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.
4. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam.
5. Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda.
6. Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre.
Salmos 23:1-6
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Mark Driscoll fala sobre masturbação
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Cientistas Desafiando Deus
Os cientistas foram a Deus e afirmaram que eram capazes de fazer tudo quanto Ele fazia:
- Como o quê? - pergunta Deus.
- Como criar seres humanos - respondem os cientistas.
- Mostrem-me - Deus diz.
Os cientistas respondem:
- Bem, nós começamos com um pouco de terra e...
Ao que Deus interrompe:
- Espere um minuto, usem a sua PRÓPRIA terra.
Texto engraçado mas que nos faz pensar. O homem realmente não pode criar nada, nem mesmo destruir efetivamente, pois tudo foi criado por Deus. Por isso a famosa frase: Na natureza nada se cria nada se perde, tudo se transforma.
sábado, 21 de novembro de 2009
Cavaleiro da Fé
Nos fins do século XIX, um jovem pastor dinamarquês, chamado Soren Kierkegaard, descreveu em um livro como seriam os traços, a postura, a fala e o modo de vida de um autêntico “cavaleiro da fé”. Desde que o li, fiquei imaginando, como se apresentaria hoje, num mundo tecnológico pós-moderno, materialista e individualista, alguém que tivesse de fato compreendido verdadeiramente o que é o Evangelho e o que é ter fé autêntica, e como ele enfrentaria as contradições de nossa época. Atrevo-me aqui, a discorrer um pouco sobre essa existência:
Por ser um homem – ou uma mulher – de fé centrada na Pessoa de Jesus, ele não dá atenção a nenhuma forma de religiosidade constituída por crenças em objetos, nem leva à igreja peças de roupas, documentos, ou qualquer outra coisa, pois à semelhança da fé do centurião romano, seus lábios não se cansam de repetir: “Senhor, basta uma palavra sua…” (Mt 8.8).
É capaz de ver a bondade de Deus presente em toda a Terra. Agradece pelo sol, pela chuva, pelo pão de cada dia, e até pelas dificuldades e provações. Embora, às vezes pareça que suas forças minaram, os seus olhos são como quem vê o Invisível, por isso nunca perde a esperança.
Interessa-se por todos os assuntos, e conversa animadamente sobre tudo sem restrições. Nada do que é humano lhe causa espanto, e a ninguém julga, pois conhece muito bem as contradições e ambigüidades que existem dentro de si.
Aprecia as Artes em geral, a pintura, a música, lê romances e poesia, pois no fundo sabe que, embora sejam prazeres efêmeros, eles representam antecipadamente as coisas do céu, como um vislumbre da Eternidade, um aperitivo que nos é dado. Só quem tem olhos para apreciar as artes pode reconhecer em Deus um Artista Supremo que pintou o pôr-do-sol com aquelas cores, criou cada flor com o seu toque de beleza e perfume, e arquitetou o cintilar intermitente das estrelas para iluminar a noite.
Ao contrário de muitos cristãos, ele crê na “Graça comum”, onde Deus em sua infinita bondade outorga a todas as pessoas inumeráveis bênçãos, dons e talentos. Por esse motivo, ele se agrada da boa música sem se preocupar se ela vem de um selo gospel ou não, pois entende que só há dois tipos de música: a boa e a ruim. Entretém-se com as Bachianas de Villa-Lobos, vibra com o vozeirão de Pavarotti e de Bocelli, e sabe que há um toque da centelha divina em Elvis. Mesmo que estes não reconheçam de onde vêm tão brilhantes aptidões, o Cavaleiro da Fé sabe que “toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do Alto” (Tg 1.17).
Embora ame o infinito, e deseje a eternidade, sabe saborear as coisas finitas com pleno prazer. Não se deixa paralisar pelos cuidados da vida, e em sua mente não há nenhuma preocupação com o amanhã, pois aprendeu a viver dia a dia e descansar no Senhor.
Sente-se bem quando está reunido com seus irmãos no templo, mas também se alegra em poder se encontrar com aqueles que não expressam sua fé, já que não faz acepção de pessoas, nem alimenta qualquer preconceito na alma. Como é um filho da Luz, irradia por onde passa o amor de Deus, pois aprendeu que na Velha Aliança quem entrava em contato com algo contaminado, tornava-se imundo e impuro. Mas agora, desde que Jesus se deixou tocar por uma mulher hemorrágica, e tocou leprosos, ao invés de ser contaminado, a Sua Presença santifica e purifica.
Sua fé não é vivida de maneira sôfrega, com culpas e temores infundados. Está em paz com Deus, e em Cristo aprendeu a perdoar o mundo. Tudo o que ele faz é para o Senhor: seu trabalho, seus estudos, e até quando se diverte. Não tem bloqueios com o seu corpo, por isso, quando feliz, se expressa também através dele, pulando e dançando como uma criança, e não dá a mínima para os olhos maus.
Sente-se amado pelos que o cercam, mas também reconhece que nem todos o compreenderão. Por isso, às vezes parece meio solitário. E não cobra ninguém por isso, pois percebe que na vida será sempre assim – uns entenderão a gente, outros não.
O cavaleiro da fé não cultua a Deus apenas no templo. Para ele não há mais dia, nem hora, nem lugar certo para prestar culto: onde ele está tem reverência ao Senhor. Todos os dias são santificados, os lugares mais comuns podem ser sagrados, bem como as coisas cotidianas da vida. Quanto aos alimentos, não rejeita nenhum: “recebidos com ações de graça, nada é recusável” (1Tm 4.4).
Não vive temeroso com o diabo, não fica mencionando o seu nome, nem obcecado por suas ações. Sua vida pertence a Deus, é Deus quem o dirige, e reconhece que “todas as cousas cooperam para o seu bem”.
Não se encaixa em nenhum rótulo religioso: não é gospel, nem renovado, carismático ou tradicional. De igual modo, também não aceita ser designado por termos próprios do judaísmo, como levita, gadita ou profeta. Ele é simplesmente um discípulo de Cristo, e como tal quer ser reconhecido.
Bem…. Kierkegaard terminou o seu relato confessando que jamais encontrou um só exemplar autêntico do cavaleiro da fé. Eu também não, mas estou disposto a persegui-lo em minha vida, ou ao menos aproximar-me dele. Desejo o mesmo para você.
Autor: Pr. Daniel Rocha
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Frases Sobre a Bíblia
“É impossível escravizar mental ou socialmente um povo que lê a Bíblia. Os princípios são os fundamentos da liberdade humana.” - Dorace Greeley
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“É a minha fé na Bíblia que me tem servido de guia para a minha vida moral e literária. Quanto mais a civilização avança, mais será empregue, a Bíblia.” Immanuel Kant
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“Em todas as minhas perplexidades e angústias a Bíblia nunca deixou de me fornecer luz e vigor. ” Robert E. Lee
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“Há mais indícios seguros de autenticidade na Bíblia do que em qualquer história profana. ” Isaac Newton
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“Livro de minha alma aqui o tenho: é a Bíblia. Não o encerro na biblioteca, entre os de estudo, conservo-o sempre à minha cabeceira, à mão. É dele que tiro o pão para a minha fome de consolo, é dele que tiro a luz nas trevas das minhas agonias.” Coelho Neto
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“Não existe livro nenhum que tenha tanta variedade como a Bíblia, nenhum que tenha tanta sabedoria concentrada. Quer se trate de lei, negócios, moral, etc., quem busca orientação pode olhar dentro de suas capas e encontrar luz. ” Herbert Hoover
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“A Bíblia não é um livro qualquer, mas sim uma Criatura Viva, com um poder que conquista tudo o que se opõe a ela.” Napoleão Bonaparte
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“A Bíblia tem sido a carta magna dos pobres e oprimidos. A raça humana não está em condições de dispensá-la.” Thomas Henry Huxley
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“A alma jamais pode vaguear sem rumo, se tomar a Bíblia para lhe guiar os passos.” Napoleão Bonaparte
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“A Bíblia é uma janela neste mundo-prisão, através da qual nos é possível divisar a eternidade. ” Timoty Dwight
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“O vigor da nossa vida espiritual está na proporção exacta do lugar que a Bíblia ocupa na nossa vida e nos nossos pensamentos. Faço esta declaração, solenemente, baseado na experiência de cinquenta e quatro anos.” George Müller
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“Que o homem progrida quanto quiser, que todos os ramos do conhecimento humano se desenvolvam ao mais alto grau, coisa alguma substituirá a Bíblia, base de toda a cultura e de toda a educação.” Immanuel Kant
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Os "erros" da Bíblia.
