O único sentido da vida é servir a humanidade, colaborando para o estabelecimento do reino de Deus, o que não poderá ser feito se cada um dos homens não reconhecer e não professar a verdade.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Você Escolhe
O ser humano, ao longo dos tempos, sempre avaliou a si mesmo e aos
outros pelo ter e não pelo ser. Jesus foi o primeiro a desfragmentar tal
pensamento limitado vivendo a vida da forma mais plena que alguem já
viveu. Não tinha o que trancar e considerava isso, apesar de tudo o que
conhecermos dizer o contrário, uma bem-aventurança. Mas nós aprendemos
desde criança: tempo é dinheiro, e esse move o mundo. Quem em sã
consciência iria escolher viver como o exemplo divino? Não vivendo de
esmolas, mas procurando ser em primeiro lugar. Eu é que não, aliás não
está mais aqui quem falou!
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segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Fatos e Aprendizados
E enquanto céticos e crentes discutem circularmente sobre a factualidade dos milagres, deixamos de considerar o que consideraram gerações e gerações de cristãos: o que os milagres da narrativa bíblica tem a nos ensinar. Qual é o seu significado. O que representam. Quais são suas implicações na vida real, na minha vida e na sua.
Nosso literalismo, que alimentamos na esperança de preservar o conteúdo da mensagem bíblica, termina por sufocá-lo e apagá-lo por completo. Ficamos discutindo que se Jesus não nasceu literalmente de uma virgem, se não foi concebido literalmente pela divina semente portando o divino DNA, não pode ser tomado legitimamente como Filho de Deus – e perdemos de vista a maravilha e o mistério de que a história conte que o filho crucificado do carpinteiro tenha angariado a fama de filho de Deus, e a tenha angariado também para nós. Argumentamos que Adão e Eva devem ter sido personagens reais abocanhando uma fruta literal, do contrário desmoronaria por completo o edifício do Pecado Original e seu magnífico anexo, o da Redenção – e nisso deixamos de ouvir a história, que conta como a divina misericórdia soube abraçar com toda a maturidade as contradições da liberdade e os horrores sagrados do amor.
Nosso literalismo, que alimentamos na esperança de preservar o conteúdo da mensagem bíblica, termina por sufocá-lo e apagá-lo por completo. Ficamos discutindo que se Jesus não nasceu literalmente de uma virgem, se não foi concebido literalmente pela divina semente portando o divino DNA, não pode ser tomado legitimamente como Filho de Deus – e perdemos de vista a maravilha e o mistério de que a história conte que o filho crucificado do carpinteiro tenha angariado a fama de filho de Deus, e a tenha angariado também para nós. Argumentamos que Adão e Eva devem ter sido personagens reais abocanhando uma fruta literal, do contrário desmoronaria por completo o edifício do Pecado Original e seu magnífico anexo, o da Redenção – e nisso deixamos de ouvir a história, que conta como a divina misericórdia soube abraçar com toda a maturidade as contradições da liberdade e os horrores sagrados do amor.
Por Paulo Brabo, via Bacia das Almas
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