Muitos gostam de enfatizar discussões sobre supostos “erros” da bíblia. Pois bem, a estas pessoas cujas vidas são uma constante indagação, fizemos o favor de relacionar os erros que elas tanto procuram.
VEJAM OS ERROS QUE SE ENCONTRAM NA BÍBLIA:
A Bíblia está CHEIA de erros
- o primeiro erro foi quando Eva duvidou da Palavra de Deus;
- o segundo erro aconteceu quando seu esposo fez o mesmo;
- e assim erros e mais erros ainda estão sendo cometidos…
- porque as pessoas insistem em duvidar da Palavra de Deus.
A Bíblia está CHEIA de contradições
- Ela contradiz o orgulho e o preconceito;
- Ela contradiz a lascívia e a desobediência;
- Ela contradiz o seu pecado e o meu.
A Bíblia está CHEIA de falhas
- porque Ela é o relato de pessoas que falharam muitas vezes ;
- assim foi com a falha de Adão;
- com a falha de Caim;
- e a de Moisés;
- bem como a falha de Davi e a de muitos outros que também falharam.
- Mas Ela é também o relato do amor infalível de Deus.
Deus NÃO ESCREVEU a Bíblia
- para pessoas que querem jogar com as palavras;
- para aqueles que gostam de examinar o que é bom, mas sem fazê-lo;
- para o homem que não acredita porque não quer.
O homem moderno DESCARTOU os ensinamentos da Bíblia
- pelas mesmas razões que outros homens tem descartado através da história
- por Grande ignorância a sua verdadeira mensagem e conteúdo;
- intransigente apatia em recusar considerar suas declarações;
- bem conhecidos pseudocientistas posando de críticos honestos;
- convicção secreta de que este Livro está certo e de que os homens estão errados.
Somente uma pessoa PRECONCEITUOSA acreditaria que:
- os ensinamentos bíblicos são passados e irracionais, sendo princípios arcaicos e sem propósito;
- a Bíblia está cheia de discrepâncias e afirmações inaceitáveis;
- Ela só poderia ser trabalho irrelevante e não inspirado de meros homens.
A Bíblia é, afinal, somente mais um LIVRO RELIGIOSO.
- para milhares que não se arriscam serem honestos consigo mesmos e com Deus;
- para os que têm medo de aceitar o desafio do próprio Deus a um exame honesto;
- para os que não querem examiná-la a fundo porque Ela diz verdadeiramente como os homens são.
E você não pode ENTENDER ou CONFIAR no que a Bíblia diz
- a menos que você esteja disposto a considerar as evidências e encarar face a face o AUTOR!
Autor: Desconhecido
Os que confiam no SENHOR são como o monte Sião, que não se abala, firme para sempre. Salmos 125:1
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Bíblia Sagrada
A Bíblia tem 66 livros.
39 livros foram escritos antes de Cristo, e são chamados de Velho Testamento.
27 livros foram escritos depois de Cristo e são chamados de Novo Testamento.
40 pessoas usadas por Deus tiveram o privilégio de escreverem as páginas sagradas do livro de Deus. Embora a Bíblia tenha sido escrita por homens santos, ela tem um único autor e este autor é Deus.
A Palavra de Deus já foi traduzida em mais de 1500 línguas e dialetos, e foi escrita num período de 1600 anos aproximadamente.
Foi escrita em três línguas originais:
- Hebraico.
- Aramaico.
- Grego.
A Bíblia está dividida em cinco pequenas partes:
História – De Gênesis a Ester, incluindo o livro de Atos, no Novo Testamento, estes livros registram as mais emocionantes histórias do Antigo Testamento e 90% aproximadamente destes livros se entende como se lê.
Poesia – De Jó a Cântico dos Cânticos. Escritos numa linguagem poética, 85% aproximadamente desses livros se entende como se lê.
Profecia – São livros escritos numa linguagem profética. Vai de Isaías a Malaquias, incluindo o livro de Apocalipse que se encontra no Novo Testamento e 95% aproximadamente destes livros NÃO se entende como se lê.
Evangelhos – São livros que contam tudo sobre a vida de Jesus: Mateus, Marcos, Lucas e João. Destes livros, 85% se entende como se lê.
Cartas – De Romanos a Judas – 90% se entende como se lê.
Curiosidades
A Bíblia contêm cerca de:
- 1.189 capítulos.
- 31.102 versículos.
- 773.693 palavras.
- 3.566.480 letras
Deus usou homens simples, iletrados e também usou homens cultos como: advogado, médico e reis. Usou homens que no passado cometeram terríveis pecados, mas que pela graça de Deus e pelo poder do Espírito Santo, se arrependeram, se converteram e foram usados para escrever a Bíblia.
Toda palavra de Deus é pura; ele é escudo para os que nele confiam. Provérbios 30:5
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O Velho Cristão e o Universitário
Na França, um senhor de 70 anos viajava de trem tendo ao seu lado um jovem universitário que, compenetrado lia o seu livro de ciências.
O senhor por sua vez lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia. Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:
- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
- Sim. - disse o senhor - Mas não é um livro de crendices, é a Palavra de Deus. Estou errado? Com uma risadinha respondeu:
- Claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a história geral. E veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, fez o favor de mostrar a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda crêem nessa história de que Deus criou o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre que os cientistas dizem sobre isso.
- É mesmo? - perguntou o velho cristão - E o que dizem os cientistas sobre a Bíblia?-
Bem, - respondeu o universitário - agora eu vou descer na próxima estação, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio.
O velho então cuidadosamente abriu o bolso interno do paletó, e deu seu cartão ao universitário. Quando o jovem leu o que estava escrito abaixou a cabeça, e saiu cabisbaixo.
O cartão dizia: "Louis Pasteur, Diretor do Instituto de Pesquisas Científicas da École Normale de Paris".
“Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima”. Louis Pasteur.
Fato verdadeiro, integrante da biografia de Louis Pasteur, ocorrido em 1892.
Porque o SENHOR dá a sabedoria, e da sua boca vem a inteligência e o entendimento. Provérbios 2:6
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Não Quero Ficar Ficando
O mês dos eternos apaixonados, dos amantes e enamorados, tudo muda no mês de junho, as vitrines se tornam românticas cheias de corações de mimos para casais, celebrar algo puro e bonito como o namoro sempre é belo e louvável. Mais o triste é ver que a realidade não é tão perfeita como se mostra ou parece, pois o namoro tem sido afligido por um vírus conhecido como “ficar” que nos últimos anos tem infectado adolescentes e jovens de várias idades deturpando a beleza do namoro, trazendo uma geração que não se importa na verdade com o outro, eles apenas desejam o que vêem usam por algumas horas ou minutos jogam fora e vão a busca do próximo parceiro que o atraia e o satisfaça por mas alguns momentos e assim vão vivendo a cada dia. Para nós cristãos que buscamos uma família saudável e abençoada não a nada mais venenoso do que o ficar. A bíblia fala muito pouco sobre namoro pois os casamentos da época eram em sua quase totalidade arranjados como em algumas culturas hoje, mas ela nos deixa princípios importantíssimos que nos mostra o valor do verdadeiro namoro e sua importância.
1- Estimule o amor e as boas obras (Hebreus 10:24). Os dois devem crescer no namoro, um ajudando ao outro a realizar seu potencial, em todas as áreas. Um namoro que ocupa todo o tempo livre da pessoa e que dificulta o seu serviço a outros, não ajuda o desenvolvimento pessoal.
2-Observe desde agora como é o comportamento do seu namorado, ele a traiu durante o namoro? Será que se mostrará fiel no casamento? Ela mente aos outros? Será que sempre lhe dirá a verdade? Ele é explosivo e fisicamente violento agora? Acha que vai controlar esses impulsos depois de se casar? Pois muitos problemas de casais que hoje vivem em pé de guerra começou no namoro.Fique sempre atento a isso namore sempre de olhos bem abertos.
3- Manter se puro durante todo o namoro como já mencionei no início, a sociedade atual perverte muito o sentido do namoro. Para muitos, a prática sensual do "ficar" vem antes de conhecer o nome da pessoa, e sem nenhum compromisso pessoal. Em muitas escolas, relações sexuais ilícitas são consideradas normais e até incentivadas pelas conversas entre alunos e professores. A vontade de Deus é outra. Independente das atitudes liberais da sociedade, Deus considera errada qualquer relação sexual fora de uma vida de compromisso. (Hebreus 13:4)
4- Namore sempre respeitando seus pais e os pais do seu namorado, aceite sempre um bom conselho pois a experiência sempre faz muita diferença (Provérbios 6:20).
Diferente do “ficar” sem compromisso que destrói relações, gera pessoas feridas, pois muitos se sentem usados e daí partem a usar a outros como uma vingança. O namoro é belo e lindo tem pássaros cantando, tem lua sobre um banco da praça iluminando o casal de namorados apaixonados e tem a benção de Deus para aqueles que andam nos seus princípios.
Autor: Pastor Rodrigo Almeida
Fonte: http://aprendendoemsarepta.blogspot.com/2009/08/nao-quero-ficar-ficando.html
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O Fazendeiro e Deus
Africa do Sul - Angus Buchan é um fazendeiro de origem escocesa, muito trabalhador, dedicado à mulher e aos filhos, mas violento diante das contrariedades. Quando a situação em Zâmbia fica perigosa, ele decide mudar-se para KwaZulu Natal e recomeçar do zero. Morando num trailer, com a ajuda de Simeon Bhengu, um zulu que se oferece para o trabalho, a família Buchan luta para instalar-se nesta nova terra. À medida em que as dificuldades se avolumam, Angus mergulha num misto de medo, furia e desespero. Neste momento ele é convidado para uma reunião de agricultores na Igreja Metodista local. Como consequência, em vez de riqueza, o fazendeiro passa a buscar Deus, e encontra a felicidade, a paz e o sucesso.
"O Fazendeiro e Deus" baseia-se na história real de Angus Buchan, que se tornou um pregador da palavra de Deus ao redor do mundo, enquanto sua família e Simeon Bhengu tocam a bem-sucedida fazenda Shalom, na África do Sul. Angus compara a fé em Deus à cultura de batatas, que permanecem invisíveis até o momento da colheita.
Trailer
Nota: Já assisti ao filme, é muito legal. Tem cenas para todos os gostos: humor, diversão, drama e até ação. O filme, como citado acima, conta a história de um casal que em meio as dificuldades do dia a dia encontra sua fortaleza, sua rocha: Deus. Antes de encontrar a Deus Angus o pai da família era um homem que se irritava facilmente e sempre muito estressado, mas a partir do momento que o espírito santo entra em sua vida Deus começa a moldá-lo, torna-se um homem mais solidário com um coração amoroso. As dificuldades continuam mas com sua esposa fiel e carinhosa todos os problemas são enfrentados com bom animo. Com a companhia de Deus através das orações as dificuldades são vencidas. Só resta dizer que vale muito a pena assistir ao filme, pois é uma história que prende e muito emociona. Abaixo a foto do casal que inspirou a história para a criação do filme, parabéns a eles, nos dias de hoje estão cada vez mais raros exemplos assim.
Glória a Deus!
Perfeito Amor
“O perfeito amor lança fora o medo.” 1 João 4:18
Você já foi à mercearia com o estômago vazio? Você é um alvo fácil. Você compra tudo o que não precisa. Não importa se é bom para você – você só quer encher sua barriga. Quando você está só, você faz o mesmo na vida, tirando coisas da prateleira, não porque você precisa, mas porque você está com fome de amor.
Por que fazemos isso? Porque tememos encarar a vida sozinhos. Por medo de não nos ambientarmos, tomamos as drogas. Por medo de ficarmos de fora, vestimos as roupas. Por medo de parecermos pobres, fazemos dívida e compramos a casa. Por medo de não sermos notados, vestimos para seduzir ou para impressionar. Por medo de dormirmos sozinhos, dormimos com qualquer um. Por medo de não sermos amados, procuramos por amor em todos os lugares errados.
Mas tudo isso muda quando descobrimos o perfeito amor de Deus. E “o perfeito amor lança fora o medo”.
Autor: Max Lucado
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009
A Inteligência de Deus
Se fossemos obrigados a amar Deus e não tivéssemos outra escolha Ele não estaria sendo amoroso conosco, mas através dessa liberdade todo o Seu amor é expresso. Mas Deus em toda sua sabedoria deixa clara a sua existência e sua vontade para nossas vidas, alem toda a criação mostrar seu poder e glória Ele ainda nos enviou a bíblia, um livro que é o mais vendido no mundo e que apesar de mostrar os desígnios e a vontade de Deus não é algo que seja impositivo ou um objeto de força insuportável sobre nós. Deus nos enviou a bíblia onde mais uma vez deixa clara toda a Sua vontade mas mesmo assim é algo que caso você não queira aceitar pode ser feito tranquilamente. Não usou algo que nos força-se a acreditar Nele, pelo contrário, nos deu um livro onde quem realmente quiser segui-LO pode ter certeza que aquela é a vontade de Deus e viver sua vida conforme esse livro nos mostra, mas o que ainda deseja fazer sua própria vontade, pode negar e viver conforme seus desejos.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
As Três Árvores
Havia, numa cidade da Ásia Menor, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.
A primeira, olhando as estrelas, disse: - Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada.
A segunda olhou para o riacho e suspirou: - Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas.
A terceira árvore olhou o vale e disse: - Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto, que as pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.
Muitos anos se passaram e certo dia vieram três lenhadores e cortaram as três árvores, todas ansiosas em serem transformadas naquilo que sonhavam. Mas lenhadores nem sempre costumam ouvir e nem entender sonhos… Que pena!
A primeira árvore acabou sendo transformda num coxo de animais, coberto de feno.
A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias.
E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou cortada em grossas vigas e colocada de lado num depósito.
E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes: - Por que isso?
Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde haviam mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu neném recém-nascido naquele coxo de animais. E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo.
A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, mas quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o homem levantou e disse ao mar revolto: “Sossegai”. E num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o Rei dos Céus e da Terra.
Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela - fora condenado à morte, mesmo sendo um inocente. Logo, sentiu-se horrível e cruel, mas no domingo o mundo vibrou de alegria, e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvaçao da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de Seu Filho Jesus Cristo ao olharem para ela.
Todos nós podemos dirigir a Deus as preces mais diversas. No entanto, todos precisamos saber esperar e buscar compreender as respostas de Deus.
Autor: Desconhecido
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Amor
Muitos já tentaram e ainda tentam descrever esse sentimento. Muitos apaixonados confundiram paixão com amor, o sentimento que tinham que era um “calor intenso” logo se apagou porque não era amor de verdade. O dicionário define o amor como:
1- Afeição profunda a outrem, a ponto de estabelecer um vínculo afetivo intenso, capaz de doações próprias, até o sacrifício.
2. Dedicação extrema e carinhosa.
3. Sentimento profundo e calorosode atração que um sexo experimenta pelo outro.
4. Apego.
5. Carinho; ternura.
6. Cuidado; zêlo.
7. Fig. Pessoa amada, ser amado. s.m.pl.(os)
8. Relações amorosas; namoro
Mas a melhor definição de amor é a descrita na Bíblia por Paulo na carta aos Coríntios capítulo treze:
1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
1 Coríntios 13:1-8
Em sua linguagem original a bíblia define três tipos de principais de amor: Eros, Philos e Ágape.
1. EROS (físico, sexual):
Chamaremos eros de “amor bolo de morangos”. Eu quero o bolo. Eu o quero tanto, que se o conseguir irei consumí-lo sem ao menos pensar em como o bolo se sente. É exatamente assim que algumas pessoas tratam seus semelhantes.
Eros é um amor que toma.
Expressões que caracterizam o amor eros:
• Você me faz bem;
• Você é meu/minha;
• Você é lindo(a);
• Você me pertence;
• Teu corpo é perfeito;
• Eu amo você porque você me faz feliz.
• “O amor é cego”
2. PHILOS (amizade):
Chamaremos esse tipo de amor de “amor time de boliche”. Ele usa essa designação porque há uma troca mútua, um compartilhar. Em geral, baseia-se numa apreciação recíproca que pode ser destruída se um ou outro não for recíproco. Por exemplo: digamos que você é um bom jogador de boliche, eu sou um bom jogador de boliche e nós dois somos ótimos jogadores. Gostamos de estar no mesmo time de boliche.
Mas você começa a beber demais e só lança bolas na canaleta. Resultado: você é tirado do time de boliche. Por mais caloroso que seja o amor philos, ele tem suas deficiências.
Relaciona-se com a alma, mais do que com o corpo. Lida com a personalidade humana – o intelecto, as emoções e a vontade. Envolve compartilhamento mútuo. Em português, a palavra mais próxima é amizade. A forma nominal é usada apenas uma vez no Novo Testamento (Tg 4.4), mas o verbo “amar”, no sentido de “gostar”, e o adjetivo “amável” são usados muitas vezes. Este é o grau de afeição que Pedro disse ter por Jesus quando este lhe perguntou, “Simão, filho de João, tu me amas?”. O pescador respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. No original grego, o sentido é: “Sim, Senhor, tu sabes que gosto de ti, que sou teu amigo” (Jo 21. 15,16).
Neste nível, o amor é menos egoísta, mas ainda contempla o prazer, a realização e os interesses pessoais. Não deveria, mas... Normalmente, desenvolvemos amizades com pessoas cujas características nos agradam, cujos interesses intelectuais e gostos compartilhamos. Desejamos e esperamos que estes relacionamentos sejam agradáveis e nos beneficiem de algum modo. Damos, sim, amizade, atenção e ajuda, mas com alguma motivação egoísta. Mesmo assim, philos é um nível de amor mais elevado do que eros. Nesse nível, “nossa” felicidade é mais importante do que “minha” felicidade.
4. ÁGAPE (amor incondicional):
Chamaremos portanto, o amor ágape de “amor chuva-sobre-justos-e-injustos”. Deus não isola pequenas áreas onde estão as pessoas boas e faz chover somente ali. Ele deixa a chuva cair sobre os maus também. A ilustração clássica desse tipo de amor encontra-se na história do bom samaritano (Lucas 10:29–37), que é contada para ilustrar o amor (agape) ao próximo (v. 27). Quando o samaritano olhou para o homem ferido e sangrando, não houve atração física (eros). O homem que havia sido açoitado não era um ente ou conhecido querido; os judeus e os samaritanos se odiavam(não tinham amor storge). O homem deixado à beira da estrada não era um amigo; ele não tinha nada para oferecer; não havia possibilidade de ação recíproca (philos). Qual seria a única motivação possível para o viajante ajudá-lo? Ele era um semelhante, um ser humano e o bom samaritano disse, em outras palavras: “Por isso eu vou ajudá-lo”. Isto é amor agape.
Esse tipo de amor não é alimentado pelo mérito ou valor da pessoa amada, mas por Deus. Ágape ama até mesmo quando a pessoa amada não é amável, não tem muito valor, não corresponde. Esse amor não é egoísta, não busca a própria felicidade, mas a do outro, a qualquer preço. Não dá 50% para receber 50%; dá 100% e não espera nada em troca.
Há quem diga: “Mas isto não é possível, não é humano!” Tem razão. Ninguém pode amar desse jeito... a menos que Deus lhe dê esse tipo de amor. Ágape é amor divino! Jesus e os apóstolos usaram este substantivo (e o verbo correspondente) quando se referiram ao amor de Deus. Veja estas passagens: Jo 3.13; Rm 5.8; I Jo 4.8-10. O Novo Testamento nos ensina também que quando nós nos arrependemos dos nossos pecados e cremos em Cristo, recebendo-o como nosso Salvador e Senhor, Deus derrama seu amor em nosso coração (Rm 5.5). A partir daí, espera-se que o amor de Deus se manifeste através de nós, nos nossos relacionamentos, principalmente com o cônjuge. Veja Ef 5.25 e Tt 2.3-4.
Isto não é fácil... Todos queremos ser amados... Fazemos de tudo para conseguir um pouco de amor... E o que acontece? Nossos esforços neste sentido acabam dificultando ainda mais as coisas; talvez até afastem de nós a pessoa cujo amor tanto almejamos. A duras provas, descobrimos que é preciso amar primeiro... com amor ágape!
Em I Jo 4, há várias referências ao amor de Deus por nós e recomendações para nos amarmos também uns aos outros. Nesse contexto, o apóstolo explica porque ou como isto é possível: “Nós amamos porque Deus nos amou primeiro” ( I Jo 4.19). O amor de Deus por nós ensina-nos a amar ou gera amor em nosso coração.
Deus nos ama como somos, a despeito da nossa pecaminosidade, das nossas atitudes e atos egoístas. Refletindo sobre isto, observando e agradecendo as manifestações diárias do seu amor, aprenderemos a amar de verdade. Além disso, o Espírito Santo faz alguma coisa sobrenatural em nosso coração... “O fruto do Espírito é amor...” (Gl 5.22). Só assim, seremos capazes de amar, no sentido mais elevado e nobre do termo.
Note que esse amor não é um esforço que fazemos porque é a única maneira de conseguirmos que uma certa pessoa nos ame.
Esse amor, o amor de verdade:
• É ordenado por Deus... para nos induzir.
• É exemplificado por Deus... para nos ensinar.
• É produzido por Deus... para nos capacitar.
O marido ou esposa que ama assim não tenta mudar o cônjuge, não cobra dele o amor desejado. Simplesmente ama, sem cobrar nada em troca. Entretanto, assim como “nós amamos porque Deus nos amou primeiro”, o cônjuge amado, mais cedo ou mais tarde, responderá com amor. O princípio é simples: amor gera amor! Outras passagens ensinam esta mesma verdade. Lc 6.38; Gl 6.7.
Ágape é o amor que dá, de graça; dá 100% e não espera nada em troca.
Frases típicas:
• Eu te amo (sem um porquê).
• Você precisa ficar internado algum tempo, porque eu te amo (numa clínica de drogas, ou até mesmo preso) – chamados por uns de “amor firme”;
• Eu te amo e por isso você precisa de correção (lembra de Hb 12:6?);
• “Vai doer mais em mim do que em você” – sem o sentido pejorativo.
Conclusão
Não amamos porque somos naturalmente bons, mas porque nascemos da graça. Não cumpriremos a lei para fazer-nos “justos”, mas porque ele nos justificou com sua justiça. Não brilharemos porque temos luz própria, mas porque refletimos o sol da justiça.
Ora, o mandamento é este:
1 – que creiamos em o nome de seu Filho Jesus Cristo
2 – e que amemo-nos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.
E aquele que guarda os Seus mandamentos, permanece nele e Ele naquele. O AMOR CRISTÃO precisa ser demonstrado no dia-a-dia por todos os crentes, para que possamos alcançar os perdidos para Deus. Sem amor, não se evangeliza, não se discipula.
O amor leva-nos a realizar a obra missionária e a evangelizar. Através dele, podemos louvar e adorar a Deus em “espírito e em verdade”.¹
Infelizmente nossa língua portuguesa é “pobre” na definição de amor e elencou todas as definições em uma única palavra o que as vezes pode prejudicar nossa interpretação, por isso é muito bom conhecer e diferenciar os diferentes tipos e definições sobre o amor. E muito, MUITO mais importante do que apenas ficar na teoria é praticar de verdade o amor, dar sem esperar nada em troca, ajudar os outros, pensar primeiro nos outros do que em você mesmo. Realmente isso pode ser algo difícil à primeira vista, mas como vimos se orar e pedir a Deus você pode praticar esse amor verdadeiro em sua vida, não é algo que já nasce com a gente, antes, é um dom que Deus nos dá. Desejo que você possa sentir o amor verdadeiro em sua vida, não o amor desse mundo egoísta mas aquele que vem dos que entregam sua vida ao Senhor.
¹Por Leandro Teixeira, baseado em lições bíblicas.
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sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Crime e Castigo
Por Ricardo Gondim
Em Crime e Castigo, Dostoiévski narra a vida de Raskólnikov, estudante desesperado pela miséria. Vendo-se explorado por Aliena Ivánovna, uma velha, usurária que sobrevive da agiotagem, Raskólnikov a assassina com golpes de machado. Para justificar seu homicídio, Raskólnikov, que era brilhante, engendra uma teoria: existem dois tipos de indivíduos, os “ordinários” e os “extraordinários”. Os “ordinários” são aqueles que se contentam em reproduzir, e caminham anônimos pela existência; eles fazem parte das massas, e vagam como manada. Já os “extraordinários” são os responsáveis pela história e sobre seus ombros recai o dever de conduzir os destinos da humanidade.
Raskólnikov se inspirou em Napoleão antes de decidir matar. Ele se lembrou que o imperador verteu rios de sangue para solidificar a burguesia francesa que necessitava de uma estrutura bancária. Seu pensamento foi mais ou menos o seguinte: “Ora, se a história absolveu Napoleão, que matou milhões em nome de um projeto econômico, porque eu, Rodion Románovitch Raskólnikov, não posso acabar com uma decrépita, que repete na microestrutura o que o sistema bancário faz na macroestrutura?”.
Neste pressuposto, Dostoiévski critica o projeto da modernidade. A modernidade, que transformou o século XX no mais sanguinário da história, se desenvolveu com a lógica sacrificial de que indivíduos podem ser descartados. Quem vai julgar a indústria do leite em pó, que promoveu um infanticídio na África ao incentivar o abandono do aleitamento materno? As grifes famosas, que exploram o trabalho escravo na Ásia para maximizar lucros, permanecerão impunes? Quem há de protestar contra o absurdo de uma xícara de café custar, na Europa, mais que um dia de trabalho em fazendas da América do Sul? George W. Bush vai mesmo desfrutar uma vida abastada e longa no Texas, sem sofrer nenhum processo em tribunais internacionais?
Os “extraordinários” se sentem imunes e impunes. Em nome do processo civilizatório, do capitalismo que mantém a engrenagem econômica em movimento e do progresso, vidas são eliminadas, inclusive, com efeitos colaterais perversos. Danem-se os pobres, as crianças e os deficientes. “Algum preço tem que ser pago para que a humanidade progrida e alcance seu fim glorioso”, afirmam.
Em cima de tal lógica, Raskólnikov jamais admitiu ter matado a velha. Para ele, um "princípio" foi eliminado. Aliena era um obstáculo, um “piolho”, que estorvava o seu caminho.
Profeta adiante de sua época, Dostoiévski expôs a inclemência do capitalismo, que não tem escrúpulos de mercadejar com a alma humana. As grandes fortunas, os mega empreendimentos, as ideologias absolutas, junto com as religiões dogmáticas, não têm coração; não sentem remorso. Mas Raskólnikov sofreu. Sua consciência não o deixava em paz, teve febre e foi para o fundo do poço. A mensagem final do livro é: existe a possibilidade de um novo começo para indivíduos maus; as estruturas sociais, religiosas e econômicas, entretanto, se depravaram e nunca vão parar de assassinar.
Nota: É a lógica do capitalismo, para existir um milionário tem que existir vários miseráveis. Enquanto nos paises de 1º Mundo a maioria do povo é obeso e sofre com vários tipos de doenças consequentes de uma alimentação desregrada e exagerada, em outros países pessoas morrem de fome sem ter o que comer. A indústria da pornografia fatura mais de 12 bilhões de dólares por ano, custando a destruição da vida de muitas jovens. Existim milhares de outros exemplos muito piores e nos mostram como o ser humando é caído e a que ponto pode chegar sua inclinação natural para o mal, do homem caido. Mas existe uma solução para isso, Deus pode mudar nossas vidas.
Fonte: Ricardo Gondim
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Eu sou a Lenda
Lembraremos da mensagem ou da adrenalina?
Será que um filme sobre zumbis comedores de gente pode ter alguma utilidade positiva além de fazer o sangue circular mais rápido? Por incrível que pareça, ”Eu sou a lenda” prova que sim. Nessa adaptação de um livro de 1954, Will Smith interpreta o cientista Robert Neville, a única pessoa imune a um vírus que transformou toda a raça humana em mortos-vivos antropófagos. E como ele aparentemente é o último homem sobre a Terra, Neville é o petisco mais cobiçado pelos monstrengos. A luta para continuar vivo enquanto combate os zumbis, a solidão, a desesperança e o desespero dão a tônica ao filme.
O tal vírus é fruto de um erro humano: na tentativa de desenvolver uma vacina contra todas doenças letais, pesquisadores acabam criando o microorganismo maligno. Isso acaba gerando reflexões interessantes sobre até onde a criatura pode interferir na obra do Criador. Que, aliás, é lembrado em diversos momentos da história. Quando a família de Neville entra em um helicóptero, por exemplo, todos oram a Deus em conjunto.
Mas a presença de Deus em “Eu sou a lenda” é apresentada de modo bem mais sofisticado do que simplesmente nessa referência. Os conceitos de fé e sacrifício redentor são, ao final, o cerne da história. Neville tipifica uma figura messiânica, o único que pode salvar toda a humanidade, consumida e distorcida por um mal que transforma todos em seres malignos - metaforicamente, o pecado. A luta do cientista para alcançar seus objetivos demora três anos e exige, literalmente, o derramamento de seu próprio sangue. Uma imagem que pode servir para os jovens como uma ilustração futurista do sacrifício de Jesus.
Em certo momento, alguém diz ao herói: ”Foi a vontade de Deus que nos encontrássemos. Se escutarmos, podemos ouvir o plano de Deus”. Ao que o abalado Neville responde: ”Não há Deus! Não há Deus!”. Epa! Mas calma, quando a situação parece que não pode ficar pior, ele muda de idéia. A ponto de dizer a certa altura: ”Deus não fez isso, nós fizemos”. E fica claro que ele estava sendo usado pelo Senhor para ajudar a humanidade.
Tecnicamente, “Eu sou a lenda” é fantástico. Os especialistas em computação gráfica conseguiram transformar Nova York numa cidade mais ao estilo “Mad Max”, inóspita e apocalítica, do que a simplesmente deserta Londres de ”Extermínio”, filme de zumbis que segue a mesma linha. A transformação das pessoas em mortos-vivos é outro primor. E a interpretação de Will Smith não deixa nada a desejar aos seus melhores filmes de ação, como ”Eu, robô”, ”Independence Day” e ”Homens de Preto”. Smith tem sempre a capacidade de criar personagens cheios de estamina, que todos gostaríamos de ter como irmãos mais velhos.
A questão que permanece é que a adrenalina é tão elevada que provavelmente as questões filosóficas e messiânicas do filme podem passar despercebidas do grande público. Tomara que ”Eu sou a lenda” provoque mais do que um aglomerado de sustos e gritos: torcemos para que leve o público a uma reflexão sobre o mal que consome a humanidade e o único redentor capaz de salvá-la.¹
Todo um filme é apenas uma ficção. Mas a verdade é que realmente Jesus Cristo veio a terra e morreu por nós na cruz, deu sua própria vida para nos salvar. Através da sua obra redentora nossa doença mortal o pecado foi curada, e agora temos uma nova vida. Todos nós já nascemos com essa doença e condenados a morte, mas pelo seu imenso amor Deus entregou seu próprio filho para que sejamos salvos e possamos voltar a presença Dele. Tome esse antídoto, aceite Jesus em sua vida, muito mais do que te curar Ele pode fazer.
¹Fonte: O verbo.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
A Sexualidade nos Dias de Hoje.
1. Introdução: Como falar sobre moralidade e sexo?
1.1 Como falar sobre moralidade?
É necessário levantar alguns pontos importantes antes de podermos entrar direto ao assunto deste artigo. Falar sobre moralidade e sexualidade é algo bastante delicado e, portanto, se faz necessário tecer algumas palavras de introdução para evitar alguns equívocos comuns ao se tratar destes assuntos. O que eu quero que o leitor tenha em mente é que eu não tenho a pretensão de criar uma regra moral a partir dos argumentos abaixo, simplesmente porque não cabe ao homem decidir de forma absoluta e universal sobre qualquer regra moral, pois isso é uma prerrogativa de Deus – se Ele, de fato, existir -, Ele sim pode decidir tais coisas pelo fato de Sua natureza ser essencialmente boa e de ser absoluto sobre o universo, mas como vivemos numa cultura que não pressupõe a existência do Deus cristão, não podemos impor a moralidade cristã sobre nossa cultura. O que podemos fazer, e de fato fazemos, para formular o código moral da sociedade é pesar as consequências positivas e negativas de um determinado ato e a partir disso afirmar que tal atitude não deve, ou deve, ser praticada para o bem geral da sociedade. Toda ação que julgamos imoral é, no fundo, julgada como tal a partir desses princípios. Eu acredito no Deus cristão e na moralidade sexual tradicional – casamento com fidelidade total ao parceiro, ou a abstinência total, mas meu intuito não é argumentar a partir da Bíblia a favor deste ponto, mas sim analisar as consequências da sexualidade como ela é encarada no mundo contemporâneo e mostrar se ela é nociva ou positiva para o bem da sociedade.
1.2 Como falar sobre sexo?
Antes de falarmos sobre o sexo, que é um assunto extremamente delicado, a gente precisa pensar um pouco sobre como se debate um assunto, qualquer assunto, inclusive o sexo. Num debate se apresentam argumentos, razões, premissas que sustentem uma determinada conclusão, pesando argumentos pró e contra decidimos qual conclusão é a mais provável, pelo menos é assim que se deve debater. Mas existe um famoso ditado que diz que futebol, política e religião não se discutem. Por que isso? Por uma simples razões, tais assuntos são, na maioria das vezes, não debatidos com a razão, mas sim com a emoção, a paixão. Meu time é o melhor não importa se ele não vence um jogo há 1 ano, ele continuará sendo o maior e pronto. Se meu político se envolve em algum escândalo, não importa, ele continuará sendo o melhor. Quando o assunto é religião então nem se fala. Isso é devido ao fato de que tais opções são feitas com base num gosto pessoal, na paixão, e não da avaliação racional e crítica dos argumentos pró e contra uma determinada opção e isso impossibilita um debate maduro. O mesmo vale para o sexo, o sexo é um assunto difícil de ser debatido racionalmente, pois falamos de sexo influenciados pela paixão, por isso é quase impossível aceitar um argumento contra o nosso estilo de vida sexual, por que há algo dentro de nós que fala mais alto do que a razão. Experimente formular o seu melhor argumento contra o estilo de vida homossexual, usando evidências psicológicas e sociológicas e apresente a um grupo de homossexuais ferrenhos defensores da causa homossexual, você provavelmente encontrará uma forte e até agressiva oposição e seus argumentos serão ignorados. Se você fizer o contrário, apresentando sua defesa da liberação sexual a um grupo de religiosos fundamentalistas, a reação pode ser até pior. Sabemos que na Igreja o sexo é um grande tabu e, geralmente, aquele que defende um estilo sexual diferente do consenso é fortemente rejeitado. Ou até se você defender alguma outra crença diferente da ortodoxia vigente na Igreja, você provavelmente não encontrará argumentação, mas sim rejeição. Isso tudo porque, pensamos mais com nossa paixão do que nossa razão e precisamos aprender a pensar racionalmente sobre aqueles assuntos que defendemos apaixonadamente sem deixar a paixão contaminar nossa argumentação. Agora, com isso em mente, podemos encarar o tão polêmico assunto que é o sexo.
2. Sexualidade e Saúde Mental
Uma das principais críticas que o mundo secular lança contra a moralidade sexual tradicional é o argumento de que o controle dos impulsos sexuais e a abstinência sexual extraconjugal são repressores e, portanto, causadora de diversas neuroses emocionais. Geralmente, a psicanálise e o seu conceito de repressão ou recalque, cunhado por Sigmund Freud, é usada como base para sustentar tal tese. Os impulsos reprimidos seriam causadores de sintomas neuróticos e desequilíbrio mental.
Essa idéia é profundamente enraizada na mentalidade secular e difícil de ser extirpada, pois, como vimos, o ser humano está sempre buscando racionalizar suas ações pecaminosas para aliviar sua consciência (lembrem-se da questão das paixões). Apesar disso, essa idéia não encontra muito respaldo psicanalítico como veremos logo adiante, mas para começar com uma ilustração, lembro-me de um trecho do livro E Se Jesus Não Tivesse Nascido? de James Kennedy, no qual ele comenta e compara duas pessoas que ele teve a oportunidade de conhecer, uma mulher que há anos dormia com diversos homens, e um homem que só havia beijado apenas a sua esposa em toda a sua vida. Pelos padrões seculares a conclusão óbvia é de que a mulher deveria ser uma pessoa muito realizada, feliz e satisfeita sexualmente, já o homem um frustrado com severas dificuldades mentais, mas, na verdade, ele conheceu a mulher num hospital psiquiátrico e o homem é Billy Graham, o grande evangelista e conselheiro de boa parte dos presidentes americanos. Ora, o problema desse preconceito secular não está na psicanálise e nem com Freud, mas sim nas distorções que o secularismo faz para sustentar suas teses. Freud jamais foi a favor da liberação sexual, mas sim da liberdade de se falar livremente sobre sexo, mas não na liberdade de agir. Vamos ver o que o próprio Freud diz em relação a isso:
“Achar que a psicanálise busca qualquer cura para as desordens neuróticas, dando livre vazão à sexualidade, é um equívoco sério, que só pode ser desculpado a partir da ignorância. Quando conscientizarmos as pessoas de seus desejos sexuais reprimidos, por meio da análise, isso, pelo contrário, lhes permite ter domínio sobre eles mesmos, coisa que a repressão prévia era incapaz de conseguir. Seria mais certeiro dizer que a análise liberta o neurótico das cadeias de sua sexualidade”¹
Freud está dizendo que quem usa a psicanálise para sustentar a liberação sexual é um ignorante, além disso, ele afirma que:
“’Uma... comunidade está perfeitamente justificada, psicologicamente’ a proibir o comportamento sexual de crianças ‘pois não haverá perspectiva de refrear os apetites sexuais dos adultos, se a base para tanto não tiver sido preparada na infância”²
E ele ainda alertava que quando os padrões sexuais desaparecem, como aconteceu “no declínio das civilizações antigas, o amor ficou destituído de valor e a vida, vazia”³.
Mas se é essa a opinião de Freud, de onde vem a confusão? Não podemos confundir o termo “repressão” com “supressão” – como muitos costumam fazer. A palavra “repressão” é um termo técnico que se refere a um processo inconsciente que, quando excessivo, pode ocasionar sintomas neuróticos. A repressão excessiva geralmente ocorre cedo na vida, e quando ela ocorre, não temos consciência desse acontecimento. A sexualidade reprimida não parece sexualidade para o paciente. Já a supressão, por outro lado, é o controle consciente dos nossos impulsos. Ao confundir os dois, muitos concluem que qualquer tipo de controle de impulsos sexuais faça mal à saúde, o que é uma bobagem, pois na realidade é falta de controle que faz mal à saúde. C.S. Lewis escreve: “a entrega a todos os nossos desejos obviamente leva à... doença, à inveja, à mentira, à dissimulação e a tudo que é contrário à saúde... Qualquer felicidade, mesmo desse mundo, exige bastante moderação...”. Freud apenas criticava a hipocrisia sexual daquela época, essa sim era causadora de doenças neuróticas, portanto, como cristãos, devemos ter liberdade para falar de sexo, caso contrário, podemos estar criando uma comunidade de neuróticos sexuais que não saberão lidar com sua sexualidade, mas isso não implica na liberação de todo e qualquer impulso sexual. Wilhelm Reich, pioneiro da libertação sexual e uma cultuada figura nos anos 60, dizia que toda neurose é sintoma de falha sexual e a única salvação para o homem era o "orgasmo definitivo". Mas apesar de exigir liberdade sexual para si tendo inúmeros casos, ele não suportava a idéia de que sua mulher pudesse viver sob a mesma filosofia, e eu digo porquê: a filosofia da liberação sexual simplesmente não funciona, é perniciosa e destruidora de emoções e de uniões matrimoniais, não há homem que consiga viver sob tal filosofia. Idéias como as de Reich permeiam a sociedade contemporânea, pois aparentemente nos são muito aprazíveis, mas acabam por causar consequências fatais. Para terminar, uma pesquisa da revista americana Redbook com 100.000 mulheres mostrou que aquelas mais liberais sexualmente eram as menos satisfeitas com sua vida sexual, e as que se classificaram como “muito religiosas” eram as mais satisfeitas sexualmente. Ora, além ser mais saudável, a sexualidade tradicional, ao contrário do que pensam, produz ainda mais prazer sexual.
3. Sexualidade e Saúde Matrimonial
Hoje o casamento é uma instituição fora de moda na cultura ocidental, se um jovem nos seus vinte e poucos anos afirma que tem um casamento marcado é capaz de ser visto com espanto de tão estranha que é a idéia de um casamento tradicional. O mundo de hoje vê o casamento como uma instituição retrógrada e repressora. É fácil se deixar levar por tal pensamento, pelo fato de que é um mito presente na cultura popular, porém, o casamento representa uma função de grande importância na construção de uma sociedade saudável. Na obra clássica The History of the Decline and Fall of the Roman Empire, o historiador inglês do século XVIII Edward Gibbon afirmou que uma das causas da queda do Império Romano foi justamente a destituição dos laços familiares no Império. Além disso, pessoas casadas lidam melhor com doenças, têm rendimento financeiro melhor e adotam estilos de vida mais saudáveis e um divorciado chega a ter até o dobro de chance de cometer suicídio do que uma pessoa normal e sofre os mesmos riscos de sofrer um acidente cardíaco do que alguém que fuma um maço de cigarros por dia.[4]
Grande parte dos casamentos terminam em divórcio, mas por que isso acontece? A saúde de um relacionamento homem-mulher está intrinsecamente ligada ao estado sexual do casal, tanto a vida sexual presente, afinal, quantos casamentos resistem a um caso de adultério? Mas não é apenas a vida presente que influencia a saúde do relacionamento de um casal, a vida passada também. Hoje quando um casal se junta, na maioria das vezes já tiveram inúmeros outros parceiros, muitos sem o menor compromisso. Isso afeta a confiança mútua e ameaça o relacionamento de um casal (vide Reich), qual homem gosta de saber que sua esposa já foi de outro homem? Ou pior, de outros? Tal situação desperta um sentimento de ódio e revolta tão grande que abala a confiança no parceiro(a) e tira o brilho e o valor do amor. Muitos homens passam a desprezar ou não tratar com o devido respeito sua parceira ao saber de seus relacionamentos passados, não que isso seja correto, mas é natural e, às vezes, até mesmo após o homem tirar a virgindade de sua própria parceira ele acaba por menosprezá-la, pois o valor do sexo é anulado. Não há, na maioria das vezes, ligação entre o sexo extraconjugal e amor, sexo extraconjugal é carnal e destituído de valor. O homem não passa a amar mais sua mulher após consumar o ato, é mais comum acontecer o contrário, mas ainda assim muitas mulheres acreditam que estão sendo mais amadas ao se entregarem ao parceiro, mas não estão. Ainda que o homem ame a mulher de verdade, muitas vezes o impulso fala tão alto que impede de tratar sua amada com o devido respeito, além disso, as relações sexuais pré-matrimoniais podem atrapalhar o casamento de diversas maneiras, desvalorizando, atrasando e gerando outras insatisfações. Donald Joy escreve que iniciar a prática sexual prematuramente causa um curto-circuito no processo de criação de vínculos emocionais. Ele cita um estudo com 100.000 mulheres que liga a experiência sexual precoce com insatisfação nos seus casamentos atuais, infelicidade com o nível de intimidade sexual e um predomínio de baixa auto-estima (Christianity Today, 3 de Outubro , 1986). Os psicólogos Henry Cloud e John Townsend afirmam que a abstinência pré-matrimonial ensina o casal a expressar amor sem ser por via sexual, muitos casais que iniciam a vida sexual antes do casamento não aprendem a expressar amor sem ser por via sexual então quando, no casamento, a paixão passa o casamento termina, já que a sexualidade prematura pode impedir o conhecimento mais íntimo e profundo do casal, o conhecimento mútuo e a expressão de amor por vias mais sublimes do que a sexualidade. Por isso, a sexualidade extra-conjugal gera muito mais problemas do que os resolve e deve ser evitada.
4. Sexualidade e Saúde Social
No mundo pós-moderno é crença comum que a moral sexual privada diz respeito apenas ao individuo, não cabendo a sociedade a tarefa de coibir a imoralidade sexual, portanto, todo tipo de sexualidade deve ser permitida ao individuo, casamento homossexual, divórcio, aborto entre tantos outros desvios. É verdade que não cabe à sociedade decidir o que um indivíduo faz com o seu próprio corpo, mas à sociedade cabem duas responsabilidade (1) Instrução moral e (2) A criação de leis que coíbam comportamentos imorais[5] Moralidade está intrinsecamente ligada à prosperidade das grandes civilizações – o que não acontece quando as paixões estão afloradas. Junto com a ascensão das grandes civilizações antigas pode-se observar também uma elevada moralidade, as pessoas evitavam a imoralidade sexual e havia até leis para refreá-las, até que chegava ao auge da civilização e a moralidade era relaxada e por fim abolida e daí seguia o declínio da civilização como já vimos no caso do Império Romano. Vejamos alguns exemplos mais palpáveis: Quantas famílias e indivíduos não tem a vida destruída por causa de adultério e divórcio? Quantos delinquentes não surgiram a partir de famílias sem pai? Pense na maior praga dos nossos tempos, a AIDS, bilhões de dólares gastos na saúde pública poderiam ser gastos com coisas mais importante se tão somente as pessoas seguissem a moralidade tradicional de abstinência extraconjugal, isso sem falar nas inúmeras outras DSTs. E a única maneira 100% segura de prevenir tais doenças é a adoção da moralidade sexual tradicional. Para exemplificar isso, Theresa Crenshaw, M.D., foi membro da Comissão da presidência dos EUA para tratar da AIDS. Ela é ex-presidente da American Association of Sex Educators, Counselors, and Therapists [6] e uma fez a seguinte pergunta a 550 terapeutas familiares e de casal em Chicago: "Quantos de vocês recomendariam camisinhas para a prevenção da AIDS?" A maioria das mãos levantaram. Então ela perguntou quantos fariam sexo com um soropositivo usando uma camisinha. Nenhuma mão permaneceu levantada. Ela advertiu dizendo que, "É irresponsável aconselhar estudantes, clientes e pacientes a fazer o que vocês mesmos não fariam, pois eles podem morrer por isso"[7]. Estudos confiáveis mostram que preservativos não são 100% confiáveis nem para prevenir DSTS e nem a gravidez[8]. A verdade é que a liberação sexual iniciada na década de 60 trouxe grande parte dos problemas da sociedade contemporânea.
Conclusão
Vimos que as pessoas que pautam sua sexualidade na moralidade tradicional são mais satisfeitas sexualmente, vivem casamentos mais felizes, e formam uma melhor sociedade e todos esses fatores estão intrinsecamente ligados, já que indivíduos desequilibrados formam casamentos e sociedades desequilibradas e casamentos e sociedades desequilibradas formam indivíduos desequilibrados. Argumentos a favor da sexualidade extraconjugal, na maioria das vezes, são pautados na paixão e não na razão, por isso o que mais ouvimos são argumentos falaciosos como “estamos no século XXI” ou “A moralidade tradicional é retrógrada”. Então, se a sexualidade como vivida hoje é nociva porque abraçar uma filosofia tão nociva ao bem individual e social? Não há motivo que não o desejo de saciar todos os nossos mais profundos anseios. Pra mim, todos os tabus existentes em relação ao sexo presentes nas mais diversas culturas (inclusive na cultura secular) indicam que o sexo é mais do que um ato físico, existindo mais coisas envolvidas na relação sexual do que uma simples transmissão de fluídos corporais, tal reducionismo não capta toda a dimensão da sexualidade humana, acredito que apenas o cristianismo responde adequadamente ao nosso êxtase sexual – a representação da união entre Cristo e a Sua Igreja. Se Deus existe realmente e se todo o universo é obra Sua, jamais compreenderemos a existência humana sem levar em conta essa realidade. G. K. Chesterton comentando sobre essa nossa fixação com o sexo disse as seguintes palavras:
“Dou um exemplo dentre uma centena: não tenho pessoalmente nenhuma afinidade com aquele entusiasmo pela virgindade física, que certamente tem sido uma marca do cristianismo histórico. Mas quando olho não para mim mesmo, mas para o mundo, percebo que esse entusiasmo não é apenas uma marca do cristianismo, mas uma marca do paganismo, uma marca da natureza profundamente humana em muitas esferas. Os gregos sentiram a virgindade quando esculpiram Ártemis; os romanos, quando vestiram as vestais; os piores e mais loucos dos grandes dramaturgos elisabetanos agarraram-se à pureza literal de uma mulher como se isso fosse o pilar central do mundo. Acima de tudo, o mundo moderno (mesmo enquanto zomba da inocência sexual) atirou-se a uma generosa idolatria da inocência sexual – a grande adoração moderna das crianças. Pois qualquer um que ame as crianças concordará que a peculiar beleza delas é ferida por uma insinuação do sexo físico.”[9]
Enquanto a raça humana existir o problema do sexo não será resolvido através de nenhum tipo de liberação sexual ou banalização do sexo. Philip Yancey afirmou que quando uma sociedade perde a fé em seus deuses, ou em Deus, poderes inferiores surgem para tomar o seu lugar. Chesterton afirmou que “todo homem que bate à porta de um bordel está procurando por Deus”. Hoje não restam dúvidas de qual é o deus da sociedade contemporânea.
NOTAS:
¹Id., Two Encyclopedia Articles, em The Standard Edition of the Complete Psychological Works, vol. XVIII, p. 252 apud NICHOLI, Armand. Deus em questão: C.S.Lewis e Freud debatem Deus, Sexo, Amor e o Sentido da Vida. Minas Gerais: Ultimato, 2005, p. 145.
² The Sexual Enlightenment of Children, em The Standard Edition of Complete Psychological Works, vol. IX, p. 137 apud NICHOLI, Armand. Deus em questão: C.S.Lewis e Freud debatem Deus, Sexo, Amor e o Sentido da Vida. Minas Gerais: Ultimato, 2005, p. 145.
³ On The Universal Tendency to Debasement in the Sphere of Love em The Standard Edition of the Complete Psychological Works, vol. XI, p. 188 apud NICHOLI, Armand. Deus em questão: C.S.Lewis e Freud debatem Deus, Sexo, Amor e o Sentido da Vida. Minas Gerais: Ultimato, 2005, p. 145.
[4] YANCEY, Philip. Rumores de Outro Mundo: A Realidade Sobrenatural da Fé. São Paulo: Editora Vida, 2004, p. 128.
[5] Para uma análise da eficácia da legislação moral ver artigo Moralidade Legisladora de Michael Bauman em Ensaios Apologéticos de J.P.Moreland et al.
[6] Richard W. Smith, "Parent' s HIV Prevention Information Package:' n.d., p. 48. (Smith é “um professional da area da saúde com mais de 20 anos de experiência em epidemiologia de Doenças Sexualmente Transmissíveis e controle e prevenção de HIV” Ele mora em Trenton, NJ.)
[7] Theresa Crenshaw, M.D., "The Psychology of AIDS Prevention: Implementing Effective Strategies, "Transcript: National Conference on HIV, Washington, DC, November 1987, p. 4.l
[8] Ver artigo “Safe Sex and the Facts” de Raymond G. Bohlin, Ph.D em http://www.leaderu.com/orgs/probe/docs/safesex.html
[9] CHESTERTON, G.K. Ortodoxia. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p. 256
Fonte: http://despertaibereanos.blogspot.com/search?q=sexualidade
Autor: Vitor Grando
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Sexualidade
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